Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Direitos

Trabalho análogo à escravidão se insere na lógica capitalista, diz procurador do MPT

No Paraná, em março, foram resgatadas 14 pessoas nessa situação numa pedreira

06.abr.2023 às 13h50
Paraná
Lia Bianchini

Operação resgatou cerca de 215 pessoas em condições de trabalho análogo à escravidão em vinícolas do Rio Grande do Sul em fevereiro - Divulgação MPR-RS

No final de fevereiro, tomou conta do debate público a notícia de prática de trabalho análogo à escravidão em vinícolas do Rio Grande do Sul. À época, cerca de 215 trabalhadores foram resgatados em operação conjunta da Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com o Ministério Público do Trabalho (MPT-RS), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal. 

No Paraná, em 27 e 28 de março, o Ministério Público do Trabalho, com apoio da Polícia Federal, realizou operação de resgate de 14 pessoas em situação de trabalho análogo à escravidão em uma pedreira em Mauá da Serra. 

“O trabalho escravo contemporâneo é uma situação que não está afeta a rincões, a uma forma anacrônica de produção, ele se insere dentro da dinâmica de cadeia produtiva de grandes empresas, se insere dentro da lógica capitalista, sobretudo no Brasil”, apontou Rafael Garcia Rodrigues, procurador do Trabalho do MPT-PR. 

Segundo o procurador, no último ano, no Brasil, houve resgate de pessoas em condições de trabalho análogo à escravidão “em todas as unidades da federação”. Para que o país consiga abolir a prática, na visão de Rodrigues, é preciso “muita denúncia, muito ativismo, exigindo do Estado o aprimoramento de políticas públicas”. O tema foi discutido na abertura da Semana Edésio Passos, promovida pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

Raízes históricas 

O perfil dos trabalhadores resgatados em condições análogas à escravidão é majoritariamente de pessoas negras, jovens, com baixa ou nenhuma escolaridade. Na análise do professor Sergio Said Staut Júnior, diretor da Faculdade de Direito da UFPR, é preciso compreender que o problema vem das raízes do Brasil, um país construído em cima do racismo. “Lembro a todos que o Brasil foi o último país a abolir a escravidão mercantil. Não é possível compreender profundamente a questão do trabalho análogo à escravidão sem compreender essa realidade histórica”, disse.  

Para o professor, junto à questão estrutural, existe também uma questão de conjuntura política no país, que favorece a manutenção desse tipo de exploração de trabalhadores. “Há uma questão conjuntural, que se refere ao tempo presente, em especial aos últimos anos de governo Temer, Bolsonaro, em que lamentavelmente naturalizamos a barbárie. É bonito ser racista, fascista, é bonito divulgar discurso de ódio, vivemos uma conjuntura de avanço da extrema direita que vai para a barbárie, se descola de um mínimo de civilização”, criticou. 

Editado por: Fredi Vasconcelos
Tags: mpt
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

LAWFARE?

Justiça argentina ratifica sentença contra Cristina Kirchner; ex-presidenta não poderá ser candidata e deverá cumprir pena de prisão

CINEMA

Festival Santa Cruz tem abertura com competição de curtas-metragens

Minimizou tentativa

Bolsonaro trata plano golpista como ‘crítica’ estudada dentro das ‘quatro linhas’ em depoimento ao STF

SITUAÇÃO DEGRADANTE

Mais de 6 mil crianças são resgatadas do trabalho infantil em 2 anos

MAIS PROTEÇÃO

Paraíba amplia rede de proteção a mulheres com três novas Delegacias da Mulher (Deams) nas cidades de Solânea, Catolé do Rocha e Juazeirinho

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.