Ainda na metade da primeira fase, o Campeonato Paranaense já provocou as primeiras danças das cadeiras entre os técnicos. Athletico e Paraná Clube demitiram os comandantes. O Paraná Clube vive uma crise financeira sem fim, o Furacão viu seu diretor de futebol, gerente e técnico pedirem demissão após divergências internas.
Pelas bandas do início da Engenheiro Rebouças, o Tricolor começou o ano apostando na parceria com a empresa LA Sports, que ajudou no aporte para contratações no elenco para a disputa do estadual e da série D. O Paraná chegou até a ficar ameaçado de não ter elenco na temporada, já que não tinha dinheiro para contratar, nem mesmo manter sua base, tendo de abrir mão da disputa da Copa São Paulo de Juniores.
Contudo, com um elenco recheado de contratações, o então técnico Jorge Ferreira, que estava no clube desde 2012, treinando a base, e foi efetivado no fim de 2021, acabou pedindo demissão após a derrota em casa para o Operário. O Tricolor, até o fechamento desta matéria, não tinha anunciado alguém para o cargo, apenas para auxiliar técnico, tendo contratado o ex-comandante do Metropolitano-SC, Rodrigo Cascca.
No fim da Engenheiro Rebouças, a realidade financeira e competitiva é bem diferente. O Athletico vem do bicampeonato da Sul-Americana e de um vice da Copa do Brasil.
No entanto, vive uma crise interna com a demissão de três funcionários, o diretor técnico Paulo Autuori, o executivo de futebol Ricardo Gomes e o técnico dos aspirantes, James Freitas. As demissões, segundo a rádio Banda B, vieram após discordâncias com a diretoria por conta da contratação do CEO Alexandre Mattos. No caso do técnico, o fraco desempenho no Paranaense provocou a demissão.
O Athletico, que oficialmente não trata como prioridade o estadual, joga o certame com a equipe de aspirantes. Após a demissão do técnico, o clube inscreveu parte de seus titulares para disputar o torneio.