Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

PROJETO POPULAR

Artigo | É preciso transformar a referência política de Lula em organização popular

Precisamos construir um grande movimento político na sociedade em torno da candidatura Lula

05.jan.2022 às 16h29
Belo Horizonte (MG)
Paulo Henrique Lima

"É possível derrotar o neofascismo" - Foto: Mídia Ninja

As experiências recentes da América Latina, com as eleições ocorridas no Chile, Honduras e Bolívia, demonstram que é possível combinar forte mobilização popular com luta institucional e derrotar o neofascismo. Estas vitórias eleitorais serão fundamentais para alterarmos a correlação de forças na região e retomarmos o ciclo de governos progressistas num patamar superior de enfrentamento ao neoliberalismo.

Em especial, a eleição de Luis Arce na Bolívia e Xiomara Castro em Honduras trazem um outro aprendizado. O de que é possível, combinando mobilização de massas com a luta eleitoral, reverter os golpes jurídicos e parlamentares sofridos em nossos países. O que desautoriza a interpretação de que sofremos uma derrota histórica e que caberia a esquerda brasileira somente recuar ou preservar forças.

Embora tenhamos sofrido uma derrota política e social com o golpe de 2016, e ainda nos encontremos num cenário de defensiva, é possível derrotar o neofascismo.

:: Movimentos sociais se preparam para 2022: “Faremos de tudo pra eleger Lula presidente” ::

Por isso, nosso principal desafio enquanto esquerda brasileira é transformar a referência política de Lula em organização popular de massas no Brasil. A ausência dessa organização popular de massas foi o fator decisivo que possibilitou o golpe e será fundamental para superá-lo num eventual governo Lula.

Ausência de organização popular de massas foi o que possibilitou o golpe

Neste sentido, precisamos construir um grande movimento político na sociedade em torno da candidatura Lula. Esse movimento político precisa dar conta de três tarefas fundamentais.

Primeiro, dotar de caráter de mobilização popular a candidatura Lula. Isso exigirá um grande esforço de organização e de educação popular, com a construção de comitês nos bairros, a formação de milhares de novas lideranças populares e a utilização da arte e da cultura como ferramentas de disputa de ideias na sociedade. Trata-se construir uma campanha de massas que envolva amplos contingentes da classe trabalhadora, intelectuais, artistas e estudantes em torno de um programa antineoliberal.

Leia mais: Mario Vargas Llosa e a influência neoliberal sobre nosso tempo: Uma entrevista com Atilio Boron

Segundo, construir um programa comum de enfrentamento ao neoliberalismo. As eleições de 2022, ocorrerão em um cenário de profunda crise social. Precisamos dar respostas concretas aos graves problemas enfrentados pelo povo brasileiro, em especial a fome e o desemprego. Estes problemas só serão resolvidos por meio da construção de um projeto nacional de desenvolvimento que possibilite a retomada da industrialização, a geração de milhões de empregos e uma profunda reforma tributária que desonere as classes trabalhadoras e tribute os ricos. Este programa deve ser a base de acumulação de forças para inserirmos as reformas estruturais que o Brasil tanto necessita.

É preciso enfrentar os interesses dos monopólios e empresas transnacionais

Terceiro, dar sustentação popular ao programa de mudanças num eventual governo Lula. Com o aprofundamento da crise internacional, as classes dominantes não permitirão a retomada de direitos sociais por parte da classe trabalhadora, e buscarão novamente desestabilizar um novo governo progressista. É fundamental construirmos desde a campanha a sustentação popular do governo e que pressione o Congresso Nacional para a aplicação de medidas que beneficiem a maioria da população.

Do ponto de vista institucional, é preciso fortalecer a unidade do campo democrático e popular através da construção de federações partidárias que respeitem a diversidade dos partidos de esquerda e que tenham como lastro um programa antineoliberal para o Brasil.

Ao mesmo tempo, precisamos fortalecer e eleger candidaturas comprometidas com os movimentos populares, com a luta das mulheres, do movimento negro, do movimento LGBTQIA+, etc.

Esse processo deverá culminar com a construção de uma nova estratégia para a esquerda brasileira. Esta estratégia precisa enfrentar a questão do poder político, compreendendo que nos marcos de uma democracia liberal, a questão do poder se coloca por meio de uma revolução democrática e anti-imperialista que fortaleça a participação popular nos rumos da nação e ao mesmo tempo enfrente os interesses dos grandes monopólios e das empresas transnacionais.

 

*Paulo Henrique Lima é historiador e integrante da direção nacional da Consulta Popular – Um Passo à Frente

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Elis Almeida
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

tio sam

EUA passam a exigir redes sociais públicas e vão monitorar estudantes que aplicam para visto

Luto

Morre no Rio de Janeiro (RJ) o cartunista Jaguar, fundador do jornal O Pasquim, aos 93 anos

Eleições 2026

Tarcísio admite disputar Presidência em 2026 e mantém aberto plano de reeleição em SP

Indústria da fumaça

Gigantes de e-commerce são cúmplices da venda ilegal de vapes, mostra decisão judicial inédita

desintrusão

Ibama destrói 100 escavadeiras, 312 motores e 428 acampamentos do garimpo na terra indígena Sararé, no MT

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.