Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Cidades

AUTORITÁRIO

Trabalhadores da Cemig denunciam práticas antissindicais do governo Zema

Treze dirigentes sindicais foram obrigados a retomarem seus postos de trabalho, incluindo o coordenador do sindicato

09.jan.2024 às 19h44
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Sindieletro denuncia que o governo de Minas e a gestão da Cemig estão cortando o vale alimentação dos trabalhadores - Foto: Guilherme Dardanhan/ ALMG

Na última semana, dirigentes sindicalistas que representam os trabalhadores da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram obrigados a abandonarem parte de suas atividades e a retornarem aos postos de trabalho, após manobra do governo de Romeu Zema (Novo) e da gestão da empresa. A categoria avalia que a medida é uma retaliação às recentes mobilizações por um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) justo. 

Em dezembro do ano passado, os trabalhadores, mobilizados pelo Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética (Sindieletro/MG), chegaram a paralisar suas atividades, devido às dificuldades para negociar com a empresa que, além de não atender às pautas, propunha um conjunto de retirada de direitos. 

Segundo o sindicato, em resposta, a categoria vem sofrendo uma série de retaliações. Além das suspensões das liberações, que aconteceram a partir do dia 2 deste mês, o Sindieletro denuncia que o governo de Minas e a gestão da Cemig, entre outras medidas, estão cortando o vale alimentação dos trabalhadores e suspendendo o repasse das mensalidades às entidades sindicais.

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui :: 

“Tenho mais de 35 anos de prestação de serviço a esta empresa e em nenhum outro momento nessa trajetória de vida, trabalho e dignidade, fui tão grave e vergonhosamente atacado nos meus direitos e na minha honra. Sou casado, pai de dois filhos. E tenho nestes últimos dias sentido os aspectos mais nefastos da ausência de uma boa alimentação”, diz o relato de um trabalhador da empresa, publicado pelo Sindieletro/MG. 

Perseguir para privatizar

Ao todo, 13 dirigentes sindicais foram obrigados a retomarem seus postos de trabalho, inclusive o coordenador-geral do Sindieletro/MG Emerson Andrada.  Para ele, a postura do governador tem o objetivo de facilitar o processo de venda da empresa. 

“As tentativas de perseguição aos dirigentes sindicais e também a prática de assédio moral aos membros da categoria que se dedicam à luta sindical têm como foco evitar que a categoria resista aos desmontes que o governo tem feito na Cemig. Esses desmontes são essenciais para o processo de privatização da empresa”, explica Emerson.

Desde o seu primeiro mandato, o governador tenta entregar a Cemig e outras empresas estatais consideradas estratégicas para a iniciativa privada. 

No último ano, Romeu Zema apresentou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) uma Proposta de Emenda à Constituição de Minas Gerais, com o objetivo de acabar com a obrigatoriedade de realização de referendo popular por meio do qual a população mineira decide sobre privatizar ou não empresas públicas do Estado. A PEC, que ainda está na Casa, também propõe reduzir o quórum necessário para aprovação da venda das estatais. 

Prática é antissindical 

O Artigo 8º da Constituição Federal do Brasil assegura aos trabalhadores o direito de associação profissional e sindical e estabelece que “ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”. 

No artigo seguinte, a lei suprema do país garante o direito de greve, “competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”.

Dessa forma, são consideradas práticas antissindicais as posturas, tomadas pelas empresas ou pelo Estado, que tenham o objetivo de dificultar a organização dos trabalhadores. 

Na avaliação de Jairo Nogueira, que é eletricitário e presidente da Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT Minas), e também teve de retornar ao posto de trabalho, desde que Romeu Zema assumiu o governo do Estado, esse tem sido o modus operandi da Cemig. 

“As práticas antissindicais e os ataques à categoria vêm desde o primeiro dia do primeiro mandato do governo Zema, quando ele, ao assumir, alterou toda a direção da Cemig, trazendo pessoas de outros estados. Pessoas totalmente agressivas com a categoria, com os trabalhadores, no trato, na questão dos direitos”, explica Jairo. 

“Essa é a postura da empresa e não foi diferente neste ano. Quando a categoria não aceita a retirada de direitos e vota contra a proposta da empresa, em assembleia, a gestão repreende com práticas antissindicais”, complementa.

Editado por: Elis Almeida
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

FESTIVAL ABONG

Debate sobre crise climática precisa incluir comunidades tradicionais, defendem especialistas

DISPUTA

Câmara recorre de decisão do STF sobre ação penal contra Ramagem

13 de maio

Ilú Obá De Min faz lavagem no Bixiga para marcar ‘falsa abolição’

Futuro compartilhado

China e Brasil assinam acordos de cooperação pelo terceiro ano consecutivo; confira lista

DIA DE LUTA

‘Estou cansado’: Douglas Belchior desabafa sobre ‘mentira histórica’ do 13 de maio e estagnação do racismo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.