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MANIFESTO

Bancada do Psol na Câmara articula pacto pela boa política após episódios de violência política

Proposta foi motivada pelos diversos episódios de violência política praticados pela extrema direita

12.jun.2024 às 01h11
Atualizado em 13.jun.2024 às 01h11
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes

A deputada Luiza Erundina passou mal durante um tumulto na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, na quarta-feira (5) - Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

A bancada do Psol na Câmara dos Deputados articula o lançamento de um manifesto em defesa da construção de um pacto pela boa política e em defesa da democracia. O Brasil de Fato teve acesso ao conteúdo do texto, em que o partido afirma que "a civilidade – ou seja, o respeito mínimo a regras de convivência – chegou ao fim". 

O manifesto faz referência a diversos episódios de violência política praticados pela extrema direita, como o que levou a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), decana da Casa, a ser hospitalizada depois de passar mal durante uma sessão tumultuada na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, na quarta-feira (5). A parlamentar já teve alta e passa bem. 

"As demonstrações de misoginia, de transfobia, as tentativas de silenciamento, as ameaças e insultos estão na contramão do que estabelece a Constituição Cidadã. Tornaram-se comuns a exaltação da tortura, da ditadura, das violações dos Direitos Humanos", diz o documento. 

"Pertencer a campos ideológicos opostos não pode ser justificativa para tratar o outro como um inimigo a ser eliminado. Para além de quebrar o decoro, tais práticas inviabilizam o trabalho parlamentar. Isso afeta a vida, o exercício profissional e a saúde mental de parlamentares, assessores, policiais legislativos e demais trabalhadores da Casa. Os ataques que culminaram com a decana Luiza Erundina sendo internada em uma UTI devem ser entendidos como ponto final nessa bárbara dinâmica", diz outro trecho.

Por fim, a bancada psollista convoca os parlamentares a um pacto pela democracia. "A população brasileira precisa ver o Congresso como um espaço no qual pode buscar seus direitos, e nos perceber como seus representantes, suas vozes na arena institucional. Por isso, convocamos parlamentares de todos os campos políticos para firmarmos um Pacto pela Boa Política e em Defesa da Democracia".

"O povo brasileiro espera e merece o melhor que este país pode lhe dar e é nossa obrigação, como parlamentares, trabalharmos por isso diariamente", finaliza.

Leia o manifesto na íntegra:

Pacto pela boa política e em defesa da Democracia

O Congresso Nacional tornou-se palco de cenas lamentáveis. O Parlamento e a função dos parlamentares vão sendo corroídos pelo ódio e pela violência. Como representantes do povo, temos a obrigação de impedir o fim da política. A civilidade – ou seja, o respeito mínimo a regras de convivência – chegou ao fim. O espaço, que deveria ser a arena do bom debate, agora é palco do extremismo político. As demonstrações de misoginia, de transfobia, as tentativas de silenciamento, as ameaças e insultos estão na contramão do que estabelece a Constituição Cidadã.

Tornaram-se comuns a exaltação da tortura, da ditadura, das violações dos Direitos Humanos. Soma-se a isto a ampla divulgação de notícias falsas, inclusive daquelas que colocam em risco as vidas das pessoas em meio a tragédias, como a ocorrida no Rio Grande do Sul. 

A liberdade de expressão e a imunidade parlamentar não podem ameaçar a democracia e decretar o fim da boa política. É preciso um pacto de civilidade entre adversários. Pertencer a campos ideológicos opostos não pode ser justificativa para tratar o outro como um inimigo a ser eliminado. Para além de quebrar o decoro, tais práticas inviabilizam o trabalho parlamentar.

Isso afeta a vida, o exercício profissional e a saúde mental de parlamentares, assessores, policiais legislativos e demais trabalhadores da Casa. Os ataques que culminaram com a decana Luiza Erundina sendo internada em uma UTI devem ser entendidos como ponto final nessa bárbara dinâmica.

Democracia não coexiste com violência política: a democracia deve ser construída no diálogo e na busca do melhor para o povo brasileiro. A violência, lamentavelmente, se converteu numa estratégia eleitoral e, além de afastar a população deste espaço, mancha a imagem do Congresso Nacional.

A população brasileira precisa ver o Congresso como um espaço no qual pode buscar seus direitos, e nos perceber como seus representantes, suas vozes na arena institucional. Por isso, convocamos parlamentares de todos os campos políticos para firmarmos um Pacto pela Boa Política e em Defesa da Democracia.

Um pacto em torno de novas regras para assegurar um parlamento democrático e inclusivo, e uma atuação parlamentar digna da confiança de toda a população. O povo brasileiro espera e merece o melhor que este país pode lhe dar e é nossa obrigação, como parlamentares, trabalharmos por isso diariamente.
 

Editado por: Thalita Pires
Tags: psolviolência política
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