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Tradição

Povo indígena Jenipapo-Kanindé realiza a VI Festa do Mocororó nesta sexta-feira (4)

O evento é aberto aos visitantes com entrada de 1kg de alimento não perecível.

03.nov.2022 às 16h19
Fortaleza (CE)
Francisco Barbosa

A primeira Festa do Mocororó foi realizada em 2017, quando o povo Jenipapo-Kanindé recebeu a notícia de que sua terra indígena estaria demarcada. - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nesta sexta-feira (4) acontece a VI Festa do Mocororó, tradicional festa do povo indígena Jenipapo-Kanindé. O evento é um ritual de festividade muito importante para o povo indígena e tem como um dos objetivos manter a conexão com a mãe natureza, com a espiritualidade e, ao mesmo tempo, agradecer pelo alimento, pela colheita do caju, da castanha. O mocororó é uma bebida tradicional indígena feita a partir da fermentação do caju. 

A primeira Festa do Mocororó foi realizada em 2017, quando o povo Jenipapo-Kanindé recebeu a notícia de que sua terra indígena estaria demarcada. Cacika Irê, do povo Jenipapo-Kanindé explica que a terra foi demarcada no dia 24 de fevereiro de 2011, no entanto, de 2011 até 2017 ela ficou embargada e só em 2017 é que teve a ação judicial favorável ao povo Jenipapo-Kanindé. “Então a gente comemora como forma de agradecer aos nossos encantados pela graça alcançada de termos a nossa terra hoje como terra demarcada”. A festa tem início às 8h, e será realizada na aldeia Jenipapo-Kanindé: Cajueiro Sagrado. O evento é aberto aos visitantes com entrada de 1kg de alimento não perecível. 

De agosto a dezembro é um período em que se concentra uma grande safra de caju no território, e isso também contribui para a festa ser uma homenagem ao fruto. “A gente resolve, de uma certa forma, homenagear e agradecer pela colheita, pela época da colheita no território, por isso que a gente buscou enfatizar a Festa do Mocororó, além de que, o povo Jenipapo-Kanindé é um dos povos indígenas no estado do Ceará que mais produz mocororó. Esse mocororó é repassado para outras aldeias, é negociado, como também é fonte de renda para as famílias do Povo Jenipapo-Kanindé”, afirma Cacika Irê.

Solidariedade

Este ano está sendo solicitado 1kig de alimento não perecível para os visitantes que desejam participar da festa. Essas doações irão servir para a produção de cestas básicas que serão entregues às famílias. “Vamos fazer o segundo ano do Natal de Luz da Aldeia, onde a gente geralmente doa alimentos, e aí a gente quer, justamente, formar várias cestas básicas para poder doar no Natal de Luz da Aldeia”, informa a Irê.

Demarcação

Cacica Irê informa que atualmente o território do povo Jenipapo-Kanindé permanece em fase de demarcação. Uma realidade comum aos 22 territórios reivindicados por povos indígenas no Ceará. Apenas dois conseguiram finalizar todos os processos junto a União: a terra Córrego João Pereira, da etnia Tremembé, em Itarema, e a reserva Taba dos Anacé, do povo Anacé, em Caucaia. “Infelizmente, com esse desgoverno, não se avançou om relação à questão das terras indígenas, tanto no Ceará como no país. Infelizmente o estado do Ceará é um dos estados onde nós temos um atraso muito grande com relação à demarcação territorial dos povos indígenas. A gente almeja muito que ano que vem, em 2023, seja um ano que a gente possa realmente avançar nesse aspecto.  O povo Jenipapo-Kanindé espera com muita alegria que as placas de identificação de terras demarcadas sejam realmente colocadas”, afirmou Juliana.

Ministério dos povos originários

 Lula, agora presidente eleito, prometeu durante a campanha que criaria o Ministério dos Povos Indígenas, o que trouxe grandes expectativas, como explica Cacika Irê. “Se faz necessário esse mistério onde possa ter essa representação. Uma das primeiras expectativas é que não se crie somente o ministério, mas que esse ministério seja representado pelos próprios indígenas e que a partir desse ministério o governo brasileiro possa atender as demandas dos povos indígenas, povos originários com mais agilidade, principalmente no quesito dos territórios. A gente cria uma expectativa de que agora o processo territorial das terras indígenas que está em fase de marcação, em fase de reconhecimento étnico possa avançar. A gente tem essa expectativa, de que com esse ministério a gente consiga alcançar com mais objetivo as metas da população indígena”.

VI Festa do Mocororó – programação

8h – Entrega dos mocororós
8h30 – Ritual Sagrado
9h – Café coletivo
9h30 – Diálogo de lideranças e parceiros presentes na VI Festa do Mocororó
10h – Competição de quebra de castanha (masculino e feminino)
10h30 – Apresentação da Escola Indígena Jenipapo-Kanindé
11h30 – Desfile da Miss e do Mister Mocororosence
12h – Almoço
13h30 – Apresentação de pratos típicos derivados do caju
15h – Competição de quem bebe mais mocororó (masculino e feminino)
15h30 – competição de quem come mais caju azedo
16h30 – Performance do Artista Rudá Jenipapo
17h – Ritual Sagrado
18h30 – Noite Cultural (Ritual de encerramento)

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Editado por: Camila Garcia
Tags: brasil de fato cedemarcação de terrapovos indígenas
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