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RESISTÊNCIA

Artigo | Porque faremos uma vigília em memória de Marcelo Arruda e contra a violência política?

Precisamos cuidar das nossas emoções e das nossas lutas

15.jul.2022 às 16h57
São Paulo (SP) Brasil de Fato
Eliane Martins

Faremos uma vigília porque precisamos, coletivamente, simbolizar esse momento e cuidar das nossas emoções e das nossas lutas - Foto: Guilherme Santos

Estamos convocando uma vigília nacional em memória de Marcelo Arruda ao completar o sétimo dia do seu assassinato. Queremos que juntos, em um mesmo dia e hora marcados, em vigília, possamos viver o luto e superar esse ato de ódio e seus efeitos sobre nós mesmos, sobre o nosso país e sobre o Marcelo, seus amores, e Dom, e Bruno, e Marielle e Moa.

Faremos uma vigília porque precisamos, coletivamente, simbolizar esse momento e cuidar das nossas emoções e das nossas lutas.

Vigília é por nós, pelo Brasil, pelo Marcelo

A vigília é por nós, porque estamos vivos e vivas, e apesar de toda a alienação que também nos afeta, seguimos sentindo um turbilhão de sentimentos misturados de angústia, apertos no peito, de ansiedades.  

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E também sentimos essa esperança incrível de que logo chegará outubro. E com outubro, a ação e a força para nos movermos na direção da saída desse pântano político, econômico e cultural em que nos encontramos.

Temos vida e emoções profundas alimentando nosso fazer político no sentido das transformações estruturais de nosso país. Isso não é pouca coisa, ao contrário, essa é a combinação fundamental para a produção de um novo ciclo de lutas do movimento de massas da classe trabalhadora.

Pelo Brasil

A vigília é pelo nosso país, porque ele é incrível, é inteiramente ensolarado, quase totalmente úmido, portanto, incrivelmente fértil, dotado de em uma riqueza imensurável e aqui existimos como um povo com sede de vida. Nós trabalhamos arduamente e sonhamos e lutamos todos os dias por uma vida melhor.

Mas é essa riqueza do país e das nossas forças como trabalhadoras e trabalhadores que estão sendo drenadas e saqueadas pela versão mais brutal e moribunda de um capitalismo decadente. Capitalismo esse, que não tem mais como esconder a sua falta de futuro, então ele vem sobre nós com a fúria da sua morte, tentar nos abraçar e nos atolar em seu pântano.

O bolsonarismo é essa onda de morte na forma de ameaças, constante instabilidade e violências, todas voltadas para gerar medo, aquele medo produtor de paralisia, de imobilismo.

A vigília é para estarmos juntos, olhando nos olhos desse medo. Sim, ele existe e é real, não podemos negá-lo. Precisamos enfrentá-lo, sem valentias vazias, sem arrogâncias. Enfrentá-lo sobretudo com mais preparação, mais coletividade, com mais organização. Se o inimigo eleva o tom das ameaças, nós elevemos o grau da organização, da autoproteção de cada pessoa e de cada coletivo, portanto mais e mais organizando os Comitês Populares.

E a vigília é pelo Marcelo. Seu assassinato político foi em sua festa, na celebração de seu meio século de vida. É concreta e simbólica a intolerância do ódio diante da festa, da alegria, do amor, de um camarada que celebrava a vida. Por ele devemos rezar, cada um a seu modo.

Na cultura popular cristã, os dias que seguem a morte são de luto e orações, para que essa alma se torne uma estrela e para que a comunidade possa dedicar tempo e espaço para confortar as pessoas mais próximas que ficaram sem o seu amor.

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Por isso a vigília é por nós, pelo Brasil, pelo Marcelo. Por isso, com carinho e gentileza ao final do dia de sexta-feira, 15 de julho de 2022, nós, com nossos familiares, amigos e camaradas das lutas, vamos nos dirigir com vestes brancas, velas, flores e cartazes a um espaço combinado em cada cidade ou comunidade que pudermos.

Nesse espaço, um templo, uma praça, um fórum da justiça, realizaremos juntos com diferentes coletividades um ato inter-religioso dedicado a honrar e celebrar a memória dos que perderam suas vidas na última semana e nos últimos meses, simplesmente porque lutaram pelo bom, pelo justo e pelo melhor do mundo.

Aos nossos mortos, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta!

Eliane Martins é dirigente nacional do Movimento Brasil Popular e do Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD) e integra a Escola Nacional de Formação do Partido dos Trabalhadores (ENFPT)

—

* Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal

Editado por: Elis Almeida
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