A Justiça recebeu a denúncia dos cinco envolvidos no assassinato de dez pessoas da mesma família que ficou conhecido como a “chacina do DF”. A denúncia proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) foi aceita nesta terça-feira (7) pelo Tribunal do Júri de Planaltina.
Com a decisão, Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira, Fabrício Silva Canhedo e Carlos Henrique Alves da Silva passam a ser réus no processo e respondem por todos os crimes indicados pelo MPDFT. Dentre os crimes, os réus respondem por homicídio duplamente e triplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro, cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma e associação criminosa e roubo.
Caso
Ao todo 10 pessoas foram assassinadas na “chacina do DF”: Elizamar Silva (39 anos), Thiago Gabriel Belchior (30), Rafael da Silva (6), Rafaela da Silva (6), Gabriel da Silva (7), Marcos Antônio Lopes de Oliveira (54), Claudia Regina Marques Oliveira (54), Renata Juliene Belchior (52), Gabriela Belchior (25), Cláudia e Ana Beatriz Marques de Oliveira (19).
De acordo com as investigações Gideon, Horácio, Fabrício e Carlomam teriam se associado para tomar uma chácara, na região administrava do Itapoã. Essa propriedade estava sob a posse de Marcos Antônio Lopes de Oliveira. O plano seria subtrair valores em dinheiro da família de Marcos por meio de assassinato e sequestro.
Ainda em dezembro de 2022 os acusados, acompanhados de um adolescente, teriam ido à residência de Marcos, onde também estavam sua esposa e filha. Na ocasião, Marcos teria sido atingido por um tiro e as duas mulheres foram rendidas. Os criminosos teriam subtraído dinheiro e levado vítimas levadas para um cativeiro em Planaltina, onde Marcos teria sido assassinado e as demais vítimas em sequência.
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