As autoridades estaduais e de Petrópolis (RJ) informaram no início da noite desta quarta-feira (16) que subiu para 78 o número de mortos com as chuvas que atingiram o município da região serrana na última terça-feira (15). Entre os corpos encontrados, há pelo menos oito crianças.
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A Defesa Civil não conseguiu estimar quantas pessoas estão desaparecidas, já que há ônibus dentro de rios, carros abandonados pela cidade e dezenas de casas foram arrastadas em locais onde houve deslizamento de encosta, como é o caso do Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra.
Autoridades do município e do estado ainda não sabem quantas pessoas estão desaparecidas / André Vieira/Telesur
A Defensoria Pública do estado do Rio informou que, nesta quinta-feira (17), vai instalar um posto de atendimento em frente ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade para facilitar a liberação dos corpos por familiares das vítimas.
No final da tarde, o governador Cláudio Castro (PL), que está na cidade, disse em entrevista coletiva que há 89 áreas atingidas, com 26 deslizamentos. Ele acrescentou que 21 pessoas foram resgatadas com vida e mais de 180 moradores de áreas de risco estão sendo acolhidos.
Pior chuva desde 1932
Castro afirmou também que a chuva em Petrópolis é a pior desde 1932 e que a cidade registrou 240 milímetros em duas horas. "Foi uma chuva altamente extraordinária", disse.
Pela manhã, a Prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. A Defesa Civil informou que ainda há previsão de chuva moderada a qualquer momento no município ao longo do dia.
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