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SAMBA

Nome da nova geração de sambistas, Marina Iris homenageia Marielle em novo álbum

Mesclando música e poesia, disco conta com as vozes e textos de mulheres negras como Leci Brandão e Conceição Evaristo

03.dez.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
As cantoras Marina Iris e Fabiana Cozza em estúdio na gravação da faixa 'Velha senhora'

As cantoras Marina Iris e Fabiana Cozza em estúdio na gravação da faixa 'Velha senhora' - Elisa Mendes

Voz engajada das rodas de samba do Rio de Janeiro, a cantora Marina Iris lançou na última semana o novo álbum “Voz Bandeira”. Repleto de música e poesia, o terceiro disco levanta bem alto a bandeira da luta das mulheres, do resgate da ancestralidade e do combate ao preconceito e é dedicado a memória da vereadora Marielle Franco.

“Dedicar a Marielle é reforçar a pergunta “Quem mandou matar Marielle” e também reforçar a ideia de que nós mulheres negras seguimos firme no propósito de nos sentirmos representadas nos espaços de poder institucionais ou não. Dedicar esse disco a Marielle é uma forma de continuar perguntando qual foi o motivo e quem mandou executar e também reforçar que nosso encontro, nossa força coletiva segue viva. É um disco que fala de bandeiras, de luta e permanência dessa luta, no propósito de construir um mundo melhor, uma sociedade mais justa, igualitária, livre de discriminações e opressões”, explica.

Na faixa “Travessias”, o disco conta com participação da poeta e atriz Elisa Lucinda declamando trechos da obra da escritora Carolina Maria de Jesus, conhecida pelo livro “Quarto de Despejo” e também em “Mandiba”, uma homenagem ao presidente da África do Sul Nelson Mandela. Em “História pra ninar gente grande”, Marina entoa o samba-enredo da Mangueira ao lado da sambista Leci Brandão. A escritora Ana Maria Gonçalves, autora do elogiado livro “Um defeito de Cor”, faz leitura de um trecho da publicação. Outra voz que ecoa no trabalho é o da poeta Conceição Evaristo, vencedora do Prêmio Jabuti, em “Da Calma ao Silêncio”. Em “Velha Senhora”, Marina também faz um dueto com Fabiana Cozza.

“Estou nas nuvens com esse encontro. A gente pensa o projeto e ele vai tomando forma, vai crescendo, vai se emocionando cada vez mais. Quando ele está lá incipiente, a gente não tem noção de onde ele pode chegar e essa é uma característica da coletividade. A gente sabe o quanto mais a gente consegue construir coletivamente. Esses encontros foram também ganhando força ao longo da produção do disco. Foi uma honra imensa, está sendo. Dividir, compartilhar experiências e talentos com essas mulheres mais experientes do que eu, muito potentes e produtivas”, ressalta Marina.

Marina descreve o trabalho como um “disco de encontro”. Ela conseguiu reunir uma diversidade de mulheres letristas e melodistas, como é o caso de Teresa Cristina, Ana Costa, Fátima Guedes e Manu da Cuíca. Algumas dessas canções são assinadas em parcerias com outros compositores. Em entrevista ao Programa Brasil de Fato RJ, a cantora contou que a ideia do nome do disco surgiu em conversa com o carnavalesco da Mangueira, Leandro Vieira.

“As pessoas quando falam das vozes das cantoras citam timbre, alcance, potência vocal, emoção. Leandro Vieira frisou o quanto de outras vozes havia na minha voz, quantas outras mulheres estavam presentes no meu canto e como a minha vivência como mulher, negra e militante fazia com que a minha voz fosse uma voz carregada também de outras vozes”, conta Marina.

O repertório é composto por músicas trabalhadas pela artista em rodas de samba, como é o caso da faixa “Pra matar preconceito”, de Manu da Cuíca e Raul DiCaprio. Outro single importante é o “Travessias” lançado no Dia Nacional da Consciência Negra, de autoria também de Manu da Cuíca e Ana Costa, encomendado e sugerido pela própria Marina Iris. O disco pode ser ouvido no Spotify.

*Entrevista: Denise Viola

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: rio de janeirosamba
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