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MANIFESTAÇÃO

Alunos de escola de Porto Alegre fazem protesto após denúncias de assédios sofridos por alunas

Estudantes dizem que escola não age para conter o problema; direção diz ter tomado todas as medidas cabíveis

17.maio.2022 às 11h25
Porto Alegre
Marcelo Ferreira

Grupo de estudantes protestando no portão do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, antes de sair em caminhada por ruas dos arredores - Foto: Divulgação

Estudantes do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, conhecido como "Julinho", de Porto Alegre, realizaram um protesto dentro da escola e ruas próximas, na manhã desta terça-feira (17), denunciando que alunas teriam sido assediadas por um estudante dentro da instituição. Com cartazes e palavras de ordem, o grupo critica a direção da escola, que não estaria dando a devida atenção a casos de assédio, e pede que seja aberta uma discussão ampla sobre o tema.

Na segunda-feira (16), quando o aluno acusado retornou à escola após alguns dias de afastamento, um grupo de estudantes ficou indignado ao vê-lo de volta ao ambiente escolar sem ter sofrido punições. Em meio aos protestos, novos casos de assédio vieram à tona e a direção da escola acionou o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca).

Estudantes apontam que escola não dá atenção aos assédios

A estudante Roberta Ribeiro critica a direção da escola, pontuando que este não teria sido o primeiro caso de assédio no ambiente escolar. “Os alunos se revoltaram porque o menino desse segundo caso apareceu na escola andando livremente pelos corredores, tudo normalmente, como se nada tivesse acontecido. O que leva a gente a voltar no primeiro caso, quando a escola somente removeu ele do grêmio estudantil e o transferiu de sala de aula”, conta.

 
 
 
 
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Ela afirma que os estudantes ficaram “com o pé atrás sobre a situação” quando a diretora afirmou que ficou sabendo do atual caso de assédio pelo próprio estudante acusado e que chamou os pais para conversar. “No primeiro momento a escola chamou as meninas e o menino para conversar, mas não teve comunicação entre a escola e os pais”, afirma.

Roberta relata ainda que as quatro alunas que fizeram as denúncias estão sendo ofendidas por alguns funcionários da escola. Explica que o protesto é para que a escola “não cale ou não abafe o assunto, porque assédio é crime e tem que ser penalizado na forma correta”.

Escola afirma ter tomado todas as medidas cabíveis

A diretora do Julinho, Fernanda Schmidt Gaieski, afirma que a escola estava tomando todas as medidas cabíveis. "Fomos informadas na semana passada do ocorrido pelo próprio estudante acusado de assédio. Ele assumiu a situação. Conversamos também com as meninas envolvidas e chamamos os pais na escola para conversar, mas nós não podemos sair judicializando", salienta.

Segundo ela, o outro caso que veio à tona nesta segunda-feira não era de conhecimento da escola. "Não temos como tomar uma atitude se não temos conhecimento da situação."

A vice-diretora do turno da manhã do colégio, Paola Cavalcante Ribeiro, reforça que a direção procurou tomar todas as ações quando soube do fato, ocorrido na quarta-feira (11) da semana passada. “Ouvimos as alunas e o aluno, buscamos averiguar e fazer os encaminhamentos via setor educacional, já que o aluno envolvido tem 15 anos”, explica.

No entendimento de Paola, esse tipo de situação deve ser trabalhada dentro da escola para educar os estudantes envolvidos. “Tanto o menino potencial agressor para que tenha dimensão do fato que cometeu, grave e que não deve ser repetido, quanto as meninas, para que busquem fazer a denúncia, mesmo sabendo o quanto é difícil para uma mulher falar em uma situação dessas”, pondera.

A diretora salienta que que não dá para tolerar a violência. "As meninas têm todo o direito de protestar e isso, inclusive, é bom para levantarmos o debate, mas não podemos aceitar que chegue ao extremo da violência física. Nós vamos passar nas salas de aula para conversar com os alunos. Esta volta após a pandemia está sendo muito desafiadora, precisamos de muito diálogo", reforçou.

Fernanda também destacou que a direção encaminhou a situação para o Deca, onde será feita uma investigação a partir dos depoimentos dos envolvidos. Além disso, a escola pretende promover debates sobre a questão de gênero e está sendo pensada uma programação cultural para trabalhar temas como machismo e racismo.

Editado por: Katia Marko
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