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VALORIZAÇÃO

Exposição gratuita no CCBB de BH reúne mais de 150 obras de artistas negros de todo o Brasil

Mostra possui cinco eixos e reúne fotografias, pinturas, vídeos, e outras instalações

29.maio.2024 às 18h00
Belo Horizonte (MG)
Ana Carolina Vasconcelos

Foto - - Divulgação/CCBB BH

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte recebe até o dia 5 de agosto a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-brasileira, que reúne mais de 150 obras de artistas negros e negras, de diferentes regiões do país. A entrada é gratuita, das quartas-feiras às segundas-feiras. 

Fotografias, pinturas, vídeos, e outras instalações compõem a exposição, que está organizada em cinco eixos inspirados na produção de artistas considerados referências para a arte negra. Entre as produções, 39 são de artistas nascidos em Minas Gerais. 

Massuelen Cristina, artista visual de Sabará, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, preparou uma instalação inédita de fotografias das mulheres responsáveis pela sua educação para a mostra. A obra Às margens do velha é um convite à reflexão sobre o cotidiano de famílias chefiadas por mulheres negras. 

“É sobre matrilinearidade, sobre a criação a partir do olhar da mulher. A mulher que é arrimo de família, que ao perder o homem toma a frente da casa, que construiu um terreiro e a sua vida e a vida de seus filhos a partir do que ela entende como conhecimento. Hoje, minha família está presente nesse espaço para representar tantas outras famílias que vivem essa mesma configuração”, explica. 

Eixos

Inspirado em Arthur Timótheo da Costa, artista da virada do século 19 para o 20, o primeiro eixo “tornar-ser” explora a apresentação de autorretratos e reflete o papel dos ateliês para os artistas. 

Em seguida, o eixo “linguagens” é centrado na obra de Rubem Valentim, artista de vasta produção que explora as simbologias religiosidade afro, a partir de pinturas, esculturas e tótens. 

A terceira parte da exposição, “cosmovisão”, é inspirada nas obras de Maria Auxiliadora, artista mineira que, por muito tempo, foi considerada marginal. Como explica Deri Andrade, curador da mostra. 

“Ela é muito referenciada pela história da arte no Brasil, mas por muito tempo foi vista como uma artista marginal, no sentido de diminuir sua produção artística. Maria Auxiliadora produziu vastamente ao longo de sua vida e deixou um legado que até hoje é referência para muitos. Ela  buscava apresentar a cultura e a sociedade brasileira, a partir, entre outras coisas, das festas populares como um todo”, conta. 

Em “Orum”, as obras partem de Mestre Didi, que abordou a influência da África na formação cultural e social do Brasil. Esse eixo também traz discussões sobre a territorialidade, afro-religiosidade e educação. 

Por fim, o eixo “cotidiano”, inspirado em Lita Cerqueira, explora, a partir da fotografia, do grafite e do lambe, o dia-a-dia da população negra brasileira. 

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“Lita Cerqueira é uma fotógrafa com mais de 40 anos de produção, que registrou o cotidiano de seu povo, com vasta pesquisa e produção de imagens. Ela ainda está muito presente no trabalho de outros artistas negros, a partir do interesse pelo cotidiano negro e brasileiro. É uma artista que se dedicou muito a registrar a rua. Então, nesse eixo nós trazemos a rua para dentro do espaço expográfico, a partir do grafite e do lambe”, destaca Deri Andrade.

Valorização da arte negra

Na avaliação de Massuelen Cristina, ao valorizar a produção de diferentes gerações de artistas negros, a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-brasileira se torna uma forma de resistência e combate ao apagamento da contribuição das pessoas negras no desenvolvimento cultural, econômico e social do país. 

“É uma forma de resgate e de representatividade que não pode ser transcrita, mas pode ser sentida. Quando eu recebi o convite para criar essas obras, essa foi a primeira coisa que eu quis: fazer com que as pessoas se sentissem representadas aqui dentro”, destaca.

“É importante conhecermos esses artistas e os trabalhos deles. A exposição é um trabalho de pesquisa muito intenso. Todos os artistas têm pesquisas individuais e coletivas muito importantes. Eu falo com certeza absoluta que o que a gente vê aqui é um terço de muita coisa. Hoje, o CCBB recebe uma exposição com um potencial gigantesco que tem que ser apresentado para o mundo”, complementa a artista. 

A mostra é um desdobramento do Projeto Afro, que foi desenvolvido por Deri Andrade e lançado em 2020, com o objetivo de mapear e difundir a produção de artistas negros. Para conhecer a plataforma digital da iniciativa, basta clicar aqui. 

Serviço

Exposição: Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira

Período: 25 de maio a 5 de agosto de 2024

Funcionamento: de quarta a segunda, das 10h às 22h (fecha às terças-feiras)  

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte – Pátio e Galerias do 3º Andar 

Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG

Entrada gratuita, mediante retirada de ingresso no site ccbb.com.br/bh e na bilheteria do CCBB Belo Horizonte

Classificação indicativa: Livre

 

Editado por: Leonardo Fernandes
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