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enchentes no RS

Brasil inteiro fornece água potável para os gaúchos, mas a escassez ainda é muito grande

Defesa Civil alerta que a distribuição do produto é feita para todas as regiões do Estado

09.maio.2024 às 17h06
Porto Alegre (RS)
Eugênio Bortolon

Diversos pontos no Distrito Federal estão coletando doações para os atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul - Joédson Alves/Agência Brasil

A crise no abastecimento de água potável está atingindo mais de 500 mil casas e prédios residenciais em razão das enchentes na área metropolitana de Porto Alegre. A Defesa Civil está recebendo milhões de litros do produto e distribuindo com a melhor logística possível para todo o Estado, onde cerca de 425 dos 497 municípios estão com sérias dificuldades, segundo informa a Tenente Sabrina Ribas, responsável pelo QG de Porto Alegre. Ela diz que a água está indo para todas as frentes e que não há qualquer discriminação de qualquer caráter. Todo o Brasil está mandando água e ela está indo para quem precisa, reforça a militar.

Hoje também começaram a ser distribuídos 220 purificadores de água doados pelo governo federal e pelo influenciador do youtuber, Felipe Neto, que arrecadou R$ 5 milhões para a compra  dos equipamentos. Do total, 20 ficaram em São Leopoldo e os demais vão para a região metropolitana e Zona Sul do Estado, que começou a ser afetada ontem por inundações. Cada purificador torna potável 5 mil litros de água da enchente por dia. 

A Defesa Civil alerta que prioridade de fornecimento não existe, mas preferências, como hospitais, abrigos, creches, igrejas, casas paroquiais, ginásios, clubes – onde estão milhares de pessoas. A Tenente Ribas diz que denúncias de que pessoas não estão recebendo água potável são casos isolados, naturais em operações gigantescas, mas que todo o estoque está sendo distribuído da melhor forma possível. “Aqui não tem estoque nenhum sendo acumulado. Helicópteros, caminhões, carros, barcos, todos os meios estão sendo utilizados para fazer a água nos locais necessitados.” 

Em Porto Alegre, por exemplo, onde o abastecimento do DMAE não foi regularizado, as pessoas estão se virando como podem. Das seis estações de tratamento, duas estão funcionando agora. Uma das maiores fornecedoras, a Estação Moinhos de Vento, que beneficia quase 500 mil pessoas do Centro e outros bairros, como Moinhos de Vento, Auxiliadora, Rio Branco, Higienópolis, é a que está enfrentando maiores problemas para captação e bombeamento da água do Guaíba. 

No Bairro Auxiliadora, por exemplo, muita gente está ajudando. Não há água potável nos supermercados, bares e restaurantes. Um posto de gasolina, na esquina da Nova York com Cristóvão Colombo, fornece água do seu poço artesiano sem parar desde domingo. Hoje houve uma pequena interrupção por questões de energia – as bombas não davam conta das exigências para puxar água do poço. O maior problema dos abrigos e das pessoas em geral que estão sem fornecimento é tomar banho e lavar roupa. Virou missão impossível. Manter a higiene pessoal e dos banheiros se transformou, assim, numa verdadeira odisseia de malabarismos.

"A gente está sem água há sete dias e não tem muita previsão de retorno. O que temos feito é ir às casas da família e de amigos que têm água. A gente sabe que também pode acabar, então, usar a água da casa do outro é bem racionado. Vou à casa de uma pessoa para tomar um banho e na de outra para pegar um pouquinho de água para higienizar um pouco da louça", conta a estudante Thaís Cortez, de 26 anos”, disse a repórter Mayara Souto. 

A médica veterinária Anelise Caferrati, 27 anos, passou pela mesma situação, ficou sem água no prédio onde mora por três dias, e considerou ir até à praça do bairro para pegar água de uma bica (existem dezenas pela cidade, em vários pontos e bairros) que ainda estava funcionando. Ela e vários vizinhos levaram baldes para abastecer a casa. Segundo o DMAE, até ontem à noite, 85% da capital gaúcha e municípios vizinhos estavam sem abastecimento. 

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), responsável pelo fornecimento de água para grande parte do Estado, informou que a região metropolitana é uma das mais afetadas pelo desabastecimento, com 408 mil imóveis sem acesso à água da sua rede. Na região Nordeste do estado, são 75 mil imóveis, seguida pela região central (47 mil imóveis) e pelo Vale dos Sinos (12 mil).

Outro bom exemplo de auxílio está sendo dado pela Ambev, fornecedora de cervejas e refrigerantes. Ela abandonou a produção destes itens para se dedicar totalmente ao fornecimento de água. Com isso, 850 mil latas de água são fabricadas diariamente na unidade de Viamão. A empresa uniu forças com a Ball, líder global na produção de latas de alumínio, que disponibilizou latas de 473 ml para o envase da água potável.

Dentro deste quadro de horror, também está prevalecendo a solidariedade em altas doses, como a oferta de anônimos de água para sanitários, para banhos, para beber. Mais solidariedade do que bandidagem. Ainda bem.

* Eugênio Bortolon é jornalista.

** Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

 

Editado por: Vivian Virissimo
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