Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Sem Direito à Cidade

Moradores do Sol Nascente/Pôr do Sol apontam problemas e descaso com transporte público na região

Estudo apontou que a maioria das linhas de ônibus deixa de existir aos finais de semana

28.out.2023 às 00h28
Brasília (DF) 
Valmir Araújo

Moradores apresentam demanda durante audiência no Sol Nascente/Pôr do Sol - Luan H Bastos

Os problemas do transporte público marcaram a audiência pública "Mobilidade Urbana como Direito à Cidade" que foi realizada nesta sexta-feira (27) na região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol, como parte do projeto Câmara nas Cidades da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

“Conheço o que é morar no Pôr do Sol desde o começo. O normal do trabalhador aqui é acordar 5 horas da manhã e chegar às 8 horas no trabalho, às vezes atrasado e ainda levar uma bronca”, relatou a farmacêutica Larissa Alencar, que também integra o movimento social Brigadas Populares. “Não temos direito à cidade. Esses espaços de lazer da cidade foram negados para gente desde sempre. O último horário do ônibus circular no sábado é às 18 horas. Como volto para casa?”, questionou Larissa. 

Para Eduardo Borges, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) é necessário ampliar os serviços públicos na região administrativa, criada em 2019. “Os trabalhadores do Sol Nascente pedem socorro. A gente tem uma dificuldade muito grande também com a discriminação. Os circulares que andam pelo Plano Piloto não são os mesmos circulares que andam dentro do Sol Nascente. Quem trabalha no Plano Piloto e mora no Sol Nascente é gente pobre, que constrói a cidade e é excluído da cidade”, analisou Borges.

:: Oficina discute PDOT com população do Sol Nascente neste sábado (28) ::

De acordo com dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), em 2021 a população da região era estimada em  92.217 habitantes. Apesar da quantidade da grande quantidade de moradores, uma das principais queixas é em relação à oferta de transporte público, principalmente aos finais de semana.

“Hoje o nosso maior pedido é uma linha até Taguatinga centro e a ampliação dos horários até o centro. As empresas precisam responder nossas reivindicações, porque nós merecemos um transporte de qualidade”, defendeu a moradora Claudinha do Pôr do Sol. 

Diversos moradores relataram problemas com o não cumprimento dos horários, redução de linhas, entre outros. “Hoje não há respeito com o usuário e precisamos de uma linha mais cedo, porque o porteiro e a diarista do plano moram aqui e precisam chegar mais cedo”, destacou a moradora do Trecho 2, Vilma Milhomem.

Também participaram do evento os moradores das áreas próximas da Ceilândia, como a moradora do P. Sul, Débora Sabrina, que reclamou da qualidade dos ônibus que circulam na periferia numa comparação aos do Plano Piloto. “Eu moro na periferia, mas sou gente e preciso do transporte de qualidade também”, avaliou Débora.


Professora Lisa Andrade chama atenção para os problemas de planejamento urbano da região administrativa / Brasil de Fato

Mobilidade Urbana

A iniciativa da audiência sobre Mobilidade Urbana como Direito à Cidade foi do presidente da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da CLDF, Max Maciel (Psol). O deputado conduziu os trabalhos e apresentou um estudo realizado sobre a situação do transporte público na Cidade do Sol. Dentre os vários problemas apresentados destacam-se a diminuição na oferta de linhas que atendem o Sol Nascente e o Pôr do Sol durante o fim de semana.

Segundo o estudo, 70% das linhas deixam de existir no Sol Nascente no final de semana e algumas a redução de até 83% das viagens no domingo. “O reflexo é que a comunidade não tem direito a cidade no final de semana. Muitas pessoas se veem obrigadas a ficar em casa nos finais de semana. O Estado diz que falta demanda, mas qual é o estudo que aponta essa falta de demanda, porque não é o que nós escutamos", questionou Maciel.

O deputado também defendeu a gratuidade do sistema lembrando que atualmente o governo do DF (GDF) já é responsável por subsidiar 70% do sistema de transporte público e que existem recursos para cobrir os outros 30% que hoje são cobrados da população.

:: Tarifa zero: a política viável que reduz desigualdades ::

No final do encontro Maciel destacou que as demandas dos moradores serão encaminhadas às empresas de ônibus e também aos órgãos, como a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), que não enviou representante à audiência pública.

O representante da São José, que é uma das empresas de ônibus que atua na região, Manoel Messias, participou do evento e após ouvir as demandas dos moradores disse que vai “trabalhar de uma forma redobrada e buscar melhorias”. o Administrador do Sol Nascente/Pôr do Sol, Cláudio Ferreira, também participou e disse ao final do encontro que acredita “que o governador vai resolver os problemas que a sociedade colocou”. 

A pesquisadora e professora da Universidade de Brasília (UnB), Lisa Andrade, chamou a atenção para os problemas de planejamento urbano, como a questão da drenagens em decorrência da falta de  áreas verdes na região administrativa. “Aqui não tem parque, não tem praça, não tem nada”, destacou a professora anunciando que pretende apoiar a comunidade na construção de um plano comunitário para resolver esses problemas.  

O promotor de Justiça da Ordem Urbanística, Dênio Augusto Moura, falou sobre a importância dos moradores lutaram pela formação de um  conselho, no qual os representantes da sociedade poderiam auxiliar na administração da região administrativa. “A sociedade civil pode e precisa se organizar. Hoje a maioria das administrações ainda não tem esses conselhos e as que tem são aquelas que já tem uma infraestrutura melhor, como o Lago Sul”, informou o promotor.

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Editado por: Flavia Quirino

|

Newsletter



    Editorial BdFPonto

    • Quem Somos
    • Publicidade
    • Contato
    • Política de Privacidade
    • Política
    • Internacional
    • Direitos
    • Bem Viver
    • Socioambiental
    • Opinião
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul

    Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

    Nenhum resultado
    Ver todos os resultados
    • Apoie
    • TV BDF
    • Regionais
      • Bahia
      • Ceará
      • Distrito Federal
      • Minas Gerais
      • Paraíba
      • Paraná
      • Pernambuco
      • Rio de Janeiro
      • Rio Grande do Sul
    • Rádio Brasil De Fato
      • Radioagência
      • Podcasts
      • Seja Parceiro
      • Programação
    • Política
      • Eleições
    • Internacional
    • Direitos
      • Direitos Humanos
    • Bem Viver
      • Agroecologia
      • Cultura
    • Opinião
    • DOC BDF
    • Brasil
    • Cidades
    • Economia
    • Editorial
    • Educação
    • Entrevistas
    • Especial
    • Esportes
    • Geral
    • Saúde
    • Segurança Pública
    • Socioambiental
    • Transporte
    • Correspondentes
      • Sahel
      • Rússia
      • EUA
      • Cuba
      • Venezuela
      • China
    • English
      • Brazil
      • BRICS
      • Climate
      • Culture
      • Interviews
      • Opinion
      • Politics
      • Struggles

    Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.