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Inversão de valores

Garimpeiros são tão vítimas quanto os Yanomami, diz presidente da Funai

Xavier culpou governos anteriores e a Venezuela pela tragédia nos Yanomami e disse que solução é autorizar mineração

12.abr.2022 às 18h42
Lábrea (AM)
Murilo Pajolla

Indicado por Bolsonaro em 2019, presidente da Funai, Marcelo Xavier, - Marcello Casal JrAgência Brasil

O presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Xavier, afirmou nesta terça-feira (12) que autorizar a mineração em terras indígenas é a solução para os conflitos sociais provocados pelo garimpo ilegal no país.

A declaração foi feita durante entrevista à Jovem Pan News. Perguntado sobre cenário de fome, doenças e exploração sexual na Terra Indígena Yanomami, Xavier afirmou que os garimpeiros trabalham em condições insalubres: "O problema tem duas vítimas, tanto o indígena quanto o garimpeiro".

A tragédia social vivida pelos Yanomami foi detalhada em um relatório publicado na segunda (11) pela Hutukara Associação Yanomami. Segundo os indígenas, o garimpo ilegal cresceu mais de três mil por cento desde 2016. 

:: No Acampamento Terra Livre, Lula fala sobre criação de ministério indígena se for eleito ::

O presidente da Funai disse que "o problema se passa há mais de 30 anos" e culpou o presidente da Venezuela e governos anteriores do Brasil. "As pessoas que estavam trabalhando no petróleo [na Venezuela] tiveram a migração para essa atividade mineral no sul do estado, no rio Orinoco, inclusive liberado pelo 'seu' [Nicolás] Maduro".

Xavier enfrenta forte oposição dos indígenas. As organizações de povos originários estão reunidas no Acampamento Terra Livre (ATL) em Brasília, onde denunciam a política antiambiental de Jair Bolsonaro (PL).

A mobilização também é contra a proposta do governo de liberar a mineração em territórios ancestrais. À Jovem Pan, Xavier chamou o ATL de "festa ideologico-político-partidária" e disse que os manifestantes não representam todos os indígenas.

Fome, doenças e exploração sexual nos Yanomami

Os efeitos da explosão do garimpo ilegal em território Yanomami são sentidos por 16 mil moradores de 273 comunidades, o equivalente a 56% da população total. Os casos de malária explodiram, e a fome se espalhou pelo território.

Mas o ouro e a cassiterita extraídos ilegalmente não são tudo. Os garimpeiros usam a fome e bebidas alcoólicas para explorar sexualmente crianças e mulheres. As vítimas vivem um clima permanente de terror e angústia.   

:: Garimpo ilegal leva fome, doença e exploração sexual para território Yanomami, diz estudo

Os Yanomami responsabilizam principalmente a gestão Bolsonaro. Segundo o relatório da Hutukara Associação Yanomami, a “política do atual governo” é de “incentivo e apoio à atividade, apesar do seu caráter ilegal, produzindo assim a expectativa de regularização da prática”. 

“Os garimpeiros destruíram nossa floresta. Nós, lideranças, não queremos seus garimpeiros! Nossos animais de caça já acabaram! As crianças já estão sofrendo com doenças de pele e diarreias! Nossos filhos já estão doentes! Bolsonaro, busque seus filhos garimpeiros e os leve de volta!”, diz uma liderança indígena, em trecho da fala destacado no relatório. 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: funaigarimpo ilegalmineraçãoterras indígenasyanomami
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