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retomada

Soberania econômica é consequência de fortalecimento da Petrobras, defende economista

Há 70 anos, empresa petrolífera brasileira foi criada como marco no desenvolvimento econômico do país

23.set.2023 às 16h24
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita

O PPI na Petrobras viabilizou um dos maiores programas de transferência de renda às avessas da história desse país. - Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

Na esteira da campanha "O petróleo é nosso", a Petrobras foi criada pelo presidente Getúlio Vargas em 1953. Logo no seu primeiro discurso após a sanção do projeto, Vargas destacou a importância da estatal petrolífera para a soberania nacional. “Constituída com capital, técnica e trabalho exclusivamente brasileiros, a Petrobras constitui novo marco da nossa independência econômica”, falou à nação do Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, então sede da Presidência da República. 

A proposta para criação da Petrobras demonstrava preocupação com a garantia do suprimento para todo o território nacional e o alto custo das importações de derivados de petróleo. Na época, o petróleo produzido no país atendia apenas 2,5% da demanda nacional. 

Leia mais: Petrobras bate recorde de produção de combustível, mas dependência externa perdura; preços seguem em alta

A economista Juliane Furno destaca o caráter estratégico de uma empresa estatal de petróleo para o desenvolvimento das economias capitalistas. “Quem tem acesso a petróleo, principalmente mais barato, quem é dono das reservas petrolíferas, consegue alçar voos no seu desenvolvimento interno sem restrições externas que seriam as fontes energéticas”, afirma Furno, que é assessora da Presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Atualmente, a Petrobras é responsável por 93% da produção de óleo e gás e 90% do refino no Brasil, segundo um levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de 2020.

“Estamos falando de uma empresa que lida com artigo que não é uma commodity, mas que é uma fonte de poder, de soberania econômica”, completa a economista.

O mesmo entendimento estava descrito há 70 anos na mensagem presidencial que Getúlio Vargas encaminhou ao Congresso como justificativa do projeto de lei de criação da Petróleo Brasileiro S.A., a Petrobras.

“(…) a produção do petróleo, dentro das possibilidades que tivermos, está entre aquelas produções básicas que, voltadas para as necessidades nacionais, marcarão o compasso do nosso desenvolvimento geral”, escreveu.

:: Ministro fala em recompra de refinaria privatizada pela Petrobras e critica a venda da Eletrobras ::

Retomada

A professora da Faculdade de Ciências Econômicas da Uerj lembra que o conceito de segurança energética que motivou a criação da Petrobras abrange, além da disponibilidade do petróleo, a garantia de preços acessíveis à toda população. 

Juliane Furno avalia que a empresa soube equilibrar seu objetivo de mercado com os princípios de uma estatal de atender aos interesses da nação na maior parte de sua história. Com o governo de Michel Temer (MDB), no entanto, a balança pendeu desproporcionalmente para o lado dos acionistas privados.

“A Petrobras mudou sua missão empresarial que era antes ser a maior empresa de petróleo do mundo, garantindo segurança energética e rumando para transição energética, e passou a ser no governo Temer e no governo Bolsonaro a principal empresa que distribuía dividendos no mundo”, pontua ela. 

Leia também: Petrobras bate recorde de utilização de refinarias

No governo de Jair Bolsonaro (PL) a distribuição de dividendos da Petrobras atingiu patamar recorde, representando 98,8% do total do lucro líquido da empresa em quatro anos. A média foi de R$ 84,5 bilhões ao ano em dividendos. Em comparação, nos governos do PT, a parcela distribuída aos acionistas foi de R$ 8,6 bilhões ao ano, ou 34% do lucro.

A estratégia para aumentar o lucro da empresa foi o desinvestimento, além da venda de ativos e a vinculação dos preços dos combustíveis com os do mercado externo. Só este ano o governo Lula (PT) colocou fim à política de preço praticada desde 2017, chamado Preço de Paridade de Importação (PPI).  

"O governo Lula, assim como foi no passado, tem na Petrobras um instrumento de desenvolvimento industrial e de garantia de segurança energética. Então não pode ser tratada como empresa qualquer", afirma Juliane Furno que acrescenta a necessidade de revisar a política de distribuição de dividendos.

"A mudança na política de preços foi fundamental, inclusive já teve impacto na deflação. Mas a Petrobras ainda não mudou a política de distribuição de dividendos. É preciso equacionar isso porque se continuar distribuindo tanto dividendo vai ter cada vez menos caixa para fazer investimentos importantes para o Brasil ter autossuficiência também em refino", defende ela.

Editado por: Eduardo Miranda
Tags: petrobrasriodejaneiro
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