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dados inéditos

Gestão Bolsonaro adia sonho de desmatamento 0 na Mata Atlântica: números seguiram altos em 2022

Em apenas 12 meses, bioma perdeu área equivalente ou até maior que as de cidades como João Pessoa, Aracaju ou Natal

24.maio.2023 às 18h40
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Entre 2019 e 2022, Minas Gerais foi o estado brasileiro que mais destruiu a Mata Atlântica - Divulgação MPMG

O último ano de governo de Jair Bolsonaro (PL) deu prosseguimento à tragédia que assolou a Mata Atlântica durante todo o mandato do presidente de extrema-direita. Entre outubro de 2021 e outubro de 2022 foram desmatados 20.075 hectares do bioma – área equivalente ao município de João Pessoa; maior que Natal e Aracaju e o dobro de Vitória, por exemplo.

Os dados foram publicados nesta quarta-feira (24) no Atlas da Mata Atlântica, organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O desmatamento registrado nesse período foi 7% menor que o dos 12 meses anteriores, mas foi a segunda maior devastação do bioma nos últimos seis anos.

Segundo o levantamento, os principais estados responsáveis pelo desmatamento foram Minas Gerais, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O desmatamento persiste principalmente por conta do agronegócio, para dar lugar a pastagens e culturas agrícolas, além da especulação imobiliária. Cerca de 73% das perdas aconteceram em áreas privadas, enquanto 0,9% da devastação aconteceu em áreas protegidas.

"As unidades de conservação em terras indígenas são fundamentais para a proteção da Mata Atlântica. Nesse bioma a gente tem uma proporção muito pequena de parques, áreas de conservação e áreas indígenas em relação à Amazônia, por exemplo. A gente tem de proteção integral, que são aquelas unidades de conservação dedicadas exclusivamente à proteção da biodiversidade, menos de 5% do nosso território do bioma dedicado a isso", explicou ao Brasil de Fato o diretor da SOS Mata Atlântica, Luís Fernando Guedes Pinto.

:: Povos originários defendem demarcação de terras para enfrentar crise climática ::

O relatório divulgado nesta quarta também ressalta a importância da Mata Atlântica para a conservação da biodiversidade e a mitigação das mudanças climáticas, destacando que o desmatamento vai contra as pesquisas internacionais que apontam o bioma como um dos mais importantes para o futuro do planeta. O período de governo de Bolsonaro coincide com um aumento nos registros de desmatamento.

"Ele é o segundo valor mais alto dos últimos seis anos da série histórica", disse Guedes Pinto em referência ao registro de perdas até outubro de 2022. "Ele é 70% maior que o menor valor encontrado, em 2017/18, que foi 11.399 hectares, a gente já estava chegando perto de 10 mil hectares, que seria um valor que se aproximava do desmatamento zero, mas infelizmente voltou a crescer o desmatamento nos últimos três, quatro anos", lamentou.

Nova ferramenta para identificação de perdas

O relatório lançado nesta quarta conta com dados apurados por uma nova tecnologia, o Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica, que amplia a capacidade de monitoramento e combate ao desmatamento na região. O SAD identificou 9.982 alertas de desmatamento entre janeiro e dezembro de 2022, totalizando 75.163 hectares perdidos, ameaçando tanto as matas jovens quanto as maduras do bioma. Em janeiro e fevereiro de 2023, foram detectados 853 alertas, com uma taxa de perda de 104 hectares por dia.

"A gente tem imagens de satélite mais detalhadas, e conseguiu mapear todos os fragmentos acima de meio hectare, fragmentos várias vezes menores do que o que a gente enxergava antes, e também de florestas maduras e de florestas jovens, matas que estão se regenerando. A boa notícia é que a gente consegue enxergar 24% da cobertura florestal original, é muito mais mata, mas também enxerga muito mais desmatamento, ele passa a ser até quatro vezes maior", explica Guedes Pinto.

Os dados fornecidos pelo Atlas da Mata Atlântica e pelo SAD são complementares, oferecendo uma visão abrangente do estado de conservação do bioma e embasando ações de conservação e restauração. 

Editado por: Nicolau Soares
Tags: desmatamentomata atlântica
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