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Início Cidades

INTERVENÇÃO

Estado apura crimes contra direitos humanos com lentidão, afirma ativista colombiana

Sonia Milena López diz que intervenção no Rio é arma de invasão de impérios

11.ago.2018 às 09h00
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Presidenta da Fundação de Direitos Humanos Joel Sierra visitou favelas do Rio

Presidenta da Fundação de Direitos Humanos Joel Sierra visitou favelas do Rio - Eduardo Miranda

No Rio para participar dos eventos do Julho Negro, a ativista colombiana, integrante do Congreso de Los Pueblos e presidenta da Fundação de Direitos Humanos Joel Sierra, Sonia Milena López, disse em entrevista ao Brasil de Fato que a violência de Estado que mata ativistas de direitos humanos funciona em acordo com a seletividade do poder para resolver crimes de homicídio, como o da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março e cujo caso ainda não foi esclarecido.

Brasil de Fato: Qual foi a sua percepção sobre a situação dos direitos humanos no Brasil e, especificamente, no Rio de Janeiro?

Sonia Milena López: Vim para participar de atividades desenvolvidas pelos movimentos sociais e populares ao lado de companheiros de outros países e percebi que a situação para pessoas com menos possibilidades econômicas é similar à de nossos países. Assim como lá, aqui também se mostra uma parte bonita da cidade aos turistas, mas se esconde toda a situação de pobreza, desigualdade e perseguições que estão sofrendo os movimentos sociais e populares, sobretudo em favelas.

Há semelhanças entre Brasil e Colômbia frente ao fato de que as pessoas mais pobres que estão à margem das benesses sociais sejam negras?

Na Colômbia essa questão não se dá necessariamente com a população negra, mas também com indígenas e mestiços relegados às periferias das cidades em condições de total indignidade, com falta de garantias de saúde, educação e de outros direitos. Contudo, não consideramos um problema exclusivo de racismo, mas de uma política de exclusão de uma classe sobre outra, sendo esta última negra, indígena, campesina, homem ou mulher.

Haveria, então, uma semelhança mais próxima entre negros no Brasil e indígenas na Colômbia como grupos excluídos?

Pela situação de conflito social, político e armado na Colômbia, pode-se dizer que campesinos e indígenas excluídos de seus territórios chegaram às cidades e tiveram que viver nas periferias em condições desumanas. Os indígenas foram reduzidos a pequenos territórios de onde tampouco contam com garantias legais e constitucionais. Eles são obrigados a sair de seus lugares porque empresas transnacionais têm interesses em seus territórios. Já os que decidem resistir ficam em espaços mínimos onde podem desenvolver suas atividades sociais e culturais.

No Rio, a Comissão Popular da Verdade apura crimes cometidos pelo Estado durante a intervenção militar federal. Como você vê essa situação?

Esse processo é uma arma de invasão de impérios e regimes para controlar política e militarmente o território e a vida cotidiana da gente empobrecida. É uma situação impactante, sobretudo pelo que está acontecendo nas favelas, com marcas de tiros para todos os lados, com mães relatando as mortes de seus filhos assassinados pela polícia e os confrontos armados. Na Colômbia, temos a força pública que assassinou membros e líderes de movimentos populares e os apresentou à população como guerrilheiros mortos em combate. Essa foi uma maneira de mostrar resultados diante da luta insurgente contra o terrorismo. A guerra não é contra essas organizações, mas contra o povo, com o claro objetivo de desarticular movimentos sociais e para deixar a via livre para os megaprojetos extrativistas do país. 

A que se atribui a falta de conclusão nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), que representava a luta dos direitos humanos?
 
É evidente que qualquer pessoa que surja das comunidades e que possa travar políticas em benefício de pessoas menos favorecidas são vistas como inimigas pelo Estado. É esse o caso da companheira Marielle, que vem de um processo eleitoral popular, que chega a um espaço institucional em que pretendia impulsionar políticas em favor de sua gente e é assassinada. Faz parte da estratégia manter a impunidade de crimes que o regime comete contra o povo. Há uma velocidade do Estado para atuar sobre as comunidades, mas não há a mesma agilidade para atuar nas investigações quando a vítima é alguém do povo. Na Colômbia, desde o acordo de paz com as Farc (Forças Revolucionárias da Colômbia), em 2016, 400 líderes sociais e defensores de direitos humanos foram mortos e não há solução para esses crimes.

Editado por: Brasil de Fato
Tags: colômbiadireitos humanosmarielle
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