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Início Política

Fim da violência

Inauguração da Casa Ieda retoma atividades de assistência para mulheres vítimas de violência

Evento acontece neste sábado (24), a partir das 14 horas, na sede da organização na Asa Sul

22.ago.2024 às 21h40
Brasília (DF)
Júlio Camargo

Ativistas do Movimento de Mulheres Olga Benário, responsáveis pela organização da Casa Ieda Santos Delgado, espaço de apoio a mulheres em situação de violência. - Foto: Donavan Sampaio/JAV-DF

Neste sábado (24), o Movimento de Mulheres Olga Benário realizará a inauguração oficial da Casa Ieda com atividades culturais e politicas. A sede definitiva está localizada na quadra comercial 307 da Asa Sul.

O espaço será dedicado ao acolhimento de mulheres em situação de violência doméstica e à organização de atividades formativas voltadas à promoção dos direitos femininos.

A programação inicia às 14h e contará com apresentações das artistas Maluvidas, Julia Pitaya, Mariana Camelo e Nat Pires, além de discursos de lideranças políticas e sociais.

De acordo com a organização da atividade, a inauguração da Casa Ieda promete ser o maior ato político e cultural pela vida das mulheres na história do movimento no Distrito Federal.

Além das atividades culturais e políticas, a militância estará mobilizada para cuidar das crianças presentes e coordenar a venda de comidas, bebidas, camisetas, livros e outros materiais, com o objetivo de garantir a sustentabilidade da ocupação.

A atividade é gratuita e os ingressos estão disponíveis no Sympla, onde os interessados também podem contribuir com doações para o projeto.

Trabalho da Casa Ieda

De acordo com Thais Oliveira, coordenadora do projeto, a Casa Ieda é a 13ª ocupação para mulheres em situação de violência do Movimento de Mulheres Olga Benário. Ela explica que para garantir o funcionamento da Casa, o movimento prestará serviços de assistência interdisciplinar e atendimento humanizado às mulheres com o engajamento de advogadas, psicólogas e assistentes sociais voluntárias. “Além disso, pretendemos criar coletivamente um espaço vivo, acolhedor e arrojado com saraus, brechós, cursos de formação, cozinha solidária e biblioteca comunitária”.

A nova sede foi conquistada após duas ocupações anteriores e é agora um imóvel cedido pela Secretaria de Patrimônio da União no DF (SPU-DF).

Apesar de localizada na Asa Sul, área central de Brasília, Thais Oliveira ressalta que “a Casa Ieda nasceu na periferia de Brasília – nas chamadas RAs, Regiões Administrativas. O intento do Movimento de Mulheres Olga Benário é que a ocupação seja um ponto de intersecção de lutas populares de todo Distrito Federal e entorno, o centro geográfico e estratégico do Brasil”.

“Entendemos a Casa como um espaço participativo por dignidade, esperança e transformação, pretendemos nos integrar à comunidade de forma ativa e orgânica com muito trabalho de base, com o intento de nos tornarmo-nos uma referência, prestando atendimentos de qualidade que possam ser um ponto de virada na vida das que chegarem até nós, com atividades audazes e parcerias sólidas com outras organizações como ONGs, coletivos, sindicatos e universidades que partilhem de nossa luta comum pela emancipação das mulheres”, reforça.

O Movimento Olga Benario, reconhecido por suas ações em defesa das mulheres em todo o país, destaca a importância da Casa Ieda, que surgiu na capital em 2022 em resposta à crescente violência contra as mulheres no Distrito Federal e entorno. O coletivo está mobilizando voluntárias para colaborar com a manutenção do espaço. Psicólogas, assistentes sociais e advogadas estão sendo convidadas a oferecer apoio voluntário, enquanto a comunidade também pode participar de mutirões de reforma e limpeza.

Em outubro de 2022 e em outubro de 2023, o Movimento ocupou dois imóveis no Distrito Federal. O segundo despejo aconteceu por ordem da Administração Regional do Guará. Sob chuva, o grupo presente na casa teve que sair às pressas, levando consigo roupas, pertences pessoais e alguns alimentos. Camas, colchões, travesseiros, eletrodomésticos e outros itens foram colocados em um caminhão e removidos pela administração.

De acordo com Thais, ambos não cumpriam função social há mais de 10 anos, e serviam apenas à especulação imobiliária. “Nas duas vezes, sofremos reintegração de posse por parte do GDF, mas, até que fôssemos retiradas, tivemos muita resistência da militância e apoiadores. Na primeira ocupação, sofremos reintegração com toda truculência policial com que se trata os movimentos sociais”.


Foto: Donavan Sampaio/JAV-DF

Uma das coordenadoras foi inclusive presa, e sua soltura só foi possível graças à mobilização das ativistas. “Na segunda ocupação, igualmente com muita resistência, conseguimos uma mesa de negociação com o GDF, abrindo a possibilidade de conquistarmos nosso espaço definitivo. Desocupamos em um grandioso ato, com muito apoio de outras forças políticas e com o plano de seguirmos em luta até que a promessa saísse do papel”, afirma Thais Oliveira.

Violência contra mulheres no DF

Essa semana ocorreu o 12º caso de feminicídio do DF. Juliana Barboza Soares morreu após ser atropelada três vezes pelo ex-companheiro e pai de sua filha de cinco anos na data em que a vítima comemorava o aniversário de 34 anos. A mãe e a filha de Juliana também foram atingidas pelo carro, mas sobreviveram e, em seguida, encaminhadas para o hospital.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) indicam que houve um aumento de 4,5% nos crimes de violência doméstica no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram registradas 9.795 ocorrências, enquanto em 2023 o número era de 9.370 casos.

As regiões administrativas com os maiores índices desse tipo de crime nos primeiros meses de 2024 foram Ceilândia, com 1.360 casos, Samambaia, com 797, e Planaltina, com 784 registros. O Lago Sul destacou-se pelo maior aumento percentual, registrando um crescimento de 77% nas ocorrências em relação ao primeiro semestre de 2023, passando de 26 para 46 casos.

Homenagem à Ieda Santos

A 13ª ocupação do Movimento Olga Benário recebeu o nome de Casa Ieda Santos Delgado, em homenagem à militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) durante a ditadura militar. Ieda formou-se em ciências jurídicas e sociais pela Universidade de Brasília (UnB) em 1969.

Sua trajetória política, iniciada no movimento estudantil, levou à sua prisão e desaparecimento em abril de 1974, durante o regime militar. A Comissão Nacional da Verdade concluiu que Ieda foi torturada, assassinada e enterrada por agentes do Estado brasileiro.

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Editado por: Flavia Quirino
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