Há três anos, no dia 17 de abril, a Câmara dos Deputados votava pela abertura do processo de impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT). O pedido foi encaminhado por Eduardo Cunha (PMDB), hoje preso. Dilma seria afastada até a votação definitiva no Senado.
Por que o Brasil de Fato trata aquele episódio como um “golpe”? Por que poucos veículos da mídia se referem hoje a essa data? Agora temos o desenho completo de que os objetivos foram a desestabilização do Brasil e de sua maior empresa, a Petrobras, cujos arquivos de informações foram invadidos pelo governo dos EUA. E riquezas naturais como o petróleo do pré-sal passaram a ser facilmente leiloadas.
Desde então, o povo brasileiro assistiu à quebra da legislação trabalhista. Viu a aprovação da “PEC do teto dos gastos”, limitante de investimentos em Saúde e Educação. Viu a prisão de Lula sem provas e, com isso, a chegada de Bolsonaro ao governo, que tem como único projeto a retirada de constitucionais, trabalhistas e também sociais.
As receitas propostas até o momento são insuficientes para resolver os problemas do povo brasileiro. Só a organização popular nas ruas poderá frear este golpe contra o país, que segue em curso.