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Início Política

IMPACTOS

CPI em Uberlândia investiga apagões e aponta problemas na gestão da Cemig indicada por Zema

Segundo especialista, empresa sofre um processo de antecipação da privatização

21.fev.2024 às 00h27
Belo Horizonte (MG)
Lucas Wilker

CPI estipulou que a Cemig tem até o dia 26 deste mês para responder 76 questionamentos sobre as quedas de energia em Uberlândia. - Foto: Aline Rezende

Quedas de energia, oscilações e demora na solução dos problemas. Esses são alguns motivos que levaram à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) na Câmara Municipal de Uberlândia. 

A CPI, que tem duração prevista de 120 dias, já apurou questões como precarização dos serviços prestados, falta de manutenção dos equipamentos e de trabalhadores especializados, além de uma gestão desqualificada. A primeira reunião foi realizada no dia 30 de janeiro. 

Para Emerson Andrada, coordenador-geral do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética (Sindieletro), o que a população de Uberlândia tem vivido é consequência da antecipação da privatização da Cemig. Esse processo, segundo o sindicalista, é conduzido pela gestão da empresa, indicada por Romeu Zema (Novo), para torná-la mais atrativa ao setor privado.

"Isso significa aumentar gradativamente e irresponsavelmente o lucro da empresa, mediante a economia em processos que seriam fundamentais para garantir o fornecimento da energia elétrica", explica. 

Ainda, segundo Emerson, a gestão negligencia a qualidade da energia elétrica como forma de aumentar a percepção da sociedade sobre o mau serviço prestado pela Cemig, o que levaria a população a defender  espontaneamente a privatização.

Em outubro do ano passado, começou a tramitar, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 24/2023, do governador Romeu Zema, que quer acabar com a obrigatoriedade de o governo de consultar a população, via referendo, para privatizar empresas estatais. A Cemig é uma delas. 

Leia mais: Saiba como opinar sobre PEC de Zema que retira o direito de decidir a respeito de privatizações

Impactos na vida do consumidor

Presidenta interina da comissão, a vereadora Liza Prado (PRD) aponta que o descaso da gestão da Cemig implica problemas graves, como obras inacabadas, informações imprecisas e desafios no atendimento ao consumidor. 

"Para a pessoa receber um equipamento que queimou devido à queda de energia, é preciso entrar na Justiça. E os canais que a gente tem, do consumidor, não são suficientemente esclarecedores", detalha. 

Segundo ela, há diversos casos de pessoas que, por causa dos apagões, perderam remédios, comida e mercadoria, no caso de comerciantes. Há também produtores rurais que perderam peixes, porque tiveram suas bombas danificadas. Além disso, foram registrados problemas no Departamento Municipal de Água e Esgoto, que teve estações de água e bombeamento de rede de esgoto impactadas durante os apagões. 

"Nossa expectativa é demonstrar que a Cemig é nossa. Nós somos contra a privatização e precisamos melhorar o atendimento aos consumidores", aponta a presidenta.

:: Cinco motivos que mostram que venda da Cemig prejudica mais pobres ::

Qualificação dos trabalhadores em risco

Amanda Gondim (PDT), vereadora de Uberlândia, chama a atenção para relatos de trabalhadores que têm atuado nas redes elétricas sem o preparo técnico especializado. Um fator que colabora negativamente para essa realidade, de acordo com ela, é a terceirização e a redução no número de trabalhadores, já que muitos aposentados não foram repostos.

"A empresa vem sendo desmantelada por essa gestão. Foram relatos muito graves que a gente recebeu aqui, até mesmo de óbitos de alguns servidores da Cemig, que morreram por acidente de trabalho", lamenta. 

Para ela, se a empresa precariza e coloca a vida dos trabalhadores em risco ao diminuir a qualificação técnica, um dos resultados é o prejuízo no fornecimento de energia de boa qualidade. 

"Há uma insatisfação da população da cidade, de maneira geral. A taxa aumentou, mas a prestação do serviço piorou. Isso deixou muitas regiões com uma instabilidade no abastecimento e gerou prejuízos financeiros", realça a vereadora.

Soluções para os problemas

Emerson Andrada, do Sindieletro, avalia que para  solucionar os problemas em Uberlândia, é necessária uma mudança rem todo o estado. 

"O governo de Minas Gerais precisa alterar as suas diretrizes acerca da gestão da empresa, de modo que a Cemig deixe de ser gerida com o foco na lucratividade e no atendimento aos interesses de acionistas, e passe a ser gerida com o foco no cliente, na população mineira, que é a verdadeira dona da empresa", aponta. 

:: Experiências mostram que, com privatizações, serviços pioram e tarifas aumentam ::

Próximos passos

A CPI estipulou que a Cemig tem até o dia 26 deste mês para responder 76 questionamentos sobre as quedas de energia em Uberlândia.  Além disso, nos dias 22 e 23 de fevereiro, a comissão ouvirá representantes de assentamentos da cidade, que também enfrentam problemas com os apagões. 

Outro lado

Procurada pela reportagem, a Cemig afirmou que trabalha para manter os padrões técnicos com respeito à segurança de seus colaboradores e da população. No ano passado, segundo a estatal, foram investidos cerca de R$ 13,7 milhões para prevenir e restabelecer as ocorrências de interrupção de energia em Uberlândia.

A empresa reforçou que, desse montante, R$ 4,7 milhões foram destinados a ações preventivas, como manutenções de estruturas, podas de árvores, limpeza de faixas, inspeção de redes e instalação de equipamentos que permitem o restabelecimento remoto da energia.

Editado por: Larissa Costa
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