Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Assista ao vídeo

Violência: um em cada cinco estadunidenses comprou uma arma durante a pandemia

Estados Unidos é o líder isolado de armas per capita, e é também um dos países com o maior número de tiroteios

20.abr.2022 às 09h06
Los Angeles (EUA)
Eloá Orazem

Estande vende rifles AR-15 na Flórida, nos EUA. - Michele Eve Sandberg / AFP

Um tiroteio no metrô subterrâneo de Nova York, na semana passada, trouxe novamente à superfície a discussão sobre um problema endêmico dos Estados Unidos: a posse de armas. Líder isolado no ranking de armas per capita, os EUA contam 120,5 armas para cada 100 habitantes. O Iêmen, que aparece na segunda posição, tem 52,8 armas para cada 100 pessoas. 

O problema é que, nos Estados Unidos, o número elevado de armamentos parece refletir em um número maior de crimes também: só em 2022 foram reportados 144 tiroteios. "É importante lembrar que as estatísticas consideram tiroteio as tragédias onde quatro ou mais pessoas, além do atirador, são mortas ou feridas a bala", explica Eugene Volokh, professor de direito da UCLA, deixando claro que o número de incidentes com armas de fogo pode ser muito maior.

Ainda de acordo com o especialista, não é exatamente lógico associar o volume de armas per capita ao número de tragédias. "Temos países como a Suíça, por exemplo, onde existe ampla posse de arma, mas baixa criminalidade e homicídio", e completa, "dos países ocidentais, além dos EUA, não parece haver muita conexão entre o número de armas e homicídios. Os EUA têm uma posse de armas muito grande e tem taxas de homicídio bastante altas em comparação com a Europa Ocidental e outros tipos de países ricos, mas não está claro se tem a ver com a disponibilidade de armas ou se tem a ver com a nossa cultura, com as práticas de policiamento dos Estados Unidos, com a forma como as gangues operam aqui. Ninguém sabe com certeza. O que temos certeza é que existem cerca de 400 milhões de armas nos Estados Unidos, e isso é mais do que uma por pessoa. Essas armas não vão a lugar nenhum."

A situação, contudo, não deve melhorar. Um estudo publicado pelo National Opinion Research Center, da Universidade de Chicago, indicou que um a cada cinco americanos compraram uma arma pela primeira vez durante a pandemia. 

"Entre os anos de 2010 e 2019, os americanos compraram 13 milhões de armas por ano – e isso foi uma constante ao longo desse período. Aí em março de 2020 houve uma grande escalada, quando 21 milhões de armas foram vendidas – mais de 50% em relação ao ano anterior. Em 2021, foi quase a mesma coisa: 20 milhões de armas vendidas", diz à reportagem do Brasil de Fato um dos pesquisadores envolvidos na pesquisa, John Roman. 

Para tentar entender melhor esse fenômeno, os acadêmicos analisaram a demografia dessas pessoas que compraram armas pela primeira vez. Os números mostram que a maioria dos que agora têm posse de revólveres são jovens e negros, justamente a parcela da população que é mais propensa a ser vítima de crimes violentos. Isso leva a entender que ainda tem fôlego a ideia de que uma arma é sinônimo de proteção; de auto-defesa, mesmo que diversos estudos já tenham apontado o contrário. Uma pessoa armada tem quase 5 vezes mais chances de ser baleada do que alguém que anda desarmado.

:: Biden mantém regra antimigração de Trump e número de imigrantes detidos nos EUA aumenta ::

"Pode ser que o estresse da pandemia tenha feito com que as pessoas temessem que o número de homicídio disparasse, e eles se armassem também. Ou seja, talvez isso seja uma resposta ao medo, mas pode ser também que o problema da posse de arma dos Estados Unidos seja tão massivo que ter um revólver seja algo bastante comum", diz Roman.

O número de homicídios causados por disparos de arma de fogo subiram 30% nos EUA no último ano, o maior aumento anual das últimas seis décadas. Há quem defenda que fatores políticos, econômicos e sociais estejam por trás dessa realidade, mas o dado é indissociável do número elevado de armas no país.

"Há uma relação mecânica entre quantas armas existem e quantos tiroteios acontecem: se você adicionar 100 armas, haverá outro incidente. Se você adicionar 40 milhões de armas, como fizemos nos últimos dois anos, você terá milhares de tiroteios", defende Roman. "Não é que os donos de armas sejam pessoas más ou, sei lá, irresponsáveis. É que algumas armas inevitavelmente se tornarão armas de crime: serão roubadas, serão perdidas, serão vendidas para a pessoa errada. Quanto mais armas houver na sociedade, mais tiroteios acontecerão, e é apenas uma aritmética básica".

Editado por: Thales Schmidt
Tags: armasestados unidos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Emprego

Contratação pública terá 8% de vagas para mulher vítima de violência

BOLA EM JOGO

Cientista político gaúcho afirma que muitos nomes são lançados porque é preciso ocupar espaço e marcar posição

Conselho Tutelar

Câmara de Curitiba rejeita ampliação de conselheiros tutelares

FESTA JUNINA

Arraiás de BH celebram a cultura popular, com música, danças e comida boa

MÚSICA ERUDITA

Orquestra Sinfônica realiza concerto gratuito no parque Dona Lindu, no Recife (PE)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.