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Saúde pública

Funsaude: profissionais da enfermagem exigem convocação e repudiam cooperativas

Das seis mil vagas imediatas previstas no concurso realizado em 2021, apenas 580 foram preenchidas pelos aprovados

16.mar.2023 às 13h02
Brasil de Fato, Fortaleza, Ceará
Amanda Sobreira

Profissionais da enfermagem realizaram um ato, nesta quinta-feira, em frente à sede da Secretaria de Saúde, na Praia de Iracema - Divulgação

O Ministério Público do Ceará deve ingressar com uma ação civil pública exigindo a contratação imediata dos profissionais aprovados no concurso da Fundação Regional da Saúde (Fundsaúde) realizado em 2021. A informação é da promotora de Defesa da Saúde Pública de Fortaleza, Ana Cláudia Uchôa. De acordo com a promotora, os 6 mil aprovados nas vagas diretas têm direito garantido à nomeação. “O direito às vagas diretas é algo pacífico. Além disso, tem demanda e tem orçamento anual garantido desde 2021”, destaca.

No entendimento da promotora, a demora é "preocupante” pois cerca de 80% dos profissionais de saúde, que atuam em hospitais de alta complexidade, trabalham de forma precarizada, por meio de cooperativas. “O MP cobrou o concurso porque os profissionais de cooperativa não têm nenhum direito trabalhista, ganham pouco e trabalham em vários empregos para ter uma boa renda. É muito cômodo para o governo manter assim, mas o concurso foi para suprir essa necessidade”, explica a promotora.

No último dia 2 de março, após reunião para tratar do tema, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde e da Procuradoria Geral do Estado, solicitou ao MPCE, um prazo de 60 dias para realizar um estudo qualificado, alegando que a atual gestão ainda está no início do governo. Mas nesta semana, os profissionais aprovados foram surpreendidos com o anúncio da contratação de uma cooperativa de enfermeiros, com valor superior a R$16 milhões, por seis meses. 


O concurso da Funsaúde previa 15 mil vagas, entre vagas imediatas e cadastro reserva. / Divulgação

A técnica de enfermagem Darley Cristine está frustrada. Quando saiu o edital do concurso, o filho caçula havia acabado de nascer de forma prematura. Ela relata que foram dias e noites de estudo e cansaço para conseguir a aprovação e melhorar de vida com os filhos. “Eu me dividia em tirar leite e ler as apostilas de forma online porque não tinha dinheiro para fazer um curso. É uma frustração sem tamanho, não tenho outra palavra”, relata.

Na época do lançamento do edital, trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) comemoraram o avanço na conquista por melhores salários, benefícios e capacitações dos profissionais. Sonho que ainda está mantido por Darley “Meu maior sonho é assumir a tão esperada vaga. Mas hoje, eu trabalho em uma cooperativa para não passar fome. Inclusive, não me pagaram o salário de fevereiro,” diz.

Na manhã desta quinta-feira, profissionais da enfermagem realizaram um ato em frente à sede da Secretaria de Saúde, na Praia de Iracema. O técnico de enfermagem Vanderson Costa, que integra a comissão dos aprovados, reclama  da falta de respostas e compromisso do governo. “Em novembro houve uma audiência extrajudicial e tanto a Secretaria de Saúde, quanto a Funsaúde se comprometeram a chamar 500 aprovados no primeiro trimestre e isso não aconteceu. O que eles fizeram foi pedir um novo prazo para estudo de viabilidade econômica. Mas a gente sabe que esse estudo foi feito antes do lançamento do concurso”, ressalta o profissional.

O Sindsaúde, Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Ceará, está apoiando o movimento. No site da instituição, a presidente Martinha Brandão, cobrou a contratação de 4 mil profissionais da enfermagem aprovados na seleção. ““Enquanto milhares esperam convocação, a Funsaúde gasta milhões com cooperativas, que não asseguram os direitos mínimos da CLT para os trabalhadores e trabalhadoras”, falou a representante da categoria. 

No final do ato, uma comissão dos aprovados foi recebida pela Secretaria de Saúde do Estado e uma agenda com a secretária Tânia Mara está prevista, para depois do dia 24 de março.

O concurso da Funsaúde previa 15 mil vagas, entre vagas imediatas e cadastro reserva. Os profissionais devem atuar no Hospital de Messejana, Hospital Geral de Fortaleza, Hospital Infantil Albert Sabin e Centro Pediátrico, no Meireles, no Serviço de Regulação do Estado, no Centro de Especialidades Pediátricas e na sede da Funsaúde. Quando finalizado, o Hospital Universitário da Uece também deve receber os aprovados.

Em nota, a Funsaúde informou que o contrato com a cooperativa tem o objetivo de suprir a demanda por serviços de enfermagem no Hospital Geral de Fortaleza. A nota diz que "o processo é necessário a fim de garantir a continuidade dos serviços, sem prejuízo à população, enquanto a  convocação dos concursados não é retomada. Ainda de acordo com o texto enviado,  "na hipótese de o contrato ser assinado, poderá ser rescindido, a qualquer tempo, considerando a convocação dos novos empregados públicos".

Segundo a Funsaúde, até o momento, apenas 580 profissionais foram convocados. Este ano, não houve chamamento. 

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Editado por: Camila Garcia
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