No último domingo (20) começou a Copa do Mundo Masculina, no Catar. A escolha da sede é bastante problemática. Até mesmo o próprio Josep Blatter recentemente admitiu que foi um erro.
Além de inúmeros rumores sobre corrupção durante a escolha, o Catar fere direitos humanos, com uma violência contra a população LGBTQIA+ e repressão contra as mulheres – está longe de ser o único país que recebeu uma Copa e que possui esses problemas – e também houve a morte de milhares de trabalhadores imigrantes na construção dos estádios e obras para o torneio.
No meio desse cenário turbulento, a bola já está rolando e clima de Copa do Mundo é único. É possível aproveitar os jogos com olhar crítico sobre tudo isso.
Além de destacar o protagonismo das mulheres. Começamos com a árbitra francesa Stéphanie Frappart, que apitou México e Polônia e se tornou a primeira mulher a participar de uma arbitragem de jogo masculino em 92 anos de Copa do Mundo.
Renata Silveira e Natália Lara também gravaram seu nome na história ao narrarem jogos da Copa na Globo e SporTV.
Alex Scott, ex-jogadora e comentarista inglesa, após a Fifa ameaçar punir os jogadores que utilizassem braçadeiras da campanha One Love, apareceu na transmissão da BBC com uma. O mesmo fez a ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, na partida entre Alemanha x Japão e sentada ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino.