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COMBATE À FOME

Central de Abastecimento das Cozinhas Solidárias é inaugurada em Porto Alegre

Iniciativa visa garantir que doações cheguem em cozinhas e pontos populares de alimentação conforme a necessidade

24.maio.2024 às 00h04
Updated On 25.maio.2024 às 00h04
Porto Alegre
Marcelo Ferreira

Lançamento reuniu movimentos populares, organizações sociais, representantes de ministérios do governo federal e paralamentares - Foto: Reprodução/X/Maria do Rosário

Movimentos sociais, populares, sindicais, conselhos da sociedade civil, ao lado de representantes de ministérios do governo federal e parlamentares, inauguraram a Central de Abastecimento das Cozinhas Solidárias em Porto Alegre, nesta sexta-feira (24). A iniciativa visa garantir que doações de alimentos cheguem nas cozinhas e nos pontos populares de alimentação que atuam durante a calamidade no RS em quantidade, qualidade e variedade conforme as necessidades.

A central fica na Escola Técnica Mesquita e no Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre, na zona Norte da capital gaúcha. Além de organizar o fluxo de recebimento e distribuição dos alimentos para centenas de cozinhas comunitárias, promoverá cursos e ações voltadas para as boas práticas e capacitação das voluntárias e voluntários que atuam nos espaços solidários.

O lançamento reuniu diversos coletivos que estão atuando com iniciativas solidárias próprias em diferentes pontos do estado e agora unem-se no esforço de ampliar a organização e a atuação junto aos atingidos pelas enchentes. Além da lideranças de movimentos populares, participarem representantes de ministérios do governo federal que estão atuando em Porto Alegre.

Rogério Dallo, coordenador do movimento “A Fome Tem Pressa”, ressaltou que a emergência soma as iniciativas e que é necessária uma coerência para evitar que alguns pontos fiquem com poucos alimentos enquanto outros estão com muito. “Se a gente puder somar tudo isso, nossa força da solidariedade, mas também dar organicidade enquanto projeto político de sociedade, em que nós cuidamos dos nossos, essa é a ideia.”

A presidenta do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio Grande do Sul (Consea/RS), Cintia Barenho, saudou a iniciativa. Ela relatou que, em reunião com o governo estadual, ficou claro que esse papel não será assumido pela gestão. “Ficou evidente que não há frentes para isso e, ao mesmo tempo, o governo remete para a sociedade civil o mapeamento para se pensar alguma coisa.”

Segundo ela, o Consea vai iniciar uma força-tarefa para conhecer algumas cozinhas e fazer uma escuta de como os alimentos estão chegando, para trazer o mapeamento para a Central de Abastecimento. “Vamos começar essa gira, buscando parcerias pra pensar formas mais coordenadas nesse trabalho pela segurança alimentar, para saber dos fluxos, onde estão os mutirões, para dar suporte.”

O presidente da Central Única dos Trabalhadores do RS (CUT-RS), Amarildo Cenci, lembrou do trabalho da central e sindicatos que já vem sendo realizado nas comunidades. “O movimento sindical acolheu as pessoas em seus espaços, vários sindicatos estão em linhas de frentes com cozinhas dentro dessa perspectiva de solidariedade de classe”, disse.

“Com essa tragédia a gente foi se dando conta que enquanto movimento a gente tem que se organizar melhor, temos que ter uma perspectiva coletiva, temos que sair daqui com uma outra perspectiva sobre alimentação, organização nos territórios, como seguimos depois com restaurantes populares a partir dessa experiência”, complementou o dirigente.

Lara Rodrigues, da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), destacou a solidariedade do movimento mesmo com a maioria dos assentamentos na região Metropolitana gravemente atingidos pelas enchentes. "Todos vivemos um primeiro momento de resgate e salvar a vida das pessoas, no segundo momento ainda estamos fazendo chegar o alimento nesses lugares. E o terceiro momento que nós vamos enfrentar é da limpeza da nossa cidade, do estado, mas também a nossa organização, da nossa solidariedade conjunta.”


Central de Abastecimento das Cozinhas Solidárias reúne doações e as distribui para diversas cozinhas solidárias / Foto: Reprodução/X/Maria do Rosário

Ubiratan de Souza, diretor de Planejamento e Orçamento Participativo da Secretaria-Geral da Presidência da República, destacou a importância das cozinhas comunitárias no auxílio a pessoas atingidas direta e indiretamente na crise climática. Lembrou que o governo federal está atuando no cadastro das cozinhas com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Ministério do Desenvolvimento Social para garantir o fornecimento de gás às cozinhas.

“O nosso governo foi eleito para derrotar o fascismo, mas também para fazer um projeto de desenvolvimento com economia solidária, com um desenvolvimento soberano no nosso país. Nós queremos que o movimento social pressione, inclusive, o governo nos seus ministérios para que, na reconstrução, não sejam contratadas essas empresas startups, mas que sejam as cooperativas dos trabalhadores com a economia solidária, frentes de trabalho e assim por diante”, ressaltou.

Maister Freitas da Silva, responsável pela relação com os movimentos sociais do Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do RS, lembrou que o trabalho solidário já acontecia e se intensificou durante a pandemia. “Por ter permanecido, nesse período de tanto sofrimento agora com a enchente, ele se intensifica e se amplia, porque já existia na verdade uma grande rede organizada.”

Destacou também o início de um trabalho de coordenação integrada das ações com os Correios, que vai atuar na logística unificada da distribuição das doações. “A gente vai ficar em contato permanente, vamos colocar toda a estrutura dos Correios à disposição pra ajudar aqui também”, finalizou Maister.

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) saudou a iniciativa dos movimentos sociais, populares, sindicatos, conselhos e governo federal. Ela destacou que a atual crise ambiental tem uma face política. “A ação humana produziu isso com o desmonte da legislação e da fiscalização, o padrão do consumo, o desmonte do trabalho de reciclagem e da coleta de resíduos nas cidades.”

Para ela, a iniciativa que reúne movimentos organizados e “um governo que tem um projeto popular” é fundamental. “Se não existisse esse projeto popular nós estaríamos aqui em que condição?”, questionou, lembrando que o presidente Lula foi eleito para o Brasil enfrentar “um projeto de morte na pandemia”.

Para ela, o esforço na criação da Central de Abastecimento das Cozinhas Solidárias vai na contramão do individualismo e do neoliberalismo. “Organizados trabalhamos e organizamos a sociedade. O caos e a tragédia não é produzido de um dia pro outro, mas sim pela destruição dos serviços públicos e a negação de direitos pra nossa gente.”

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por Juliano de Sá (@juliano_13desa)


Editado por: Katia Marko
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