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Pressão

Presidente da Colômbia demite chefe de Gabinete e classifica nova crise de ‘golpe suave’

Conselho eleitoral anunciou investigação após áudios vazados insinuarem atos ilegais; 'Não aceito chantagens', diz Petro

06.jun.2023 às 10h54
Caracas (Venezuela)
Lucas Estanislau

Presidente acusa Procuradoria de parcialidade política e perseguição - Brendan Smialowski/AFP

O governo do presidente colombiano, Gutavo Petro, enfrenta uma nova crise. Após as trocas ministeriais que realizou em abril, decisão que enterrou a coalizão com partidos tradicionais após suas reformas enfrentarem travas no Congresso, o caso mais recente envolve as demissões da chefe de Gabinete, Laura Sarabia, do embaixador da Colômbia na Venezuela, Armando Benedetti, e acusações sobre supostas doações irregulares de campanha.

Petro, por sua vez, disse que não cometeu "nenhum delito" e classificou a crise como uma "simples tentativa de golpe suave para interromper a luta contra a impunidade".

O ponto máximo de tensão veio nesta segunda-feira (5), quando áudios que Bendetti supostamente teria enviado a Sarabia foram divulgados pela revista colombiana Semana, publicação que faz oposição ao governo Petro.

Nas gravações, o agora ex-embaixador colombiano profere ofensas a antiga chefe de Gabinete e ameaça dizendo que poderia revelar informações que prejudicariam o governo.

"Agora sim te ameaço, filha da p…, você e o presidente, me ouviu? Eu sei bastante para acabar com todo o mundo", diz um dos áudios cuja autoria é atribuída ao ex-embaixador. As gravações seguem: "O que eu estou dizendo, Laura, é que esse tratamento (…) e ontem o presidente: 'não, não, é que tenho eu tenho pressa'. Sim, marica, eu fiz 100 reuniões (…) 15 milhões de pesos, e tem mais, se não fosse por mim, não tinham ganhado [as eleições]".

Segundo o periódico que divulgou os áudios, eles ocorreram após Benedetti pedir uma reunião com Petro e supostamente ter esperado mais de três horas pelo presidente.

A publicação das supostas mensagens fez com que setores da oposição questionassem os "15 milhões de pesos" (cerca de R$ 15 milhões) mencionados na gravação que supostamente seriam doações para a campanha de Petro.

Ainda nesta segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral colombiano anunciou a abertura de uma investigação sobre as supostas irregularidades nas doações de campanha do atual presidente.

Além disso, a oposição do país também aproveitou o momento para pressionar o governo e pedir a renúncia de Petro. O ex-candidato à presidência derrotado no 1º turno, Fico Gutiérrez, apresentou ao Ministério Público uma denúncia para que as doações de campanha de Petro sejam investigadas. 

Governo e demitidos respondem

O presidente colombiano se pronunciou ainda nesta segunda, negando qualquer irregularidade em doações recebidas por sua campanha e afirmando que não aceitará chantagens de opositores ou de ex-membros do governo.

"Eu não aceito chantagens e nem vejo a política como um espaço de favores pessoais", disse.

Petro ainda afirmou que viu a enxurada de publicações e a divulgação dos áudios atribuídos a Benedetti com "tranquilidade" e disse que ninguém de seu governo "recebeu durante a campanha dinheiro de pessoas ligadas ao narcotráfico, muito menos controlou cifras como 15 milhões de pesos por fora de nossa contabilidade".

Já o ex-embaixador colombiano na Venezuela, primeiro, negou as declarações e disse que os áudios haviam sido "manipulados". Em seguida, escreveu em sua conta no Twitter a seguinte mensagem: "Fui parte fundamental do atual projeto político do presidente Petro. No entanto, não satisfeito com o que me correspondeu politicamente, em um ato de debilidade e tristeza, me deixei levar pela raiva e pelo ressentimento".

Laura Sarabia, a ex-chefe de Gabinete de Petro, se pronunciou através de seus advogados. Em nota, a defesa da política afirmou que ela atenderá a "todos os pedidos da justiça" e que se defenderá dos "ataques indignantes e humilhantes aos quais foi submetida em sua condição de mulher desde muito tempo por Armando Benedetti".

Começo da crise

A crise no governo envolvendo Sarabia e Benedetti começou no final de maio como uma disputa doméstica entre a ex-chefe de gabinete e a babá que cuidava de seu filho. Ao reportar um roubo de milhares de dólares de seu apartamento, Sarabia acusou a cuidadora.

Semanas depois do roubo, a babá disse à imprensa que havia sido submetida a um teste de polígrafo nas dependências da Casa de Nariño, sede presidencial colombiana.

Na última quinta-feira (1°), o Procurador-geral da República, Francisco Barbosa, convocou uma coletiva de imprensa para anunciar que o Ministério Público abriria uma investigação sobre o caso pois a babá havia sido supostamente grampeada a mando de Sarabia. Além disso, segundo Barbosa, a ex-chefe de Gabinete teria insinuado à divisão da polícia responsável pelo grampo que sua ex-empregada pertenceria a um grupo narcotraficante, para justificar a interceptação.

Segundo a imprensa colombiana, Sarabia pediu ajuda judicial a Benedetti, pois a babá da ex-chefe de Gabinete havia sido cuidadora dos filhos do ex-embaixador. A partir desse momento, ambos começaram a se acusar mutuamente por conta do roubo do dinheiro do apartamento de Sarabia e do envolvimento da babá no caso.

Diante da crise, Petro exigiu na última sexta-feira (02) a renúncia dos dois funcionários e negou que qualquer membro do governo tenham interceptado ilegalmente alguma linha telefônica.

O presidente voltou a acusar a Procuradoria de parcialidade política. Há meses, Petro e Barbosa estão em rota de colisão, chegando ao ponto de o presidente ameaçar demitir o procurador do cargo. O mandatário alega que Barbosa é aliado do ex-presidente de direita Iván Duque e age com intenções políticas para desestabilizar seu governo.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: Petrovenezuela
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