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VIOLÊNCIA

Radicalização nas redes não é recente e demanda regulamentação, diz cientista política

Mês de abril marca fenômeno de violência nas escolas que ocorre há anos no Brasil, lembra Bruna Camilo

13.abr.2023 às 21h57
São Paulo (SP)
Redação

"Principal objetivo de um assassino de massacre é ter visibilidade", diz Camilo. - Rovena Rosa / Agência Brasil

A radicalização de jovens nas redes sociais não é um fenômeno recente e demanda a regulamentação dessas plataformas. Essa é a opinião da cientista política e socióloga Bruna Camilo, que pesquisa misoginia e redes de ódio no Brasil, a entrevistada desta quinta-feira (13). Ela mostrou como perfis nas redes sociais podem contribuir para a radicalização de adolescentes. 

Na visão de Bruna, a radicalização política nas redes vem junto com a popularização da internet, sendo um fenômeno que ocorre há anos. "É algo que acontece desde que a internet se tornou muito mais popular. A gente não pode se esquecer do massacre de Realengo, que aconteceu há quase doze anos, e foi organizado em fóruns e nas redes sociais, então infelizmente quando chega abril essas pessoas radicalizadas comemoram."

:: Ataques às escolas demandam o desenvolvimento de políticas públicas, diz pesquisadora ::

Neste cenário, ela aponta que é preciso regulamentar as redes sociais. "É muito grave o que está acontecendo e estão cada vez mais organizados." Ela afirmou ainda que, na maioria das vezes, os jovens acometidos por essa radicalização têm certa dificuldade de socialização. "Temos que observar muito esses jovens que não não socializam, que ficam muito dentro de casa jogando, são nesses chats que muitos jovens são cooptados porque ali eles encontram algum tipo de reconhecimento, de identidade, existe um sentimento comum das pessoas radicalizadas que é o ressentimento."

Esse ressentimento pode levar a misoginia e ao racismo, afirma ela. "Pode levar também a essa sensação de ódio do seu redor. Claro que a gente não pode apontar que todas as pessoas que participam de massacres em escolas passaram por algum tipo de bullying, mas muitos tiveram algum tipo de conflito dentro das escolas."

Bruna nomeia os constantes ataques ocorridos nas últimas semanas como "abril sangrento" e chama a atenção para os cuidados ao divulgar mensagens ou posts sobre os ataques. "Vai se criando um histórico e vão se criando 'heróis'. O principal objetivo de um assassino de massacre é ter visibilidade. Essa visibilidade sobre os massacres também podem encorajar as pessoas."

Diante disso, é preciso entender qual o meio termo entre não publicizar para não encorajar novos ataques e não ser negligente, diz. Para isso,  "é essencial a gente monitorar as redes sociais." Ela acredita que a portaria editada pelo Ministério da justiça para obrigar as redes sociais a derrubarem conteúdos e perfis que planejem e incentivem ataques é positiva. 

:: Ataque à escola não é decisão individual e reflete contato com extremistas, diz pesquisadora ::

"É fundamental derrubar esses perfis, mas não somente isso. A gente precisa não publicizar esses perfis e monitorar esses perfis, pensar numa lei que regulamente essas redes sociais e nos deem um protocolo de como lidar com a com a internet nessas situações. Precisamos pensar políticas públicas para lidar com um massacre, com começo, meio e fim, e como cuidar das nossas crianças."

Assista agora ao programa completo:

E tem mais!

Internacional 

Os países da OPEP+ anunciaram que vão cortar a produção de petróleo de maio até o final de 2023. A medida, que deve aumentar o preço do barril, foi encarada como um golpe aos interesses dos Estados Unidos e da União Europeia nos seus esforços de prejudicar a economia russa. 

Venezuela

Há 21 anos, em 13 de abril de 2002, o Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, foi retomado após uma tentativa de golpe contra o então presidente Hugo Chávez. Ele chegou a ficar afastado do poder durante 48 horas. A tentativa de golpe foi frustrada graças à mobilização popular.
 

Editado por: Thalita Pires
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