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Início Bem viver Cultura

Governo Federal

Organizações denunciam programa federal de proteção a defensores de direitos humanos

Para entidades da sociedade civil, há falta de transparência em Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos

31.mar.2022 às 15h15
Porto Alegre
Redação

Entidades questionam composição do Conselho Deliberativo do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas - Reprodução: MMFDH

O Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH) denunciou, nesta quinta-feira (31), o que chama de "falta de transparência e publicidade do governo federal para composição dos integrantes da sociedade civil para o Conselho Deliberativo (ConDel), do Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH)".

O CBDDH é composto por 45 entidades atuantes na proteção de defensores de direitos humanos, sendo apoiado por por outras 60 organizações brasileiras, que assinam junto a nota de repúdio divulgada nesta quinta-feira (leia a nota na íntegra).

O alerta das entidades afirma que o prazo estabelecido em edital para inscrição no ConDel foi de somente 14 dias. O tempo é considerado insuficiente para a divulgação necessária e participação ampla de entidades e organizações atuantes na temática de proteção a defensoras e defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas.

A nota afirma que o prazo foi tão curto a ponto das organizações assinantes serem surpreendidas com o conhecimento do edital somente dias após sua publicação. Afirma ainda que não houve esforço por parte do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para que houvesse ampla divulgação do edital.

Após esse processo, em 24 de março, o Comitê Brasileiro enviou um ofício ao Ministério, questionando o processo de chamamento público, sem que houvesse resposta até o momento. O chamamento público ocorreu após modificação realizada no PPDDH pelo governo federal, que, dentre outros pontos, alterou a composição do ConDel do Programa de Proteção pelo Decreto 10.825/2021.

Ainda em outubro, o Comitê já havia se manifestado sobre alguns pontos dessa alteração, consideradas insuficientes para cumprir seus objetivos. Na ocasião, alertou sobre a inexistência de paridade de vagas entre sociedade civil e órgãos do governo na composição do Conselho, bem como sobre a não previsão de processo de escolha das organizações de maneira participativa e auto-organizada pela própria sociedade civil.

O CBDDH considera que estas denúncias sobre falta de transparência e paridade na composição deste Conselho e Programa acabaram por se concretizar quando da publicação do edital n° 5/2022. O edital estabeleceu um processo eleitoral conduzido por uma Comissão Organizadora composta por um representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública, um representante da Secretaria de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e um representante do Conselho Nacional de Direitos Humanos.

Além das manifestações do CBDDH quanto à grave violação à participação social na limitação de três vagas para a sociedade civil no ConDel e no estabelecimento das regras para escolha das entidades pelo próprio Ministério, o Comitê questiona também a falta transparência e publicidade deste chamamento.

Mais um retrocesso

O chamamento público realizado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos é considerado mais um retrocesso ao Programa de Proteção a Defensores/as de Direitos Humanos. Segundo as entidades, esse processo acabou por criar uma ilusão de participação social, mostrando o "descompromisso do Estado Brasileiro com as defensoras e defensores de direitos humanos.

“Exigimos que as autoridades se manifestem e tomem as devidas medidas para que seja garantido o processo de participação da sociedade civil de maneira paritária e adequada em todo o processo no Conselho Deliberativo e no processo de escolha das entidades”, diz a nota pública.

O Conselho Brasileiro recorda que, segundo dados da ONU, a cada oito dias uma pessoa defensora de direitos humanos é assassinada no Brasil, sendo responsável por mais de 10% das mortes de defensores em todo o mundo.

Recorda também que o Brasil já passou por três ciclos de avaliação da Revisão Periódica Universal na ONU: em 2008, 2012 e em 2017. Neste último, 246 recomendações que versavam sobre temas como povos indígenas, meio ambiente, gênero, violência policial, educação e luta contra a pobreza foram feitas ao país. Porém, a avaliação das entidades de direitos humanos é que pouco se avançou.


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Editado por: Marcelo Ferreira
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