A história das heroínas pioneiras na Independência do Brasil, cujo bicentenário será em 7 de setembro deste ano, será tema de debates, mostra de cinema, artes visuais, oficinas, feiras, eventos de poesia e ativismo na terceira edição do Festival #Agora. O evento vai até o dia 12 no Caminhão Museu, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, e até domingo (14) no Museu de Arte Moderna (MAM Rio), no Aterro do Flamengo.
Antes conhecido como Agora é Que São Elas, o #Agora abreviou o nome e chega a mais uma edição amplificando a trajetória das mulheres. A roteirista Antonia Pellegrino e a historiadora Heloisa Starling vão contar a história da outra independência e criar uma jornada comemorativa destes 200 anos através do festival, de um podcast e livro.
Editado pela Bazar do Tempo e organizado por Heloísa Starling e Antonia Pellegrino, o livro apresenta perfis escritos por mulheres sobre cada uma das heroínas que desafiaram o espaço público e levaram ao front suas convicções sobre a independência brasileira. São elas: Hipólita Jacinta, Bárbara de Alencar, Maria Felipa, Baiana [nome desconhecido], Maria Quitéria, Dona Leopoldina, Maria Clemência e Ana Lins.
O podcast realizado pela produtora Pipoca Sound, com narração de Antonia Pellegrino e comentários de Heloísa Starling, a série Mulheres na Independência terá 6 episódios e estará disponível na plataforma Globoplay. Cada episódio vai abordar uma personagem feminina que levou suas crenças ao front das disputas pela independência brasileira e o contexto político no qual sua luta estava inserida.
Programação
A inauguração do Festival #Agora no MAM Rio será no sábado (13), com o debate "Arqueologia da esperança", com Heloísa e Antonia, às 13h. Na sequência, as mesas de debate serão "A outra independência" (14h), "Como foram narradas as mulheres na história?" (15h) e
"Independência do Brasil: as mulheres que estavam lá" (16h). Às 17h30, haverá o lançamento do livro "Independência – as mulheres que estavam lá".
Além dos debates, atividades de Pilates, FitDance e Yoga acontecerão no pilotis do MAM no sábado e no domingo (14). No entorno do museu, haverá feiras, oficinas, debates sobre poesia e música. Já a Cinemateca do MAM vai exibir filmes que tematizam a luta feminina. Alguns dos títulos são "Parahyba mulher macho", "Alma clandestina", "A mulher da luz própria", entre outros.
