O Datafolha divulga nesta quinta-feira (28) uma nova pesquisa sobre as eleições presidenciais de 2022. Na quarta-feira (27), o instituto divulgou um levantamento com a preferência dos eleitores entre 16 e 29 anos de 12 capitais, mostrando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera neste segmento com 51% das intenções de voto contra 20% de Jair Bolsonaro (PL) e 12% de Ciro Gomes (PDT). Já o novo levantamento vai trazer dados colhidos de 2.556 entrevistados de forma presencial em 183 municípios.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada em 23 de junho, Lula tinha 47% das intenções de voto, contra 28% de Bolsonaro. Na sequência apareciam Ciro Gomes, com 8%, e André Janones (Avante), com 2%. Simone Tebet (MDB), Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) alcançaram 1% cada. Os outros candidatos não chegavam a 1% e os votos brancos e nulos somavam 7%, com outros 4% dos entrevistados dizendo não querer ou não saber opinar. Na pesquisa espontânea, Lula tinha 37%; Bolsonaro, 25%, e Ciro, 3%. Todos os demais somavam 3%.
Além das preferências dos eleitores, o levantamento que será divulgado nesta sexta inclui perguntas a respeito do grau de conhecimento do eleitor em relação aos candidatos, a rejeição de cada um e opções em simulações de segundo turno. Também traz questões relativas à avaliação a respeito da gestão de Jair Bolsonaro, do Congresso Nacional e do trabalho dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Datafolha e o sistema eleitoral
O questionário aplicado pelo Datafolha aborda temas que têm sido estratégicos no discurso de Bolsonaro, como o grau de confiança das pessoas no sistema de urnas eletrônicas utilizado nas eleições brasileiras.
Uma outra pergunta que consta no rol é direta, questionando se o entrevistado acredita que "o presidente Jair Bolsonaro vai tentar dar um golpe de Estado, ou seja, permanecer na Presidência à força, sem precisar ganhar a eleição ou não?".
O instituto ainda questiona se o entrevistado se lembra em quem votou para deputado federal e senador nas eleições de 2018 e se os benefícios contemplados na PEC dos Auxílios são motivados pela necessidade de o presidente "ganhar votos" ou se a intenção é "ajudar as pessoas que estão precisando".
