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Início Política

Greve na saúde

Técnicos em enfermagem aprovam acordo com o GDF após luta com greve e movimento sindical

Categoria conquistou reestruturação de carreira e reajuste de 15% no salário

27.jun.2024 às 15h42
Brasília (DF)
Júlio Camargo

nova negociação com o governo e votação dos técnicos de enfermagem ocorreu na manhã desta quarta-feira (26) - Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

A categoria profissional de técnicos e auxiliares de enfermagem decidiu em assembleia geral aceitar os acordos negociados com o Governo do Distrito Federal. O encontro, marcado por manifestações políticas, foi realizado pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF) nesta quarta-feira (26), em frente à Câmara Legislativa (CLDF).

A base da categoria votou majoritariamente a favor do acordo que o sindicato recebeu dos representantes do governo, Gustavo do Vale Rocha (Casa Civil), Lucilene Maria Florêncio de Queiroz (Saúde) e Ney Ferraz Júnior (Economia). A contraproposta contempla a redução na idade para progressão funcional, de 25 para 18 anos, uma das principais demandas levantadas neste ano.

Outro ponto da mesa de negociação foi o reajuste salarial de 15%, que deverá ser dividido em três anos. Com o aumento, os técnicos passarão a ganhar cerca de 65% do piso salarial de um enfermeiro, apesar de a exigência inicial da categoria ser o equivalente ao previsto na Lei Nº 14.434/2022, que é de 70%. Ainda assim, a diretora do sindicato, Josy Jacob, afirma que a mobilização não para e que “a porta está aberta para conquistar os 70% até janeiro de 2026”. O reajuste também inclui os servidores aposentados.

Segundo o deputado distrital Jorge Viana (PSD), representante da categoria de enfermeiros na CLDF, “o impacto da redução de 25 para 18 já é grande e o percentual também, por isso o governo propôs dividir em três parcelas. A primeira parcela será a partir de outubro, a segunda parcela de mais 5% em outubro do ano que vem, e a última em abril de 2026”.


Servidores afirmam que os avanços na negociação são conquistas da luta dos trabalhadores da saúde e que reivindicações deverão continuar / Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

Os técnicos que aderiram à greve ficaram paralisados durante três dias da semana passada e suspenderam o movimento após o anúncio de análise por parte do governo diante da proposta sindical. Na ocasião, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) havia determinado multa diária de R$50 mil. Josy acrescenta que “nós conversamos também com a Drª Lucilene, Secretária de Saúde, e já marcamos a reunião com o sindicato para discutirmos sobre a possibilidade do abono de ponto da greve”.

Em nota, o sindicato afirma que “embora tenhamos conquistado essa vitória, é importante lembrar que nossa luta não termina aqui. Ainda há muito a ser alcançado e continuaremos trabalhando incansavelmente em prol dos direitos e melhores condições para todos os profissionais da enfermagem. A união e a determinação demonstradas durante essa greve são exemplos claros de nossa força como categoria. Vamos seguir em frente, unidos e firmes, na busca por um futuro melhor para todos”.

Avaliação do GDF

O Sindate considera que esse é o mínimo para um setor que sofre com insalubridade, risco de adoecimento e déficit de quase cinco mil funcionários.

De acordo com o técnico em enfermagem e dirigente sindical Newton Batista, a atuação do governo no tratamento das demandas dos setores profissionais de saúde tem sido de desvalorização. "Infelizmente, o comportamento do executivo do DF tem sido totalmente autoritário e desrespeitoso. Quando começou o movimento, o sindicato enviou uma comunicação ao GDF explicando a situação dos técnicos de enfermagem, que é uma categoria que tem um dos salários mais defasados e que em 10 anos não recebeu aumento real. Mas qual foi a resposta do governo? Eles disseram que a proposta era uma ofensa, que poderia quebrar o Estado e falaram que não tinha aumento para nós”.


Apesar dos avanços, representantes do setor afirma que o serviço de saúde do GDF continua sobrecarregado e com déficit de seis mil funcionários / Foto: Júlio Camargo/Brasil de Fato

Batista afirma que a postura do executivo levou a categoria a fazer o movimento de greve. “Antes da greve, todas as reuniões com o governo eram sempre adiadas e desmarcadas. Quando começou a greve de fato, no dia 17, é que o governador começou a mudar de postura, e isso foi pressão”.

Ele acrescenta que a luta por tais demandas “não é só um movimento por reajuste salarial, é uma luta também para que se melhore a qualidade de atendimento do serviço público do DF. Com trabalhadores satisfeitos, devendo menos e sendo reconhecidos, certamente teremos um atendimento melhor para a população”.

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Editado por: Márcia Silva
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