A Roda de Fotógrafos promove no próximo dia 22 de agosto um encontro no auditório da Biblioteca Pública do Paraná para celebrar o Dia Internacional da Fotografia. O evento marca o retorno das atividades de um dos maiores movimentos de fotografia do país, realizado de 2012 a 2018, com encontros mensais que reuniram milhares de pessoas e dezenas de palestrantes.
Nesta edição, que celebra os 185 anos de invenção da fotografia, o palestrante convidado será o fotógrafo carioca Luiz Baltar, formado pela Escola de Fotógrafos Populares da Maré, no Rio de Janeiro. Vencedor do Prêmio da Fundação Conrado Wessel de 2016, Baltar trabalha com o que chama de Fluxografias, que transitam entre o território da fotografia documental clássica e da ficção.
Baltar trabalha com o que chama de Fluxografias, que transitam entre o território da fotografia documental clássica e da ficção. / Luiz Baltar
"Encontros de fotografia são momentos de troca, aprendizado e inspiração. O evento tem como objetivo fortalecer esse movimento, incentivar a colaboração e contribuir para o crescimento e reconhecimento da fotografia", ressalta o fotógrafo Daniel Caron, um dos organizadores do encontro.
O encontro da Roda de Fotógrafos será realizada no auditório Paul Garfunkel, no segundo andar da Biblioteca Pública do Paraná, que dispõe de 132 lugares. A participação é gratuita, mas é solicitado aos interessados que façam uma inscrição via formulário na internet para que a organização possa acomodar melhor o público.
Luiz Baltar
Carioca, suburbano, morador dos bairros da zona Norte do Rio de Janeiro, em 2009, começa a fotografar o cotidiano, o processo de remoções forçadas e as ocupações militares em diversas comunidades e favelas por onde transitava. Os temas centrais de seus projetos autorais e documentações fotográficas são território, cultura e direito à cidade. Com particular interesse em mobilidade urbana, violência policial e direito à moradia. Colabora com publicações impressas e eletrônicas, no Brasil e no exterior, através de fotos e matérias sobre direitos humanos.
Formado em gravura pela Escola de Belas Artes/UFRJ, fotografia pela Escola de Fotógrafos Populares, pós-graduado em fotografia e imagens pela Universidade Cândido Mendes – UCAM e mestre em Linguagens Visuais PPGAV / UFRJ. Fez parte do Programa Imagens do Povo, agência fotográfica e centro de documentação e pesquisa situada no conjunto de favelas da Maré, Rio de Janeiro. Participou do coletivo Favela em Foco e dos projetos Tem Morador e Folia de Imagens, hoje integra o coletivo Fotografia, Periferia e Memória.
Trabalha como fotógrafo documentarista e desenvolve projetos autorais no campo da arte contemporânea. Acredita na fotografia como forma de expressão ativista e crítica, daí sua busca em estabelecer um diálogo entre fotografia e questões sociais, sobretudo no que diz respeito ao olhar sobre a cidade.
Incorpora as coleções da Midiateca Geraldo de Barros da Escola de Comunicação/UFRJ; Museu de Arte Moderna (MAM)/RJ; Museu de Arte do Rio (MAR)/RJ; Espaço Cultural Porto Seguro/SP; Joaquim Paiva; Maison Européene de la Photographie (MEP); Pinacoteca de Sobral; Museu da Fotografia de Fortaleza; Biblioteca Nacional da França
Em 2016 foi vencedor do Prêmio Fundação Conrado Wessel e Prêmio Brasil Fotografia; 4º colocado no Prêmio Chico Albuquerque categoria outras visões; menção honrosa na categoria Nuestra Mirada no Poylatam e Prix Photo; Prêmio de aquisição Museu da Fotografia de Fortaleza.
Serviço:
Roda de Fotógrafos com Luiz Baltar
Dia 22 de agosto, das 18h às 19h30
Auditório Paul Garfunkel, no 2o Andar da BPP
Inscrição pelo link: Roda de Fotógrafos | Inscrição (google.com)
