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EDUCAÇÃO ESTADUAL

Assembleia Geral do Cpers rejeita proposta do governo estadual e crava luta pelos 14,95%

Sindicato reivindica reajuste também para os funcionários de escola, além da paridade entre aposentados e contratados

03.mar.2023 às 18h52
Porto Alegre
Pedro Neves

O Cpers reivindica reajuste de 14,95% para todos os professores e funcionários de escola, incluindo os aposentados e contratados. A proposta apresentada por Eduardo Leite (PSDB) é de 9,45% - Foto: Caco Argemi (Cpers)

Aconteceu nesta sexta-feira (3) a Assembleia Geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato), realizada na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. Conforme a presidenta do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, a atividade foi convocada para a categoria organizar a luta contra a proposta de reajuste salarial do governo do estado.

O Cpers reivindica reajuste de 14,95% para todos os professores e funcionários de escola, incluindo os da ativa, aposentados, concursados e contratados. A proposta apresentada por Eduardo Leite (PSDB) é de 9,45%.

Após as falas de abertura, foi aberto espaço para manifestações de avaliação. Os educadores presentes que se pronunciaram foram unânimes em afirmar que o debate que acontece nos núcleos do sindicato pelo estado é no sentido de recusar a proposta do governo.


Conforme a presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer, a Assembleia Geral Extraordinária foi convocada para a categoria organizar a luta contra a proposta de reajuste salarial do governo do estado / Foto: Pedro Neves

Após, em votação, a categoria decidiu rejeitar a proposta dos 9,45% e seguir na mobilização pela valorização de 14,95%. Além disso, ficou definido um calendário de lutas.

A primeira etapa será uma mobilização dos educadores em Porto Alegre, na próxima terça-feira (7), a partir das 10h, para pressionar o governo. A concentração acontece na sede do Sindicato (Av. Alberto Bins, 480, Centro Histórico).

Além do calendário de mobilização, foi apresentada a pauta de reivindicações da categoria para o próximo período, que havia sido deliberada previamente no Conselho Geral da entidade. Depois de ser apresentada, foi votada e aprovada. A pauta inclui as áreas do salário, carreira, previdência, condições de trabalho e temas pedagógicos.

"Não podemos aceitar"

Segundo a presidenta do sindicado, o momento de convocação da assembleia veio de um grande desafio para a categoria, que é de lutar contra a proposta do governo. "Não podemos aceitar, não é justo com os professores, muito menos com os funcionários e aposentados", explicou.


Além do calendário de mobilização, foi apresentada a pauta de reivindicações da categoria para o próximo período, que foi votada e aprovada/ Foto: Caco Argemi (Cpers)

Segundo Helenir, a categoria é uma só e a pauta do governo não representa todos os trabalhadores em educação. "Governo deve cumprir aquilo que fala na propaganda: que é um governo comprometido com a educação", criticou.

A presidenta sindical não foi a única que fez referência aos funcionários de escola. Durante as avaliações, diversos dos presentes reiteraram que os profissionais em educação ajudam a completar as redes de proteção aos jovens e crianças. Muitas vezes são eles que percebem mudanças de comportamento ou violências que ocorrem no ambiente escolar, por exemplo.

Destaques na pauta

Durante a assembleia, diversas intervenções foram feitas com destaques a serem inseridos na pauta de reivindicações. Além disso, o sindicato definiu que será realizada uma campanha de mídia pela reposição, elaboração de faixas sobre a pauta para serem colocados nas escolas e a busca de unidade com os sindicatos municipais, na luta pelo piso salarial.

Outro destaque foi o acréscimo de uma resolução para o sindicato aumentar os esforços no sentido da revogação da Reforma do Ensino Médio. 


Assembleia Geral do Cpers aconteceu na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre. / Foto: Pedro Neves

"Piso não é teto"

Segundo o vice-presidente do Cpers, Alex Sarratt, a perspectiva a partir de agora "é de mobilização, luta, sensibilização da sociedade e dos deputados". Segundo o dirigente, toda a categoria considera inadmissível que "uma merendeira ou uma servente, ou alguém que trabalha na secretaria ou monitoria precise receber um completivo para atingir o salário mínimo regional". Ele diz ser "uma vergonha olhar a tabela de salário dos funcionários de escola e ver que 80% deles tem um salário básico inferior ao salário mínimo regional".

Além disso, Alex explica que o sindicato considera possível que o reajuste reivindicado seja dado pelo governo. "Eduardo Leite tem apresentado um superávit de R$ 3,2 bilhões. Portanto, há dinheiro de sobra pra pagar o reajuste do piso para toda a categoria, para professores e funcionários, para também os ativos e aposentados, de modo a corrigir as distorções que acontecem por exemplo, no salário dos funcionários de escola", argumenta.

O dirigente sindical afirma haver "na conta do Fundeb do RS uma sobra de R$ 430 milhões, sendo que o governo do estado calcula que o pagamento do piso custaria aos cofres públicos R$ 480 milhões. Falta pouco pra atingir o valor e o índice. Então reivindicamos isso".

Aposentados caindo na miséria

No mesmo sentido, o professor aposentado Sergio Kumpfer explica que a paridade, principal pauta da categoria depois do reajuste, é fundamental para evitar que os aposentados "se aproximem cada vez mais da miséria". Sérgio atualmente é secretário de Aposentados e Assuntos Previdenciários na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Segundo explica, a piora na qualidade de vida que acompanha os professores do estado nos últimos anos é sentida de forma mais aguda entre os que hoje estão inativos. "Os aposentados vêm perdendo poder aquisitivo através de dois mecanismos: primeiro as perdas inflacionárias e depois pela pouca vontade do governo de repor e manter a dignidade dos aposentados. Então a gente sofre duplamente essa questão", explica.

O professor aposentado acredita que o atual governo executa uma política que vai contra a estruturação e a educação pública básica de qualidade. "Não faz mais concurso, vai encolhendo a categoria pública de funcionários concursados, que são quem sustenta toda a estrutura a longo prazo, contrata emergencialmente, terceiriza, precariza. Apoia o ensino médio que é uma fragilização do da qualidade da educação dos nossos jovens que estudam em escola pública, porque elas vão perdendo o lastro de qualidade e conhecimento", critica.


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Editado por: Marcelo Ferreira
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