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EDUCAÇÃO NO RS

Em assembleia, Cpers rejeita propostas encaminhadas pelo governo do estado para a educação

Para o sindicato, Eduardo Leite (PSDB) quer promover uma 'devastação' na educação pública do Rio Grande do Sul

21.nov.2023 às 17h49
Porto Alegre
Fabiana Reinholz

Para Sindicato propostas de Eduardo Leite trarão impactos negativos à educação e servidores - Foto: Caco Argemi/Cpers

O Cpers Sindicato realizou, na manhã desta terça-feira (21), uma assembleia da categoria em frente ao Palácio Piratini, sede do Executivo estadual. O encontro teve como objetivo denunciar os retrocessos do governo Eduardo Leite (PSDB) para a educação no Rio Grande do Sul. Ao final da reunião, um grupo de professores se dirigiu à Assembleia Legislativa para conversar com os 55 deputados sobre as consequências das medidas.

:: ‘A Educação gaúcha está destroçada’, afirma vice-presidente do Cpers, Alex Santos Saratt ::

O Leite governo encaminhou, com regime de urgência, no dia 8 de novembro deste ano, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), um Projeto de Lei Complementar (PLC) e três projetos de lei (PL). Entre as mudanças estão alterações no modelo de educação profissional, no modelo de gestão pedagógica, administrativa e financeira, com possibilidade de municipalização das escolas, e reorganização do Conselho Estadual de Educação (CEEd), aumentando o número de indicados do governo.

Os projetos encaminhados pelo Palácio Piratini passam a trancar a pauta de votação em 30 dias. A PEC precisa de 33 votos (55 deputados, mas presidente só vota em caso de empate) em dois turnos de votação para ser aprovada.  

O governo do estado alega que o objetivo é aprimorar a educação gaúcha, lançando medidas como o piso do magistério, a ampliação dos recursos para merenda e transportes, o investimento em obras de infraestrutura e a reforma de escolas. Leite destacou que, com as mudanças encaminhadas à Assembleia, a ideia é focar na governança.

“Chegou o momento de trabalhar na organização da gestão da educação no estado. Por isso, vem a discussão sobre o Conselho de Educação, vem a escolha dos diretores de escola, vem o Marco Legal da Educação Gaúcha, o processo para a municipalização, um novo ensino, a educação profissional e técnica do Estado”, disse o governador. 

Para sindicato as propostas trazem mais retrocesso

“Quem é Eduardo Leite para a educação? É a praga do gafanhoto que onde passa está destruindo tudo. Nós hoje vamos saber qual é a proposta tanto Eduardo Leite quanto a Assembleia Legislativa, que tem em sua fachada o Marco Legal da Educação e já mostra a sua vontade de desrespeitar a educação, no momento em que nos manda retirar as nossas faixas, que mostram nossa insatisfação com a forma como o governo trata a educação no RS”, afirma a presidenta do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.

A dirigente destacou diversos pontos de insatisfação da categoria com o governo ao longo dos últimos anos. Entre eles, o fato de mais de 30 mil professoras aposentadas no estado, em nove anos, terem tido apenas 6% de reposição salarial, bem como a retirada dos triênios da categoria.


"A escola continua a mesma, na verdade piorou porque está caindo aos pedaços", diz Helenir / Foto: Caco Argemi/Cpers

Ainda segundo Helenir, apesar do sindicato ter conseguido na Justiça a garantia da insalubridade aos funcionários e ter obrigado o governo fazer uma lei ampliando para os contratados, o Executivo ainda não paga a insalubridade para os trabalhadores de todos os níveis do plano de carreira. De acordo com ela, o governo alega que tem que fazer novamente uma vistoria nas escolas para poder alcançar esse benefício.

“A escola continua a mesma, na verdade piorou porque está caindo aos pedaços. E esses funcionários trabalham no mesmo local. É uma forma de não pagar o que deve pagar e atrasar aquilo que vamos ganhar por lei”, disse.

Críticas também em relação aos novos projetos para a educação. Um deles, segnudo ela, acaba com a lei de gestão em vigor e cria uma nova. “Na nova lei só os funcionários de secretaria poderão concorrer ao cargo de diretores, dividindo a nossa categoria, pois temos funcionários da merenda que fazem a manutenção e que têm faculdade de educação e poderiam ser diretor de escola”, pondera.

A dirigente também falou sobre o projeto do governo Leite que aumenta o ICMS de 17% para 19,5%. Para ela, a medida mostra a falta de projeto para desenvolvimento do estado e revela uma corrida para aumentar arrecadação. 

:: Para bancadas do PT/PCdoB, orçamento do governo Leite é uma 'peça de ficção' ::

Também criticou o projeto de municipalização do ensino estadual. Em sua avaliação, o objetivo é tirar a responsabilidade do estado sobre a educação. “Mato Grosso já fez esse mesmo projeto e o governo de estado já decidiu que vai trazer de volta para o estado todo o ensino fundamental que municipalizou, porque esse processo estrangulou as prefeituras. Vamos continuar atentos, denunciando, ocupando essa praça”, disse.


Assembleia contou com a participação de servidores da educação e estudantes / Foto: Caco Argemi/Cpers

Projetos rejeitados

Ao colocar em votação cada projeto, o sindicato elencou os prejuízos que cada um trará. Para o Cpers, o resultado será o enfraquecimento da educação no estado, da gestão, da liberdade pedagógica, da participação popular, e o sucateamento da escola pública estadual.

Projetos encaminhados pelo governo Leite: 

  • PLC 517/2023 – Pretende criar um marco legal para a educação do Estado, estabelecendo uma série de princípios, diretrizes e metas. 

  • PL 518/2023 – Modifica a lei 9.672/1992, que trata da composição, do funcionamento e das atribuições do Conselho Estadual de Educação.

  • PL 519/2023 – Altera a gestão nas escolas da rede pública estadual. Entre outros pontos, com mudanças na composição do conselho escolar, na autonomia financeira e no processo de seleção para diretores.

  • PL 520/2023 – Entre outros pontos, institui a política estadual de Educação Profissional e Técnica (EPT), cria uma superintendência e estabelece as formas de oferta de EPT e do Curso Normal.

  • PEC 299/2023 – Modifica os artigos 199, 211, 214, 215 e 216 da Constituição estadual. Entre outros pontos, abre caminho para o processo de municipalização do Ensino Fundamental. 

A assembleia rejeitou por unanimidade todas as propostas encaminhadas para a educação.

A categoria também rejeitou a proposta de aumento no ICMS. De acordo com o sindicato, esse aumento trará impacto no contracheque dos trabalhadores da educação.

Ao fim da assembleia, a categoria seguiu para visitas ao gabinete dos 55 deputados, para mobilização contra os projetos. Ainda na terça, a partir das 15h, o Cpers se une à Frente dos Servidores Públicos para o um ato público estadual unificado, na luta por um reajuste salarial de 20,05% para todos os servidores e servidoras do estado.


Editado por: Marcelo Ferreira
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