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Início Direitos Direitos Humanos

conflitos em 2022

Violência no campo se concentrou na Amazônia e indígenas são os que mais morreram, diz CPT

Relatório anual da CPT afirma que bioma se tornou "epicentro da violência" após quatro anos de Bolsonaro

17.abr.2023 às 11h00
Lábrea (AM)
Murilo Pajolla
Dia Internacional dos Povos Indígenas é marcado nesta terça (9) pela jornada nacional de lutas por demarcação dos territórios e pelo direito à vida

Dia Internacional dos Povos Indígenas é marcado nesta terça (9) pela jornada nacional de lutas por demarcação dos territórios e pelo direito à vida - Mídia Ninja

O relatório “Conflitos no Campo Brasil 2022”, elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) e divulgado nesta segunda-feira (17), aponta que a Amazônia Legal concentrou 59% dos conflitos por terra em 2022. A porcentagem aumentou em relação a 2021, quando o bioma foi palco de 51% das ocorrências. 

Impulsionada pela falta de governança e pelo enfraquecimento dos órgãos ambientais federais e estaduais, a Amazônia se tornou palco de uma expansão desenfreada da fronteira agrícola, associada diretamente ao desmatamento ilegal e ao crime ambiental, conforme análise da CPT. 

Os conflitos por terra na floresta amazônica cresceram em ritmo duas vezes mais intenso do que em outras regiões. Entre 2021 e 2022, as ocorrências no bioma saltaram de 695 para 926 em 2022, um aumento de 33%. Em todo o território nacional, o crescimento no período foi de 16,7%. 

:: Massacre de Eldorado do Carajás: 27 anos depois, movimentos denunciam novas 'milícias rurais' ::

Evolução anual dos casos de conflitos por terra na Amazônia Legal, segundo a CPT:

2013: 495
2014: 437
2015: 568
2016: 804
2017: 668
2018: 627
2019: 797
2020: 1044
2021: 695
2022: 926

“Os números explicitam a relação direta entre Estado e agronegócio. Trata-se de uma relação histórica baseada na exploração das comunidades, na morte de pessoas, na destruição da natureza e dos modos de vida das comunidades. Isso precisa acabar”, diz Carlos Lima, da coordenação nacional da CPT.  

Entre as vítimas de conflitos por terra no bioma, o relatório destaca as centenas de crianças Yanomami vítimas do garimpo ilegal, além do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, assassinados por integrantes de uma quadrilha internacional de pesca ilegal na Terra Indígena Vale do Javari (AM). 

Indígenas foram vítimas de 38% dos assassinatos 

Com os conflitos, vêm os assassinatos: 34 das 47 mortes no campo registradas no Brasil – 72% – ocorreram na Amazônia. Um sintoma, segundo a CPT, de desafios significativos em segurança pública, proteção dos direitos humanos e omissão ou conivência do poder público com a violência. 

A análise da identidade social revela que a maioria das vidas perdidas foram dos povos originários. Em 2022, 38% dos assassinatos tiveram indígenas como vítimas (18 mortes), seguidos por sem-terras (9), ambientalistas (3), assentados (3) e trabalhadores assalariados (3). Os dados são relativos a todo o território nacional. 

:: Exclusivo: expulsar garimpeiros de terras indígenas custará R$ 70 milhões, prevê Funai ::

Elaborados desde 1985, os relatórios anuais da Comissão Pastoral da Terra mostram que as comunidades indígenas despontam como principais vítimas a partir de 2019. Em 2022, os povos originários foram atingidos por 28% dos conflitos por terra. Na sequência estão posseiros (19%), quilombolas (16%), sem-terras (12%) e famílias assentadas da reforma agrária (9%). 

Além dos indígenas da região Norte, a violência ocorreu em 2022 contra os Pataxó no sul da Bahia e os Guarani-Kaiowá no Mato Grosso do Sul. Nos dois casos, a violência é praticada por milícias rurais e policiais estaduais, que respondem a interesses de fazendeiros e grileiros de terras. 

“Um dos mais graves epicentros de violência”

“A curva ascendente de conflitos na Amazônia Legal a torna um dos mais graves epicentros da violência no campo na atualidade. Esse cenário reflete a determinação política do governo federal em transformá-la num palco de exploração e devastação, criando um verdadeiro campo minado”, escreveu a CPT. 

Em outra categoria analisada pela CPT, 'Violência Contra Pessoa', a floresta amazônica foi palco de 64,5% das ocorrências, com 360 casos em 2022, aumento anual de 40%. Além dos homicídios, a categoria abrange tentativas de assassinato, mortes em consequência de conflitos, ameaças de morte, torturas, prisões e agressões. 

Já entre os causadores da violência no campo, os fazendeiros seguem em primeiro lugar, com 23%. Em seguida está o governo federal (16%), empresários (13%) e grileiros (11%). A CPT aponta que a principal mudança em relação a 2021 foi o crescimento da participação do governo federal, que saltou 6% no período.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: bolsonarocptlulamstpovos indígenas
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