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Carnaval

MST realiza 3º curso de Carnaval e desfila com a Leões da Mocidade

Curso aconteceu em Curitiba, com 25 educandos e educandas de áreas da reforma agrária de Paraná e Rio Grande do Sul

16.fev.2024 às 11h57
Curitiba (PR)
Igor De Nadai e Juliana Barbosa

Turma da Unidos da Lona Preta-PR com Leões da Mocidade no final do desfile - Foto: Leonardo Henrique

Durante as duas semanas que antecederam o Carnaval, a juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do interior do Paraná se reuniu em Curitiba para a terceira edição do curso “MST no Carnaval". O curso teve início no dia 29 de janeiro, com a chegada dos 25 educandos de diversas áreas do estado, e terminou no dia 13 de fevereiro, com um belo e vitorioso desfile realizado junto à escola Leões da Mocidade.

O curso tem como objetivo promover atividades de vivência cultural com as escolas de samba, formação política e oficinas práticas em diversos instrumentos musicais, especialmente em  percussão de samba enredo. Além disso, neste ano, o curso entra também como preparação para o 7º Congresso Nacional do MST, no marco dos 40 anos do movimento. Ainda, como parte da programação, há o intercâmbio da turma com comunidades urbanas vivendo em situação de ocupações nas periferias da cidade.

“O trabalho com o coletivo da Unidos da Lona Preta sempre foi inspirado nas escolas de samba e nos coletivos culturais de luta popular. O curso propicia uma atividade de formação extremamente rica para a juventude, considerando estudo teórico, imersão na riqueza e profundidade do conhecimento acumulado pelas escolas de samba e oficinas de música popular, que buscam estimular a formação de grupos musicais e percussivos nas comunidades de reforma agrária”, ressalta Igor De Nadai, do coletivo de cultura do MST. Nesta edição, foram realizadas diversas oficinas de música, entre elas a de pandeiro e cuíca.


Formação teórica durante o curso / Foto: Renan Spagnol

União Campo e Cidade

A relação do MST com o carnaval de Curitiba começou em 2019, quando alguns militantes do movimento, junto a famílias de ocupações urbanas da capital, participaram da construção das alegorias e do desfile junto à escola de samba Leões da Mocidade. No ano seguinte, o movimento deu mais um passo e realizou a primeira edição do curso, com duração de 22 dias, em que se aliou a dimensão do estudo teórico e político à formação técnica (bateria, confecção de alegorias e fantasias), além da vivência de participar do desfile e da escola de samba como um todo.

“É uma parceria que vem dando certo, algo que muito me orgulha de poder estar trabalhando com o Movimento Sem Terra, com pessoas que nunca tinham participado do carnaval e que se somam com a gente e fica um trabalho lindo”, relata Sesóstris Filipe, mestre da bateria Bafo de Leões da Escola de samba Leões da Mocidade.


Ensaio da escola Leões da Mocidade / Foto: Juliana Barbosa

MST atravessa a passarela do samba

O calafrio pelo corpo, o som do coração a pulsar e os olhos vidrados no temporizador que marca a contagem regressiva de 50 minutos para a escola entrar e, neste curto espaço de tempo, mostrar todo o trabalho e dedicação de um ano inteiro. Depois de duas semanas de curso, a turma da Unidos da Lona Preta entra na avenida junto à escola de samba Leões da Mocidade e seus mais de 300 componentes.

Este ano, a escola trouxe uma homenagem ao centenário de Waldir Azevedo — grande cavaquista e compositor brasileiro — e foi campeã do grupo de acesso do carnaval Curitibano. Em 2025, volta a desfilar na categoria especial.

Ericka Raiane é uma dessas jovens que se somaram à escola durante o Curso de Carnaval.  Vinda do acampamento Zilda Arns, de Florestópolis (PR), a educanda participou das aulas teóricas, oficinas de música, e ainda ajudou na construção das fantasias e dos carros alegóricos, além de ser ritmista na ala de caixas na bateria.

“Foi muito bom participar das formações, muito gratificante poder fazer as fantasias e os carros alegóricos. Sempre quis saber como funcionava o carnaval e aprendi muito, fiquei muito feliz pelo que eu construí”, comenta Raiane. “E ver as pessoas vestindo as fantasias que eu ajudei a fazer foi maravilhoso, tocar na avenida foi inesperado, nunca imaginei vestir uma fantasia e tocar no carnaval. A hora que pisei na avenida e vi todos olhando deu um calafrio na barriga, deu vontade de chorar foi uma emoção muito grande e foi arrepiante”, complementa.


Desfile na Avenida / Foto: Leonardo Henrique

Além da relação com as escolas de samba, o curso tem como objetivo a construção com a classe trabalhadora urbana. Como parte da programação do curso, a turma visitou a Vigília Pela Vida, uma manifestação de luta e resistência das famílias da comunidade Tiradentes ll, organizada pelo Movimento Popular por Moradia na Cidade Industrial de Curitiba. A visita se estendeu durante uma manhã toda, os educandos visitaram a comunidade e conheceram a história das famílias que lutam para não serem despejadas e há mais de 100 dias acampam em frente a empresa de lixo Essencis, reivindicando seu direito à moradia.

Editado por: Lia Bianchini
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