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CRIMEN

11 meses sin Marielle Franco: Amnistía Internacional critica falta de respuestas

La ONG presentó el último viernes (14) un informe sobre las incosistencias en la investigación del asesinato

15.fev.2019 às 14h34
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
São Paulo (SP)
Redacción
Un mural rinde homenaje a Marielle Franco en São Paulo

Un mural rinde homenaje a Marielle Franco en São Paulo - Foto: Change.org

En 14 de marzo de 2018, la concejala brasileña Marielle Franco y el conductor Anderson Gomes fueron brutalmente asesinados. Once meses después todavía no se sabe quién asesinó y quién mandó a matar a Marielle, ni lo que motivó el asesinato, aunque se sepa desde el comienzo la importancia de la actuación política de la concejala en Rio de Janeiro.

Para recordar la fecha del crimen y presionar por una respuesta, Amnistía Internacional divulgó el informe “El laberinto del caso Marielle Franco”, que señala lo que se sabe sobre el asesinato y cuáles son las incoherencias.  

La organización critica el hecho de que desde hace seis meses los órganos del Estado anuncien que las investigaciones están llegando a un cierre, sin embargo, casi un año después del crimen, no han presentado una respuesta.

El informe aun señala algunos de los puntos más preocupantes en el caso, elaborados a partir de informaciones difundidas por las autoridades y los medios. Entre ellos, están “la ausencia de respuestas sobre las cámaras de seguridad apagadas algunos días antes del asesinato y la desaparición de subfusiles del arsenal de la Policía Civil de Rio de Janeiro”.

“El noviembre pasado, el entonces ministro de Seguridad Pública anunció que la Policía Federal iba a investigar las propias investigaciones del asesinato de Marielle Franco ante las denuncias de que habría un grupo organizado con participación de agentes del Estado para interferir en las investigaciones. Una grave sospecha, las nuevas autoridades federales deben responder y concluir la investigación empezada por la Policía Federal”, afirma Jurema Werneck, directora ejecutiva de Amnistía Internacional Brasil.

Las últimas noticias sobre el caso implican al grupo paramilitar "Oficina del Crimen" en el asesinato de Marielle Franco y Anderson Gomes, según informaciones del periódico O Globo.

La esposa y la madre del capitán Adriano Magalhães da Nóbrega, señalado por el Ministerio Público de Rio de Janeiro (MP-RJ) como el comandante de la "Oficina del Crimen" formaban parte del gabinete del senador electo y ex diputado estadual Flávio Bolsonaro, hijo del presidente Jair Bolsonaro, hasta noviembre pasado.

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira | Traducción: Luiza Mançano
Tags: marielle franco
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