As pilhas e baterias necessitam de atenção quando o assunto é o seu descarte, porque grande parte delas possui metais pesados em sua constituição, como mercúrio, cádmio e chumbo. Elas podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem ainda passar por tratamentos que possibilitem um descarte que não ataque o meio ambiente.
Mas para isso não se pode simplesmente jogá-las no lixo comum, pois o líquido tóxico de seus interiores pode vazar.
Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a legislação brasileira determina que a responsabilidade por recolher e encaminhar adequadamente as pilhas após o uso fica com o fabricante, em um sistema chamado de logística reversa. Portanto, pilhas e baterias devem ser entregues aos estabelecimentos que as comercializam.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece incentivos para que as empresas, governos e a sociedade civil estejam comprometidos com o correto descarte, já que se for feito de forma errada, pode representar riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Além disso, a resolução nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), determina que os fabricantes devem informar no rótulo dos produtos as informações necessárias para o descarte correto das pilhas e baterias.
Para aumentar a vida útil das pilhas e baterias e evitar o vazamento do seu conteúdo interno, é importante nunca as expor a calor e à umidade. Além disso, prefira pilhas e baterias recarregáveis, porque possuem maior durabilidade.
Outro cuidado que deve ser tomado é com as pilhas que não possuem o selo de verificação do Inmetro, pois elas podem conter materiais muito mais tóxicos do que as regularizadas.