Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Primeiro round

Câmara conclui 1º turno de votação da PEC dos Auxílios; governo rejeita benefício permanente

Plenário votou seis destaques, mas todos foram vencidos; texto vai ao segundo turno

13.jul.2022 às 17h41
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Sob influência do governo, maioria do plenário da Câmara rejeitou todos os destaques à PEC - Elaine Menke/Câmara dos Deputados

O plenário da Câmara dos Deputados concluiu, na tarde desta quarta-feira (13), a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 15/22, a chamada "PEC dos Auxílios", que prevê R$ 41 bilhões a serem empregados no aumento nos valores do Auxílio Brasil e do vale-gás e na criação de um socorro para caminheiros e taxistas.

Os parlamentares já haviam aprovado o texto-base da PEC na noite de terça (12) e agora avaliaram os destaques, que são sugestões de alteração no texto. Foram votados seis destaques, mas nenhum deles foi aceito pela maioria do plenário. Com o fim dessas avaliações, o texto segue agora para a votação em segundo turno. São necessários de 308 votos favoráveis para a aprovação.

Estado de emergência

A PEC também permite a decretação de um estado de emergência, um dos pontos mais polêmicos do texto. Essa foi a forma que o governo usou para permitir a criação de benefícios em período eleitoral sem incorrer em crime.

A gestão argumenta que a formalização dessa situação seria necessária por conta do aumento expressivo nos preços do petróleo e derivados, que impactam os preços do mercado como um todo. O discurso não passou incólume às críticas da oposição. Para o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), a PEC nasce de um "casuísmo sem precedentes".  

"Não há precedente na história de uma manipulação tão grosseira como essa. Estamos alterando a Constituição pra inventar um estado de emergência que não existe no país. O que existe é uma crise econômica, uma crise política permanente. É o povo passando fome e a pobreza se aprofundado cada vez mais graças ao desgoverno Bolsonaro. E a solução pra isso não é o estado de emergência", disse, ao defender mudança de governo.

Um destaque apresentado pela bancada do PT tentou retirar a expressão "estado de emergência" do texto, mas foi rejeitado por 361 deputados. Apenas 142 se mostraram favoráveis à mudança.

Temporário

Todos os benefícios dos quais trata a PEC se encerram em dezembro deste ano, último mês do governo Bolsonaro. Por isso, ao longo de toda a tramitação, o texto ganhou a pecha de proposta eleitoreira, principal crítica feita pela oposição.

Os debates em torno da questão ficaram mais evidentes durante a votação de um destaque apresentado pela bancada do PSB que propunha a supressão no texto da expressão "durante cinco meses", que limita o tempo de concessão do acréscimo de R$ 200 para beneficiários do Auxílio Brasil.

A ideia seria deixar o caminho aberto para que as parcelas se tornassem permanentes, de forma a garantir uma maior assistência à população mais vulnerável. Os líderes das siglas PT, PDT, Psol, PCdoB orientaram os correligionários a votaram a favor do destaque, argumentando que a proposta corrige o caráter eleitoreiro do texto governista.

"O benefício tem que ser permanente, e não eleitoral simplesmente. Tem que acabar com essa 'salinha' que tem por aqui, tem que garantir políticas pra que as pessoas sobrevivam sem que o centrão tenha o poder de barganha que faz com que ele tente operar tudo a partir dos seus próprios interesses", defendeu Glauber Braga (Psol-RJ), ao acusar a ala governista de promover articulações escusas em cima da atual situação socioeconômica da população vulnerável.

A oposição terminou vencida pela tropa de choque do Palácio do Planalto. Com forte tendência neoliberal, PSD, PL, PP, União Brasil, Republicanos, MDB, PSDB, Novo, Pros e Cidadania defenderam a manutenção do texto.

"É um desejo de todos que nós pudéssemos levar esse aumento para sempre, mas uma emergência não é para sempre", argumentou o líder de Bolsonaro na Casa, Ricardo Barros (PP-PI), ao conclamar os apoiadores a rejeitarem a ideia do PSB.  Diante disso, o placar em torno do destaque terminou em 338 votos contra a mudança proposta do texto e 159 a favor.

Na mesma linha proposta pelo PSB, o Psol apresentou destaque para excluir da PEC o período previsto para o benefício, que é de 1º de agosto a 31 de dezembro deste ano, o que teria o mesmo resultado prático. O partido foi vencido por 333 votos contra 159.   

Outros destaques

O plenário também rejeitou outras três propostas de destaque. A primeira delas propunha a retirada do limite de R$ 26 bilhões para as verbas que devem garantir o adicional de R$ 200 do Auxílio Brasil.

O segundo dizia respeito à retirada do termo "imprevisíveis" como elemento que marca o aumento dos preços do petróleo na justificativa que o governo apresentou para os novos gastos. Por fim, foi negada a sugestão do partido Novo que retirava do texto a dispensa da obrigatoriedade de se atender a legislação sobre responsabilidade fiscal e outros.

Editado por: Thalita Pires
Tags: auxílio brasil
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

RESGATE FALHOU

Itamaraty confirma ‘com profundo pesar’ morte de brasileira na Indonésia

pressão popular

Walter Salles reforça campanha por centro de memória no prédio do Dops no Rio: ‘memória e democracia andam de mãos dadas’

Tragédia

Morre brasileira que caiu em trilha na Indonésia

15% AO ANO

Copom fala em juros altos durante período ‘bastante prolongado’ para controle da inflação

Desmonte do Estado

Servidores do DF denunciam ‘criminalização’ de greves e falta de diálogo com governo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.