A ONG Transparência Eleitoral publicou um novo comunicado afirmando ver com preocupação as ações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e denunciou que observadores foram intimidados. "Estamos também seguindo a reação das instituições e o desdobramento dos ocorridos, principalmente da autoridade eleitoral", afirma em documento.
"Dois casos em São Paulo e outro em Dourados (MS) envolvendo mesários. As situações necessitaram de intervenção de funcionários da Justiça Eleitoral", relatam.
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O grupo reúne especialistas eleitorais que acompanham o dia de votação em 341 zonas em todo o país. Do total, houve relatos 31 relatos de mau funcionamento da urna ou de dispositivo relacionado.
Neste domingo, a PRF realizou pelo menos 560 operações em todo o país, sendo cerca de 50% em rodovias federais no Nordeste. O PT entrou com pedido de prisão do diretor geral da PRF e dos superintendentes regionais, assim como o pedido de adiamento do horário de votação, que não foi atendido pelo TSE.
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Segundo a Transparência Eleitoral, houve um caso de pessoa que entrou armada em uma seção eleitoral na Paraíba, mas a situação foi controlada após a intervenção do Exército. Também foram observados outros dois casos de pessoas armadas e que não pertenciam a forças de segurança no Distrito Federal, em lugares fora de centros de votação.
O chefe da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), Rubén Ramírez condenou a violência na jornada eleitoral, comentando o caso da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que perseguiu Luan Araújo, na tarde de sábado (29), em São Paulo, com uma arma em riste.
"É muito importante que todas as autoridades competentes do Brasil façam a investigação e tomem as medidas que correspondem. Condenamos toda a violência nesse processo democrático", declarou o representante da OEA.
A missão de observação da OEA está acompanhando o processo em 15 estados e o Distrito Federal, assim no exterior, em Washington, Paris e Porto. Na próxima terça feira (1º), o grupo publicará um relatório preliminar sobre a observação.
