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Início Cidades

PARALISAÇÃO

Professores de Fortaleza paralisam atividades até sexta-feira (02) pelo reajuste de 10,09%

A categoria critica ainda o desconto de 14% nos salários dos aposentados e exige a restituição imediata desse valor.

01.fev.2024 às 20h12
Juazeiro do Norte (CE)
Geovanni Carvalho

O principal objetivo da categoria é o reajuste salarial, mas outras demandas são pautadas para negociação com a gestão municipal. - Sindiute

Na última terça-feira (30), professores da rede municipal de ensino de Fortaleza realizaram uma assembleia que teve como principal encaminhamento a adoção de um calendário de paralisações até amanhã, 2 de fevereiro. O principal objetivo da paralisação é pressionar o Prefeito José Sarto (PDT) por uma resposta frente à proposta de reajuste salarial de 10,09% apontada pelo Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza (Sindiute).

A primeira reunião de 2024 com o gestor da cidade para tratar do reajuste salarial foi realizada dois dias antes da assembleia dos educadores, em 29 de janeiro, no Paço Municipal, momento quando Sarto anunciou que a decisão seria dada somente na sexta-feira (02). Em decorrência dessa decisão, os educadores da rede municipal de ensino iniciaram as atividades de paralisação, e a volta às aulas que deveriam ter acontecido na segunda-feira, deve ficar para outro dia, e desde então as escolas da rede municipal estão sem funcionamento.


Assembleia geral dos professores da rede pública de Fortaleza na quadra da EMTI Filgueiras Lima / Sindiute

De acordo com Gardênia Baima, Diretora do Sindiute e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), pela força da paralisação deve haver uma boa proposta por parte do prefeito em relação ao reajuste salarial. “É indiscutível que ele apresente uma proposta que contemple a porcentagem integral do reajuste, mas queremos uma boa proposta. Além também de esperarmos que ele atenda as outras pautas que estão sendo reivindicadas pelos educadores do município”, afirmou.

O reajuste salarial é considerado crucial para que os educadores alcancem o piso atual do magistério, estabelecido em R$ 4.580,57, e deve ser aplicado de forma linear em toda a carreira. A porcentagem requisitada pelo Sindiute inclui o reajuste pendente do piso de 2017, no valor de 7,64%, somado aos 3,62% referentes a 2024.

Além do reajuste salarial, os professores reivindicam também o pagamento do precatório do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), pendente desde 2015; a garantia de direitos iguais para os docentes aprovados no concurso de 2022; a inclusão dos funcionários de escola no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) da Educação; a aplicação da CLT para os professores substitutos; e a realização de concursos públicos para professores, técnicos, supervisores e orientadores.

Mobilização

A diretora do sindicato, Gardênia Baima, afirma também que a mobilização dos professores para reivindicar os direitos tem se mantido fortemente. De acordo com a professora, não há nenhuma escola na rede municipal de ensino de Fortaleza em funcionamento, todas as escolas e centros de educação infantil estão paralisados, e quase 100% dos professores aderiram à paralisação. “O ato de hoje (01) foi muito participativo, a categoria estava em peso, nunca viram uma multidão como viram hoje. Graças ao grande número presente e toda a pressão colocada, uma nova audiência foi convocada para amanhã”, ressaltou Gardênia

Ontem, 31 de janeiro 

Liderados pelo Sindiute, os professores realizaram mais um dia de paralisação em frente ao Gabinete do Prefeito, no Centro de Fortaleza. O ato contou com a participação de educadores e marcou a formação do "Bloco Paulo Freire".

Durante a manifestação, os professores presentes usaram a palavra de ordem "piso já para a aula começar", como forma de agitar a mobilização e pressionar a prefeitura para uma resposta imediata diante da proposta apontada pelo sindicato representante da categoria.

Hoje, 01 de fevereiro

Na manhã de hoje, mais uma vez conduzidos pelo Sindiute, os professores de Fortaleza ocuparam a Câmara Municipal em protesto pelo reajuste salarial. O ato coincidiu com a abertura dos trabalhos legislativos, que contou com a participação do prefeito José Sarto. No entanto, a cerimônia de abertura atrasou e foi reformulada por conta do ato público dos trabalhadores.


O protesto de professores realizados hoje na Câmara de Fortaleza foi considerado por alguns parlamentares, o maior protesto da categoria já relizado / Sindiute

Durante a realização do ato, educadores ecoaram palavras de ordem como “Professor na rua, prefeito a culpa é sua” e “Vereador, presta atenção, tenha vergonha e defenda a educação”. A mobilização no entanto terminou em ofensas por parte de parlamentares. Durante a manifestação, o vereador Inspetor Alberto, proferiu insultos aos professores, chamando-os de "vagabundos", além de ofensas proferidas à presidenta do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, e à vereadora Ana Paula Brandão. Em decorrência das ofensas, a sessão foi suspensa pelo presidente da Casa, Gardel Rolim.

Amanhã, 02 de fevereiro

Após o ato realizado hoje (01), na Câmara, o prefeito José Sarto convocou para amanhã uma nova audiência, que deve ser realizada a partir das 11h da manhã. Já pela tarde, os professores conduzidos pelo Sindiute deverão realizar uma nova assembleia geral às 15h, para apreciação da proposta de retorno do prefeito da cidade, e para a construção de novas lutas.”A categoria tem se mostrado disposta a permanecer mobilizada e na luta pelos direitos, e a diretoria do sindicato tem se mantido com a mesma disposição, prontos para seguirem na luta e paralisados, se preciso for”, finalizou a diretora.

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Editado por: Camila Garcia
Tags: greveparalisaçãopiso salarialprofessoresreajuste salarial
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