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Defesa da educação

Seminário do Sinpro aborda capacitismo e visão médica da deficiência na educação da rede pública

Durante palestra, especialistas abordaram sobre os problemas na educação inclusiva na rede pública do DF

03.ago.2024 às 12h31
Atualizado em 05.ago.2024 às 12h31
Brasília (DF)
Rafaela Ferreira

Sinpro DF - Foto: Rafaela Ferreira/Brasil de Fato DF

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) realizou nos dias 2 e 3 de agosto, o seminário “Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva” na sede da entidade, em Brasília. De acordo com o sindicato, a discussão faz parte de uma campanha por mais investimento na educação inclusiva, diante do atual cenário de turmas superlotadas, falta de monitores, de professores e orientadores educacionais no quadro efetivo, do desmonte das salas de recurso. Com isso, o evento foi um instrumento de luta em defesa da educação inclusiva no DF.

Segundo o sindicato, atualmente, quase todas as turmas nas escolas públicas do DF têm estudantes da educação inclusiva. Com isso, o seminário teve como objetivo fomentar o debate dentro das escolas e aprimorar a atuação dos profissionais do magistério para enfrentar problemas graves que têm sido identificados.

Para Claudio Antunes, da Secretaria de Políticas Educacionais do Sinpro, o cenário na Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) é preocupante, especialmente nas salas de recursos. Ele ressaltou que, apesar da recente nomeação de três professores pelo Governo do Distrito Federal (GDF), a falta de profissionais na rede pública ainda é um desafio.

“Apesar da nomeação ser importante, não supre nem metade do que precisamos. Nas salas de recursos, há falta de professores interessados em atuar nessa frente. Para o sistema funcionar, precisamos, na regência, de 23 mil professores. Mesmo com a contratação, ainda teremos 15 mil professores em regime temporário,” explicou Antunes.

No sábado, a programação contou com um debate sobre as problemáticas na rede pública e o capacitismo, destacando como as expressões capacitistas usadas no dia a dia e a visão biomédica sobre a deficiência na sociedade podem ser um impeditivo para a educação inclusiva.

:: Renovado, programa para pessoas com deficiência pretende 'dar basta' ao capacitismo e ampliar acessos ::

Além da escassez de profissionais, um dos pontos destacados durante o evento foi o uso de palavras capacitistas no dia a dia. Andréa Medrado, colunista do Brasil de Fato DF, ativista e membro do grupo Pitt-Hopkins Brasil, ressaltou que o capacitismo é uma questão estrutural e que todos estão suscetíveis a reproduzi-lo, seja de forma consciente ou inconsciente.

“Presumem que minha filha não entende nada por não falar. O capacitismo pode se manifestar em pressupostos inconscientes e conscientes, como o uso de palavras no diminutivo. Essa infantilização afeta as pessoas. Ninguém está imune a reproduzir o capacitismo, que está vinculado à questão de poder sobre os corpos, assim como outras opressões; ele é estrutural,” afirmou Medrado.

Ela também destacou que as palavras e termos são políticos, e, portanto, é essencial usá-los corretamente. “Ainda vejo muitas matérias da Secretaria de Educação com palavras inadequadas. O capacitismo começa daí, já que esses termos vêm carregados de conotações pejorativas e reforçam o olhar biomédico sobre a deficiência,” acrescentou.

Visão médica na educação

Durante o seminário, também foi abordado que, enquanto a escola deve ser um espaço de educação, o modelo biomédico tende a tratar a deficiência como um problema a ser corrigido, o que pode criar barreiras para a inclusão escolar. Andréa explica que a ideia biomédica cria barreiras na educação escolar, porque cria a ideia de que existem estudantes incapazes.

Alexandre Mapurunga, diretor de Políticas de Educação na Perspectiva Inclusiva do Ministério da Educação, explicou que, a preocupação é que, muitas vezes, as soluções para os problemas enfrentados na educação inclusiva vem revestida de outras perspectivas que olham a pessoa com deficiência através do chamado "modelo de normalização". "É uma forma que não enxergam uma diversidade como um valor, e sim como um problema", explica Mapurunga.

“A educação inclusiva tem a obrigação de educar a todos sem diferenciação, mas também de proteger os estudantes com deficiência de qualquer tipo de discriminação. O conceito de capacitismo é uma palavra-chave no contexto de discriminação, afirmou Mapurunga. Ele ainda destacou que a educação não deve ser reduzida a um espaço de normalização ou cura, mas sim valorizada como um ambiente que reconhece e respeita a diversidade humana.

“A política de educação inclusiva é contra-hegemônica. Não podemos desvincular a educação inclusiva da educação emancipatória. As pessoas com deficiência não precisam se normalizar para ter direito à educação,” concluiu Mapurunga.

O seminário também contou com uma apresentação cultural do artista Felipe Costa e do DJ Marola. 


Apresentação cultural durante seminário / Foto: Rafaela Ferreira/Brasil de Fato DF

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Editado por: Márcia Silva
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