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VIOLÊNCIA COTIDIANA

Artigo | Matar é anúncio

"Terras indígenas, quilombolas e ribeirinhas são, para o governo e suas milícias, objetos de exploração indiscriminadas"

23.maio.2022 às 11h55
Porto Alegre
Roberto Liebgott

Garimpo Tatuzão, na região do rio Uraricoera na TI Yanomami - Bruno Kelly/Amazonia Real

Invadem, saqueiam, depredam, contaminam, incendeiam, sequestraram, torturam, estupram e matam.

As terras indígenas, quilombolas e ribeirinhas são, na concepção do governo e suas milícias de garimpeiros, madeireiros, fazendeiros, grileiros, de milicos e políticos, objetos de exploração indiscriminadas, tornando-as lugares onde a lei e os direitos humanos não compõem o ambiente de se viver.

Eles todos, associados aos órgãos de estado, patrocinam o terror e a desconstrução dos ideais de convivência e de relação entre as pessoas, a natureza, a civilização. E agridem como prática motora, portanto, como um propósito, para que tudo seja feito com brutalidade e violência extrema.

:: Situação dos garimpos em terras Yanomamis é pior do que na década de 90 ::

Não fazem as escondidas, não buscam enganar ninguém e agem, irremediavelmente, para demonstrar que, agora, quem manda e dita as normas são eles, grupos de criminosos amparados pelo Estado e suas estruturas de governança, desde o executivo, passando pelo legislativo e aninhando-se em gabinetes do judiciário.

Quando há resistências dos sujeitos, daqueles que são as vítimas desse ambiente de extremismo brutal, matam para informar que as armas, os homens e as organizações de segurança e investigação estão com eles. Portanto, a existência do outro que resiste, não compõe o lugar e assassinam-se todos, indistintamente.

::O caçador de jazidas: quem é o empresário que lidera a corrida pelo ouro em terras indígenas ::

Dragaram crianças Yanomami, dilaceram jovens Madiha e Kaingang, enforcaram mulheres Yanomami, alvejaram com armas de fogo homens Guarani-Kaiowá em Mato Grosso do Sul e chacinaram Chiquitanos em Mato Grosso. Balearam guardiões das florestas e quilombolas no Maranhão, envenenaram bebidas consumidas por indígenas no Paraná, ou seja, eles agem sem escrúpulos e organizadamente, em rede, de Norte a Sul do país.

O contexto de atrocidades é cotidiano. Naturalizou-se e relativizou-se a premeditação e a prática dos crimes contra as pessoas e o meio ambiente, pois mata-se, a cada 17 minutos, um jovem no Brasil e devasta-se, por dia, milhares de hectares de florestas. Mas nada é velado, tudo pragmaticamente pensado para ficar estampado à vista de todos e sob o silêncio mórbido da justiça.

* Coordenador do Conselho Indigenista Missionário – CIMI – da Região Sul do Brasil

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Marcelo Ferreira
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