As demissões voluntárias bateram recorde em 2023, aponta um levantamento feito pela LCA consultores com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a pesquisa, 34% dos mais de 21,5 milhões de desligamentos foram voluntários, o que corresponde a cerca de 7,3 milhões de demissões solicitadas.
Os desligamentos voluntários no Rio de Janeiro ficaram abaixo da média nacional. No estado fluminense, das mais de 1,3 milhão de demissões, 30,8% foram feitas de forma voluntária.
Leia também: Quais os 100 maiores beneficiados por renúncias de imposto e o que isso diz sobre a economia do país
Entre os estados com as maiores taxas proporcionais de desligamentos voluntários, destaque para Santa Catarina, cuja parcela chegou a 45,2%, Mato Grosso do Sul, com 43,8%, e Mato Grosso, que registrou uma taxa de 41,7%.
Na contramão, os estados de Bahia e Pernambuco dividiram a última posição do ranking com as menores taxas de demissões voluntárias do país, 20,7% cada.
Maiores taxas entre os mais jovens
Em relação ao nível de escolaridade, a maior parte dos desligamentos voluntários foi solicitada por pessoas com pós-graduação completa (46,9%). Em seguida, apareceram pessoas com mestrado e ensino superior completo, com 42%.
As pessoas com 5° ano incompleto e completo apareceram na ponta oposta, com 24,2% e 26%, respectivamente.
O levantamento indicou ainda que os mais jovens foram os que mais aderiram às demissões voluntárias em 2023. A faixa etária de 18 a 24 anos teve uma taxa de 39,5%. Completaram o pódio, as pessoas com idades entre 25 e 29 anos (36,5%) e aqueles com até 17 anos (36,5%).
