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valor irrisório

Braskem foi multada em R$ 40 mil por irregularidades em Maceió pela ANM: ‘Multa de trânsito’, diz Aziz

Diretor da Agência Nacional de Mineração admite irregularidades da empresa em Alagoas antes de crime ambiental

12.mar.2024 às 17h23
São Paulo (SP)
Igor Carvalho

Mauro Henrique Moreira Sousa, diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), em depoimento à CPI da Braskem - Foto: Reprodução/Youtube

Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, nesta terça-feira (12), o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Henrique Moreira Sousa, confirmou aos senadores que durante todo o período em que a empresa atuou em Maceió recebeu apenas 11 infrações – que somam R$ 40 mil – pelas irregularidades na exploração da sal-gema na região.

"Onze multas no valor de R$ 40 mil por todos os crimes ambientais cometidos pela Braskem, por toda a desorganização psicológica das pessoas que moravam aqui. Isso aí, o cara paga, às vezes, só de multa de trânsito durante um ano, com os excessos que ele comete. Além disso, perde a carteira. Olha, R$ 40 mil por todos os crimes cometidos pela Braskem, por toda a bagunça da Braskem? Eles pagaram R$ 40 mil, continuaram com a lavra e continuaram explorando, porque tinham anuência de pessoas que poderiam ter sido mais firmes", afirmou o senador Omar Aziz (PSD), presidente da CPI.

Relator da comissão, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) também criticou a ANM. "Durante seis anos, ficamos com multas que variavam até no máximo R$ 6 mil. O que é uma multa de R$ 6 mil para quem fatura milhões? Nada. Quantas multas precisam ser aplicadas para que gere algum tipo de reação das mineradoras?", perguntou o parlamentar.

Ainda de acordo com Carvalho, a Braskem negligenciou o pagamento das multas, que só foram quitadas em 2019, após os tremores e rachaduras em quatro bairros de Maceió se tornarem públicas.

Mauro Henrique Moreira Sousa contou à CPI que as 11 multas foram aplicadas porque a Braskem não cedeu informações exigidas pela ANM, por entregar informações inadequadas e por descumprir exigências feitas pelo órgão.

Sousa admitiu que não sabia da periodicidade em que a Braskem era fiscalizada. Inquerido por Carvalho sobre o trabalho feita pela ANM em Maceió, o diretor do órgão se limitou a dizer que "com notificação, definindo novos estudos e correção. Isso que foi feito ao longo do tempo."

O diretor da ANM disse que não havia como suspender os trabalhos da Braskem, apesar das flagrantes irregularidades. "A licença de operação estava efetiva e em dia e o valor das multas sempre foi muito baixo e não passavam de 4 mil reais", finalizou.

Origem

A Braskem iniciou em 2002 a exploração de sal-gema em quatro bairros de Maceió: Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. Em 2018, os moradores das regiões exploradas pela mineradora começaram a sentir tremores e rachaduras passaram a surgir em muros, casas e nas ruas.

Em 2019, investigação do Sistema Geológico do Brasil determinou que o problema dos tremores e rachaduras tinha origem na exploração de sal-gema pela Braskem. Entre 2020 e 2022, 14 mil famílias foram removidas de suas casas e a mineradora começou o pagamento das indenizações.

Já em 2020 o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) multou a Braskem em mais de R$ 72 milhões por omissão de informações, danos ambientais e pelo risco de colapso e desabamento da mina 18.

A empresa afirma que já pagou R$ 3,8 bilhões em indenizações para 18 mil pessoas que perderam suas casas ou tiveram sua vida econômica impactada pelo crime ambiental.

Editado por: Thalita Pires
Tags: braskemcpicrime ambientalhistóriamaceió
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