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Ditadura Nunca Mais!

“Precisamos relembrar esses momentos tristes das nossas vidas pessoais, mas também da sociedade, para que não aconteçam jamais”, diz sobrevivente

Em Brasília, ato político reuniu representantes de organizações e movimentos sociais para 'descomemorar' o Golpe de 64

02.abr.2024 às 18h44
Brasília (DF)
Valmir Araújo

Professora Regina Coelly diz que é preciso descomemorar o golpe - Brasil de Fato DF

Os 60 anos do início da Ditadura militar no Brasil foram lembrados, em Brasília, com diversas atividades de mobilização. Movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos realizaram nesta segunda-feira (1º) um ato público para lembrar o Golpe de 1964, na praça Zumbi dos Palmares, centro da capital do país.

Diversas lideranças do campo progressistas e populares portaram cartazes, com faixas e falas políticas sobre o Golpe civil-militar e cobraram justiça pelas ações da Ditadura e pela tentativa de um novo golpe em 8 de janeiro de 2023, em que bolsonaristas destruíram os prédios públicos da Praça dos Três Poderes.

“Eu sou professora e estou aqui no ato para descomemorar o Golpe de 64, a ditadura empresarial e militar que se constituiu no Brasil”, afirmou Regina Coelly, docente da Universidade de Brasília (UnB). “Estamos aqui para reforçar a ideia de que isso nunca mais ocorra no país. A gente tem tido recentemente um discurso em torno da retomada da Ditadura e tivemos essa triste experiência no 8 de janeiro, que foi uma tentativa de golpe”, acrescentou Regina.

Para Nilson Alexandre, da coordenação do Movimento das Trabalhadores e Trabalhadores por Direitos (MTD) no DF, a participação da população das periferias de Brasília no ato é importante para reforçar que a luta não acabou com o fim da Ditadura militar. “Para nós daqui [Sol Nascente] e de outras periferias a tortura continua pelo braço armado do Estado. A nossa participação é para mostrar que essa ditadura não passou para nós da periferia”, analisou.

:: Artigo | Brasil, quantas vezes mais? ::

Já Alexandre Ferreira, da direção nacional da UP, explicou que o intuito de unir partidos de esquerda, centrais sindicais e movimentos sociais é chamar atenção para a memória da Ditadura Militar, suas consequências e impedir de novas tentativas golpistas ocorreram. “Estamos nas ruas e praças de todo Brasil para falar dos 60 anos de Ditadura Militar, ou seja, 60 anos de um Golpe militar que durou 21 anos, matou, exilou e torturou pessoas. Foi um governo de terror e morte que se instalou em nosso país e por isso a gente não pode deixar de marcar presença com esses atos”, justificou Alexandre.

Sobreviventes

O ato político contou com a presença de algumas pessoas que sofreram as consequências do autoritarismo, dentre estes membros do movimento 'Geração de 1968', como Acilino José Ribeiro de Almeida, que foi preso em Brasília pela Ditadura, torturado e precisou viver anos fora da capital e na clandestinidade.

“Em 1968 eu tinha 15 anos quando entrei na juventude do Partido Comunista aqui em Brasília. No ano seguinte [1969] eu fui preso e levado para Alexânia [GO], onde era feita a desova dos guerrilheiros e eu não era guerrilheiro até porque o Partido Comunista não defendia a luta armada”, narrou Acilino, que conseguiu ser solto, mas teve que se mudar para o Piauí para morar na zona rural na clandestinidade.


Sobrevivente da Ditadura discursa na Praça Zumbi dos Palmares / Brasil de Fato DF

A vida de Acilino, como de diversos membros da Geração de 1968 e demais vítimas da Ditadura foi cercada por injustiças e privações de direitos. Ele contou que chegou a passar na UnB, mas em razão de sua atuação no Partido Comunista foi expulso, passou em um concurso público federal e depois também foi demitido e apenas em 1979 recuperou seus direitos com a Anistia.

“O Brasil viveu 21 anos de Ditadura, mas você comprou o dobro disso de subdesenvolvimento. Então precisamos relembrar esses momentos tristes das nossas vidas pessoais, mas também da sociedade para que não aconteçam jamais”, finalizou.

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Editado por: Márcia Silva
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