O Programa Brasil de Fato desta quarta-feira (04) traz atualizações sobre o caso de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Em depoimento à Polícia Federal (PF), o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, confessou que levava dinheiro de suborno a policiais da Delegacia de Homicídio da Capital (DH), no Rio de Janeiro, a mando do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica.
Ferreirinha admitiu no mesmo depoimento que prestou falso testemunho no caso Marielle ao acusar Curicica e o vereador Marcelo Sicilliano (PHS-RJ) de serem os mandantes do atentado. Ele teria mentido por medo de ser assassinado pela milícia.
Você ouve também a entrevista com Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (CONDEPE), sobre o caso do adolescente de 17 anos, negro, que foi despido, amordaçado e chicoteado com fios elétricos dentro do supermercado Ricoy, na Zona Sul de São Paulo. A Polícia Civil identificou os dois seguranças suspeitos. O adolescente afirmou, em depoimento policial, que tentou furtar uma barra de chocolate do supermercado.
Em seguida, o jovem foi abordado por dois seguranças, identificados como Santos e Neto, que conduziram o rapaz até um quarto nos fundos da loja e praticaram a tortura.
“Esse episódio mostra, claramente, que nós estamos numa ascensão de barbárie no Brasil. Uma parcela da sociedade brasileira acha que foi pouco o que o menino sofreu, em razão de um furto de valor insignificante. Uma barra de chocolate. Vivemos um momento de grandes retrocessos na nossa sociedade, impulsionados pelo governo que temos, tanto de São Paulo, com João Dória, quanto com Jair Bolsonaro” comenta Ariel. “Os discursos de ódio e favoráveis à tortura e à violência policial, por parte dos próprios políticos, também influenciam que essa parcela da sociedade seja favorável a episódio como esses”, conclui.
E o colunista Mouzar Benedito conta a história de um grande mentiroso que ele conheceu em Nova Resende (MG), sua cidade natal.
Confira
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