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ACESSIBILIDADE

Projeto ‘A História que eu Vejo’ realiza curso de contação de histórias em Libras, em Fortaleza

Até 26 de junho, Fortaleza será palco das ações do projeto com atividades artísticas e pedagógicas.

21.jun.2024 às 18h25
Juazeiro do Norte (CE)
Geovanni Carvalho

Projeto 'A História que eu vejo' sendo realizado em Fortaleza - Lorena Peixoto

Direcionadas para alunos surdos e ouvintes da Rede Pública de Ensino de Fortaleza, o projeto "A história que eu vejo", apoiado pela Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, com recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar n. 195/2022), é uma iniciativa que tem como objetivo o desenvolvimento da performance e da contação de histórias a partir das vivências e narrativas de alunos surdos, utilizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e garantindo a oportunidade de compartilhar e aprender sobre suas emoções através da arte.

Idealizado a partir das experiências profissionais e pessoais entre a diretora artística, Luciellen Castro e a consultora de acessibilidade, Thalita Araújo, ambas tiveram seus caminhos entrelaçados, e juntas, enxergaram a potência que é levar não somente a contação de histórias em si, mas através dela oferecer ferramentas que fomentem a autonomia de alunos ouvintes e não ouvintes. Foi aí que as duas profissionais, através da língua de sinais e da ludicidade para fazer de cada participante o protagonista de sua própria história, desenvolveram o projeto que se propõe a criar conexão e emoção através de cada história contada, valorizando a experiência individual de cada aluno participante.

Luciellen Castro revela que o projeto nasceu a partir de uma necessidade de trazer a Libras como uma língua protagonista dentro do universo da contação de histórias, e enxergar nesse espaço uma possibilidade de construção de conhecimento, que traz a criança ouvinte ou não ouvinte como protagonista do processo de aprendizagem. “O projeto favorece a socialização verdadeira entre crianças surdas e ouvintes, já que as crianças não são meras reprodutoras, mas sim criadoras em todos os processos das oficinas”, afirma. Desembarcando em sua terra natal, Luciellen relata ainda que as expectativas para realização das atividades em Fortaleza estão altas, e revela tamanha ansiedade para saber como será a recepção dos estudantes e se conseguirão fazer a diferença na vida da escola e das crianças.


Para ambientar as crianças nas diversas funções da contação de história, os processos são divididos em 7 atividades ao longo de uma semana / Lorena Peixoto

Na capital cearense, as ações do projeto serão realizadas na Escola Municipal de Tempo Integral e Educação Bilíngue Francisco Suderland Bastos Mota, no Parque Dois Irmãos, que oferta ainda 20 vagas para os estudantes do ensino fundamental da escola sede das atividades. Inicialmente, os participantes do projeto terão a oportunidade de aprender sobre Libras, produção de objetos cênicos, música para contação de histórias, entre outros conteúdos. As vivências ajudarão os participantes a realizarem sua própria apresentação ao final das atividades, em 26 de junho pela manhã, para toda a escola.

Apesar de acreditar na grande evolução que a sociedade tem tido quanto às questões ligadas à acessibilidade, com o aumento de políticas públicas para pessoas surdas e aumento de vagas pensando nas pessoas com deficiência de uma maneira geral, Luciellen acredita que ainda há muitos desafios a serem superados nesta caminhada. “Acredito que os maiores desafios do projeto são garantir que todas as crianças, sejam elas surdas ou ouvintes, sintam-se incluídas no processo, porque ele foi pensado e é feito em libras com tradução para o português através do intérprete, as histórias da apresentação e as oficinas são pensadas diretamente para o público surdo, para as crianças surdas, porque a gente entende que dentro dos processos cotidianos são pessoas que acabam sendo, muitas vezes, esquecidas ou não têm o acesso facilitado a produções artísticas”, afirma.

Outro desafio apontado por Luciellen é o de apresentar ferramentas ao longo das oficinas, com o objetivo de dar autonomia para as crianças, para que elas sejam protagonistas das suas próprias produções, criações e apresentações de histórias. Ela destaca que o projeto inicia com a contação de história em libras feita pela equipe, mas que no decorrer das oficinas, as crianças vão aprendendo como criar uma história, como criar objetos cênicos, como podem usar elementos musicais, visuais ou sonoros e, por fim, passar por um processo de conscientização do próprio corpo, do corpo performático, para contar suas próprias histórias.


Todas as oficinas são mediadas por arte-educadores que buscam oferecer ferramentas pedagógicas para o desenvolvimento e autonomia das crianças / Lorena Peixoto

No campo das políticas públicas, essas têm aumentado nos últimos anos, com o objetivo de garantir direitos e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência. Vários marcos legais e programas foram implementados para promover a inclusão e acessibilidade em diferentes áreas, como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) – Lei nº 13.146/2015; Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva; Programa Cultura Viva; Programa Cultura e Acessibilidade; e diversos editais públicos, como aqueles lançados pela Secretaria Especial da Cultura, tem incluído critérios de acessibilidade como parte das condições para concessão de apoio financeiro a projetos culturais.

“Essas iniciativas têm contribuído para a criação de um ambiente mais inclusivo no Brasil, permitindo que pessoas com deficiência não apenas acessem e desfrutem dos espaços, sobretudo de lazer e cultura, mas também participem ativamente como criadores e produtores culturais. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para garantir que todas as barreiras sejam superadas”, encerra Luciellen.

Programação 

– 17 de junho | Apresentação de Contação de Histórias pela equipe do Projeto para a escola;

– 19 de junho | Oficina de Produção Textual Bilíngue;

– 20 de junho | Oficina Bilíngue de Produção de Objetos Cênicos;

– 21 de junho | Oficina de Libras na Contação de Histórias;

– 24 de junho |Oficina Bilíngue de Música para Contação de Histórias;

– 25 de junho | Oficina Bilíngue de Contação de Histórias pelos Alunos;

– 26 de junho | Apresentação Bilingue de Contação de Histórias pelos Alunos;

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Editado por: Francisco Barbosa
Tags: acessibilidade
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