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A DÍVIDA JÁ FOI PAGA

Artigo | A caixa forte dos gaúchos, o Rio Grande de joelhos

Adesão do RS ao Regime de Recuperação Fiscal repete a tragédia como farsa com graves consequências à população

16.maio.2022 às 15h45
Porto Alegre
Érico Corrêa

Capa da ZH de 1996: 25 anos depois o RS vive exatamente a mesma situação - Foto: Twitter/Stela Farias

Há exatamente 25 anos, o governador Antônio Britto, em meio a uma negociação com o governo federal, determinou a extinção da Caixa Econômica Estadual. Um banco público, com uma rede de mais de 150 agências espalhadas pelo RS e que tinha uma proposta de ser “o banco do povo gaúcho”.

“Gaúcha, tostão por tostão”, “o cofre do povo”, “a galinha dos ovos de ouro”, foram alguns dos tantos slogans desta instituição. Sozinha, a Caixa Estadual detinha o segundo maior saldo em depósitos de poupança em toda a Região Sul do país, mesmo atuando em um só estado.

Sua fórmula de atuar era bastante singela: estar ao lado das pessoas simples, dos servidores públicos, dos trabalhadores que juntavam suas moedas para constituir uma reserva financeira. Este modelo cativou o povo gaúcho e a Caixa era muito querida em “todas as querências”!

Tradição esta construída com muito empenho e dedicação de um corpo funcional identificado com esta proposta, com um atendimento personalizado, onde os clientes eram mais do que clientes, mas amigos que confiavam e se sentiam em casa em cada uma das nossas agências.

Tudo isto foi simplesmente destruído por conta de uma negociação com o governo federal. A ideia era simples: o RS privatizaria as empresas públicas, fecharia a Caixa Estadual e a União liquidaria a dívida do estado. É famosa a capa da Zero Hora com a manchete: “Rio Grande liquida a dívida”.

Pois bem, 25 anos depois estamos vivendo exatamente a mesma situação. Eduardo Leite encaminhou a adesão do RS ao Regime de Recuperação Fiscal. Quando Britto firmou tal acordo, a dívida era R$ 9 bi. De lá até hoje foram pagos mais de R$ 37 bi e o estado ainda deve R$ 70 bilhões!

Passado tanto tempo, vale a afirmação de Marx: “A história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”. E é justamente o que está acontecendo agora. Um governo subordinado aos interesses do sistema financeiro, algoz dos servidores e sem compromisso com os investimentos sociais.

Mais uma vez, as consequências desta política serão terríveis para o povo trabalhador, com a redução de investimentos nas áreas sociais, e para os servidores públicos, com mais ataques e arrocho salarial.

Assim como fez Antônio Britto, Leite tenta colocar o Rio Grande de joelhos. Depois da tragédia, a farsa!

* Érico Corrêa é presidente do Sindicaixa

**  Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Marcelo Ferreira
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