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ELEIÇÕES 2024

Brasil de Fato PB ouve analista político Flavio Lúcio sobre pedido de tropas federais e os impactos no cenário político eleitoral

“Foi um ato completamente inusitado e surpreendente porque estamos em plena campanha eleitoral”

12.set.2024 às 18h49
João Pessoa - PB
Redação

Reprodução - Foto: Internet

Em resposta às recentes investigações da Polícia Federal sobre a possível interferência de facções criminosas nas eleições municipais de João Pessoa, três candidatos a prefeito – Luciano Cartaxo (PT), Marcelo Queiroga (PL) e Ruy Carneiro (Podemos) – uniram forças para solicitar o reforço de tropas federais durante o pleito. O pedido foi formalizado ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) nesta quarta-feira (11), um dia após a deflagração da Operação Território Livre.

A operação, realizada no bairro São José, apura crimes eleitorais como o aliciamento violento de eleitores e a atuação de organizações criminosas. Durante as buscas, foram apreendidos 35 mil reais em espécie, documentos pessoais, contracheques de servidores municipais e aparelhos celulares.

Em coletiva de imprensa, os candidatos expressaram preocupação com a segurança dos eleitores. “Não podemos permitir que João Pessoa fique refém do crime organizado”, declarou Cartaxo. Marcelo Queiroga destacou a necessidade de tropas federais para garantir a segurança, afirmando: “Somos adversários, mas não inimigos. Precisamos garantir a integridade do processo eleitoral”.

Enquanto isso, o atual prefeito e candidato à reeleição, Cícero Lucena (PP), questionou o pedido dos adversários, afirmando que o Tribunal Eleitoral deve ter sua autonomia respeitada e criticou o que chamou de "festival de preconceito e mentiras". Ele lamentou que as discussões não estejam focadas em propostas para o futuro da cidade.

O jornal Brasil de Fato PB conversou com Flávio Lúcio, professor de história da UFPB e analista político, que trouxe importantes considerações sobre o caso. Ele destacou a complexidade do cenário político local, apontando como questões de segurança pública, particularmente as relacionadas ao tráfico de drogas, são pontos cruciais e que devem ser tratados com precaução para não se tornarem ferramentas de ataques na campanha eleitoral. Ele também frisou a importância de observar os desdobramentos dessas alianças políticas, que podem ter efeitos não só nas eleições atuais, mas também nas de 2026, quando novas articulações deverão ganhar força.


Reprodução / Foto: Internet

BdFPB: O senhor tem acompanhado as acusações de envolvimento do atual prefeito com grupos relacionados ao tráfico de drogas?

Fávio Lúcio: Como morador de João Pessoa, eu posso dizer que o tráfico de drogas e os problemas referentes a isso, a ocupação e o domínio sobre certas comunidades, não são, em João Pessoa, maiores do que em qualquer outra cidade do mesmo porte. 

Então, esse é o primeiro fato a ser registrado. É de conhecimento da população que há problemas nessas comunidades em que o tráfico entrou e, de certa forma, exerce algum controle. Eu acredito que a grande questão importante deste debate atual, levantado pelo candidato Ruy Carneiro, que foi do PSDB e hoje é do Podemos, vem sendo pautada desde o início da campanha.

Existiram algumas operações da Polícia Federal aqui em João Pessoa que, de certa forma, também abriram brechas para se fazer uma associação, desde o começo da campanha, como eu disse, entre a família do atual prefeito, em função de telefonemas e contatos que a filha do prefeito teria feito com grupos ou indivíduos ligados ao tráfico. No entanto, até agora, não há comprovação de qualquer tipo de envolvimento da família do prefeito com o tráfico.
Como eu disse, se existiu algum contato, tem a ver com um problema de João Pessoa em geral. A prefeitura e os governos têm que estabelecer algum tipo de negociação com essa turma.

Mas, enfim, ainda não há nada definido ou estabelecido. O secretário de Segurança Pública do Estado deu entrevistas nesta quarta-feira (11), em João Pessoa, em várias rádios, declarando que, segundo as investigações da Polícia Civil, não há nenhuma conclusão e não há nenhum tipo de restrição de circulação dentro dessas comunidades. Não sei até que ponto isso pode ser considerado plenamente correto, mas, enfim, é uma declaração oficial. Também não vou contestar porque não tenho como — eu tenho que acreditar na palavra de alguém que é responsável pela segurança pública do Estado.


Flávio Lúcio / Foto: Internet

BdFPB: Qual a sua avaliação da declaração conjunta dos três candidatos – que estão em planos políticos divergentes – – na disputa pela prefeitura de João Pessoa?

F.L: A grande questão que eu levanto é a seguinte: o que foi feito hoje foi um ato completamente inusitado e surpreendente, porque estamos em plena campanha eleitoral, a menos de um mês da eleição. Três candidatos — um deles do PT, o outro do PL, o ex-ministro Marcelo Queiroga, juntamente com Ruy Carneiro, que é deputado federal e pertence a um grupo tradicionalíssimo da direita paraibana — resolveram se juntar para fazer uma declaração conjunta pedindo tropas federais. Ou seja, me parece que isso já é uma antecipação de uma aliança que pode acontecer no segundo turno.

As pesquisas estão mostrando Cícero Lucena (PP) bem à frente dos três: a última pesquisa da Quaest aponta 54%, e a soma dos três outros candidatos não chega a 35%, uma diferença de quase 20 pontos percentuais entre a soma dos três candidatos e a votação do atual prefeito.

Então, na minha opinião, existe esse esforço para tentar fazer com que o segundo turno aconteça aqui em João Pessoa, pautando uma discussão que é problemática, mas que, até hoje, não me parece possível associar o atual prefeito a qualquer grupo de traficantes. Não acho que isso seja possível, correto ou verdade.
Agora, é estranho porque já há uma tendência de olho em 2026. Em João Pessoa, assim como em Campina Grande e outras cidades, existe uma articulação em curso que tenta fortalecer a candidatura do atual senador Efraim Filho, do União Brasil. Ele foi eleito com boa parte dos votos bolsonaristas e tentou ser o candidato de Bolsonaro em 2022, mas ambos tentaram uma aproximação que foi repelida por Bolsonaro.

No entanto, em 2026, é bastante provável que essa aliança se consolide e que Efraim Filho se desloque para a direita. Ele continua sendo crítico do governo Lula na Paraíba. Observando suas declarações, e como ele tem votado no Congresso, além das nomeações de cargos que ele tem feito aqui, a tendência é que, quanto mais se aproxima da eleição, mais ele se afasta do governo e assume uma posição de liderança deste bloco conservador aqui na Paraíba.

BdFPB:  No conjunto destas proposituras, qual seria a tendência com maior compatibilidade com o presidente Lula?

F.L.: Acredito que a ala centro-esquerda deva apoiar Lula, então acho que o governador João Azevedo, e o candidato que ele apoiar, provavelmente seguirá com Lula. Não restará opção para o bloco do qual Ruy Carneiro faz parte, a não ser apoiar Bolsonaro ou o candidato que Bolsonaro apoiar.
É isso que está em discussão, o efeito político disso. Trata-se de uma aliança branca… estamos no primeiro turno. Caso Ruy Carneiro vá para o segundo turno — na minha opinião, ele é o único candidato com alguma viabilidade de derrotar Cícero Lucena, apesar de toda a dificuldade eleitoral que enfrentam — ele parece ser o único com viabilidade.

Então, já me parece uma antecipação de uma aliança que deve acontecer, caso haja segundo turno, em torno da candidatura de Ruy Carneiro. É um esforço para fortalecer Ruy pois eles compraram o discurso que ele defende até agora, validando e ajudando a pautar esse debate, o que tende a favorecer sua candidatura, que foi quem, inicialmente, levantou essa questão.


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Editado por: Cida Alves
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